FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

27 de março de 2013

LEGAL !!!
Animais terão de ser esterilizados por empresas e doados no prazo de um ano.


AL aprova projeto que proíbe aluguel de cães para segurança patrimonial.

          Parte da galeria da Assembleia Legislativa ficou cheia de representantes de entidades de defesa dos animais, que viram a aprovação, nesta terça-feira, do projeto de lei 462/2011, que proíbe o aluguel de cães para fins de segurança patrimonial. Dentro de um ano, animais alugados serão doados.
          “Está proibido o aluguel ou arrendamento de cães para segurança. O animal doméstico é companhia para o ser humano. A crueldade de fazer o animal um trabalhador mais barato, não pagando 13º, aviso prévio e fundo de garantia, tira o emprego de um trabalhador profissional de vigilância. Quando você treina o cachorro para ser cão de guarda e o isola, ele vem com todo o instinto da sua ferocidade punitiva”, analisou o deputado Paulo Odone (PPS), autor da proposta.
          As empresas terão o prazo de um ano para finalizarem os contratos com as firmas de segurança. Até lá, a lei recomenda que os cães de guarda sejam esterilizados e identificados. A Secretaria de Defesa dos Animais de Porto Alegre vai ajudar o Estado a destinar, através de doação, os animais. No Rio Grande do Sul, conforme Odone, apenas uma empresa aluga 2,7 mil cães.

(Por Thiago Buzatto / ALRS / CP)

*** Da mesma forma, é ilegal manter animal preso, amarrado, cercado, etc. em obras, sem qualquer assistência, abrigo, água, comida e, quando doentes, são deixados à morte, porque "não querem gastar com veterinário". Quando morre um, logo trazem outro, para ficar no mesmo círculo vicioso até a morte. NÃO SE OMITA, DENUNCIE !!! Pegue o endereço correto e dirija-se à delegacia e faça o BO. E não saia de lá sem o BO. Pegue uma cópia, sempre. Ah! Se for possível, faça fotos e cite alguma testemunha para o depoimento. Eu sei, "ninguém quer se incomodar", mas sem se incomodar ninguém muda nada nesta vida. Depois, não fique reclamando de que "tá tudo errado". É lógico, se o certo não for feito, tudo o mais vai ficar errado.

26 de março de 2013

TOUREIRO ARREPENDIDO

          Esta foto incrível marca o fim da carreira do toureiro Alvaro Munera. Ele entrou em colapso no meio de uma luta quando chegou a hora de matar o touro. Ele passou a ser um adversário de touradas. Mesmo gravemente ferido pelas espadas, o touro não o atacou.
          Munera explica este momento: "E de repente, eu olhei para o touro. Ele tinha essa inocência que todos os animais têm em seus olhos, e ele olhou para mim como uma contestação. Era como um grito de justiça, no fundo, dentro de mim. Eu o descreveria como sendo uma oração - espero que tenha me perdoado. Eu me senti a pior merda na Terra."

(Postado em Strange)

25 de março de 2013

PSEUDOCIÊNCIA

Conheça quais são os testes em animais e suas alternativas

(Por Patricia Tai, da Redação)


Tipos de uso de animais em testes:

          Animais, incluindo coelhos, gatos, porquinhos-da-índia, camundongos, ratos, entre outros, têm sofrido até a morte em uma variedade de testes de rotina feitos pela indústria de cosméticos. Segue abaixo alguns dos tipos de testes mais comuns:

- Toxicidade de dose repetida:

Este teste avalia se o uso repetido de uma substância é tóxica a longo prazo. Coelhos ou ratos são forçados a comer ou inalar um ingrediente de cosméticos, ou tê-lo esfregado na sua pele raspada todos os dias durante 28 a 90 dias e, depois, são mortos.

- Toxicidade reprodutiva:

O teste em questão avalia se o uso de uma substância pode ter efeitos na fertilidade, no comportamento sexual, no nascimento e no crescimento dos jovens. Coelhas e ratas grávidas são alimentadas à força com um ingrediente de cosméticos e, em seguida, mortas junto com seus bebês ainda em seus ventres. Tais testes levam um longo tempo e utilizam milhares de animais.

- Toxicocinética:

Este avalia a forma como uma substância é absorvida, distribuída, metabolizada e excretada pelo organismo. Coelhos ou ratos são forçados a consumir um ingrediente antes de serem mortos, e seus corpos são dissecados em seguida e seus órgãos examinados, para que seja visto como o ingrediente foi distribuído em seus corpos após a ingestão.

- Teste de sensibilização da pele:

Este teste determina se uma substância tornará cada vez mais a pele inflamada e se produzirá coceira a cada vez que for usado. Um ingrediente de cosméticos é esfregado na pele raspada de cobaias e em orelhas de ratos para ver se eles têm uma reação alérgica. Em seguida, são mortos.

- Teste de carcinogenicidade:

Um carcinógeno é uma substância que causa câncer ou aumenta a probabilidade de alguém desenvolver a doença. Para avaliar isso, os ratos são alimentados à força com um ingrediente de cosméticos por dois anos para ver se eles desenvolvem câncer, e depois disso, são mortos.

          Embora os exemplos acima tenham mencionado a realização em certos animais, isso não restringe a aplicação sempre às mesmas espécies; onde se lê “ratos”, pode-se entender “coelhos”, ou “gatos”, por exemplo, pois o uso das espécies varia.

Quais são os métodos substitutivos?

          É fato – e a Ciência também tem reconhecido – que há métodos substitutivos, mais baratos e mais confiáveis que os testes realizados em animais, muitos dos quais já estão sendo substituídos.
          Estes métodos modernos são mais relevantes para os seres humanos e verificou-se que eles têm melhor eficácia em prever reações do que os tradicionais e ultrapassados testes em animais.
          Por exemplo, para avaliar o potencial de causar irritação na pele, podem ser utilizadas alternativas como a epiderme humana reconstituída. Os ensaios que utilizam pele humana doada de cirurgias plásticas provaram ser mais eficazes do que os cruéis testes em peles de coelhos.
          Modelos também existem e podem ser utilizados para substituir os experimentos para testar a irritação dos olhos nos animais. Os efeitos de sensibilização da pele podem ser previstos a partir do exame de proteínas “in vitro”, em um tubo de ensaio), e a fototoxicidade também pode ser avaliada com um teste baseado em células.
          Além disso, as empresas podem provar que os seus produtos são seguros, utilizando ingredientes já estabelecidos. Há, por exemplo, quase 20 mil ingredientes no banco de dados da União Européia, com informações disponíveis sobre dados de segurança comprovados.

(Publicado por ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

õUm breve estudo de como tratar na Delegacia de Polícia para denunciar maus-tratos a animais e obter o TC ou o BO(*) ö

          Caso você veja ou saiba de maus-tratos (ex.:manter animal trancafiado em locais pequenos ou mantê-lo permanentemente em correntes; envenenamento de animal; manter o animal em lugar anti-higiênico; golpear, mutilar um animal; utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse; agressão física a um animal indefeso; abandono de animais; não procurar um veterinário se o animal adoecer etc. - (ver art. 3º do Decreto Federal 24.645/34), não pense duas vezes: vá à delegacia mais próxima para lavrar boletim de ocorrência ou, na dúvida, no receio, compareça ao Ministério Público Estadual para orientar-se com o Promotor de Justiça (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente – em SSCaí: (51) 36351299). A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32 da Lei Federal n.º 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais).

          Preste atenção a esta dica: leve com você, por escrito, o número da lei (no caso a nº 9605/98), com o art. 32, porque em geral a autoridade policial nem tem conhecimento dessa lei, ou baixe pela internet a íntegra da lei para entregá-la na Delegacia.

          Assim que o Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial ou lavrar um Termo Circunstanciado. Se se negar a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o de que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). Leve esse artigo também por escrito.(**)

          Se houver necessidade, peça para falar com o(a) Delegado(a). Faça valer os seus direitos, exija falar com o(a) Delegado(a), que tem o dever de te atender e o dever de fazer cumprir a lei, principalmente porque são todos funcionários públicos.

          O Código de Defesa do Consumidor, art. 6º, inciso VII, garante o acesso do consumidor “aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patromoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados”.

          Diga que no Brasil os animais são “sujeitos de direitos”, vez que são representados em Juízo pelo Ministério Público ou pelos representantes das sociedades protetoras de animais (§3º, art. 2º do Decreto 24.645/34) e que, se a norma federal dispôs que eles são sujeitos de direitos, é obrigação da autoridade local fazer cumprir a lei federal que protege os animais domésticos.

          Se te for negado o atendimento ou a lavratura do BO, se estiveres acompanhado de alguém, este alguém será tua prova testemunhal para encaminhar uma queixa ou à Corregedoria da Polícia Civil, ou diretamente ao Ministério Público Estadual, ou ao Secretário da Segurança Pública do RS. (Tentam, muitas vezes, dizer que lá não é o local adequado, que tens de procurar um(a) protetor(a) de animais, mas um(a) protetor(a) não tem essa autoridade, de intimar para depoimento, entrar no local para tirar fotos ou outros meios de constatação, etc. O trabalho é da polícia e ponto. Os(As) protetores(as) não são da polícia, não são “profissionais” da proteção, pois isso não existe, não têm “carteirinha”, nem nada disso. Vão fazer exatamente o que cada um pode fazer: DENUNCIAR !!!).

          Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que abandonou o animal, laudo ou atestado veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar tanto na Delegacia, quanto no MP.

          SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO. Sabe por quê? Preste atenção: O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo 1º que: “Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado”; e, em seu artigo 2º - parágrafo 3º, que : “Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais”. (Viram? Não são só os(as) protetores(as)). Logo, uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, ou elaborado o Termo Circunstanciado, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura da competente ação, onde o autor da ação será o Estado. (A autoridade policial NÃO PODE revelar o autor da denúncia e ponto.)

          Se o crime for contra Animais Silvestres (Animal Silvestre: são todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais - fonte: www.renctas.org.br, e-mail: renctas@renctas.org.br), pode também dar ciência às autoridades policiais militares (Brigada Militar: Fone 190) e IBAMA (Tel: 0800618080 - "Linha Verde").

          Uma outra dica também muito importante: Você sabia que as Associações de Bairro representam uma força associativa que pode provocar as autoridades na tomada de atitudes concretas em prol da comunidade?  Pois é, existe uma Lei de n.º 7.347,de 24.07.85, que confere a essas associações, qualificadas como entidades de função pública, ingressar em juízo na proteção dos bens públicos para preservar a qualidade de vida, inclusive com mandado de segurança (Constituição Federal, art.5º, LXX, "b") para a preservação desses bens e, como a fauna é um patrimônio público, essa associação tem legitimidade para isso. Portanto, se o seu bairro estiver organizado em Associação, procure-a e peça que alguém o acompanhe até a Delegacia ou ao MP.

          O que fazer quando presenciar maus-tratos ou ver cavalos ou burros doentes, magros? Informe-se melhor acessando os sites brasileiros totalmente destinados aos equinos, à sua proteção e defesa:

Obras e artigos consultados:

Direito dos Animais, de Laerte Fernando Levai;
Direito dos Animais, de Diomar Ackel Filho;
Constituição Federal/88;
Código Penal;

(*)TC = Termo Circunstanciado: os delitos passíveis de TC são aqueles cujas penas são inferiores a 1 ano, consoante a Lei nº 9095/95. Os demais crimes capitulados no Código Penal e leis esparsas, com pena acima de 1 ano, são registrados em Boletim de Ocorrência.

(**) RECLAMAÇÕES, QUEIXAS E SUGESTÕES SOBRE A ATIVIDADE POLICIAL:
Ouvidoria da Polícia Civil ou da Secretaria da Segurança Pública.


Maria Cristina Azevedo Urquiola – Advogada - SP

(Editado por mim - fiz um resumo bem consistente.)

*** Aqui no RS existe o Batalhão Ambiental da Brigada Militar, mas em poucos municípios. Nos municípios onde não têm, deve-se acionar a Brigada Militar, pois esta tem a responsabilidade de atuar onde não tem o referido Batalhão. Sempre perguntar, ao ligar ou comparecer pessoalmente, o nome do brigadiano que atendeu. É uma segurança. Não pode haver recusa para o atendimento.

*** Dica: Ao presenciar maus tratos, como por exemplo, ao passar na frente de uma casa, ou de várias casas, ao ver maus tratos, crueldade com um animal, ou sua morte, ir à Delegacia e registrar. Se o caso for de permanência do animal em sofrimento, sem água, sem comida, sem abrigo, doente, etc., ir à Delegacia e registrar, sempre levando o endereço correto, não sendo necessário saber o nome do morador ou do causador do crime. Se o crime estiver acontecendo naquele momento, como por exemplo, um carroceiro batendo em seu cavalo, ou pior do que isso, chamar a Brigada Militar, porque o crime está acontecendo naquele momento. É só não deixar de denunciar, porque tu podes te tornar cúmplice de um crime. A omissão também é crime. Não reclama dos outros, faça o que tiver de fazer. E sempre pergunta o nome do policial que te atendeu. É uma segurança. Lembrem-se: as protetoras não são policiais, os policiais é que têm de fazer investigação, flagrantes de crimes, etc. Certo???

Os 5 maiores mitos sobre os gatos

Amado por uns e nem tanto por outros, os felinos são cercados de histórias.


(Foto: Divulgação)

          Pouco tempo atrás a Volkswagen sofreu represália por conta de um comercial que insinuava que gato preto dá azar e é melhor estar prevenido. Pois bem. Esse não é o único mito acerca dos bichanos e muitos deles são injustos.
          Gato preto não dá azar, assim como os gatos não tem sete vidas ou detestam água. Veja alguns dos principais itens que envolvem os gatos e desmistifique essa figura simpática.

1 – Gatos não gostam de banho (mito!).
Existem algumas raças e temperamentos de felinos que gostam e até procuram por torneiras abertas, pias e vasos sanitários para se refrescar ou até brincar.
Os gatos passam cerca de 30% da vida se limpando, se lambendo, e por isso, é considerado um animal tão limpo. Mas isso não quer dizer que não goste de água. Se você acostumar seu bichano com a água, a hora do banho será um prazer.

2 – Gatos têm sete vidas (mito!).
Embora muitos quisessem que eles tivessem várias vidas, eles têm apenas uma e geralmente bem longa. Um gato vive em torno de 15 anos se bem cuidado e não sofrer com nenhuma doença inesperada. Por isso, cuide bem do seu animal para que ele aproveite muito bem a única vida que ele tem.

3 – Gatos enxergam no escuro (mito!).
A verdade é que eles têm a visão seis vezes melhor do que a dos seres humanos, além disso, sua pupila se dilata e se retrai de modo que a luz entre e ele enxergue melhor. Sua audição também é extremamente sensível, chegando a 65 Khz enquanto dos humanos não passa de 20 Khz. Isso pode confundir com o fato de enxergarem no escuro, mas não. O que acontece é que o gato tem maior percepção no escuro.

4 – Gatos provocam alergias e transmitem toxoplasmose (mito!).
Não. Os gatinhos não provocam alergias em crianças ou doença para gestantes. Estudos médicos comprovam que a convivência com gatos proporciona para as crianças um menor risco de desenvolver alergias ao longo da vida. Caso seu filho tenha alergia ou asma, procure ajuda de um profissional, mas o culpado, definitivamente não é o felino, já que alguns médicos indicam o contato com animais. A temível toxoplasmose é outro mito quando relacionado ao medo das gestantes. Primeiramente, o gato deve ser portador do parasita (somente cerca de 1% de gatos no mundo). Em seguida, a mulher grávida tem de deixar a caixinha de areia do animal sem limpar por aproximadamente três dias, além ter contato físico com o coco do animal e levar a mão suja à boca. Ou seja, não é algo que pode acontecer com qualquer um ou com frequência. Falta de higiene em casa não pode ser considerada culpa do gatinho.

5 – Gatos caem sempre em pé (mito!).
Os gatos caem em pé se a distância mínima for de 60 centímetros para que ele consiga se virar a tempo. Independente da altura, o tempo da queda deve ser suficiente para que o gato vire e se prepare para a queda amortecendo o corpo. Mesmo assim, isso não quer dizer que ele pode cair de qualquer altura, podendo se machucar gravemente ou até morrer. Cuide do seu gato, pois eles são muito curiosos. Caso more em apartamento, coloque telas de proteção para evitar qualquer acidente.


Bianca Pissardo

22 de março de 2013

Evoluir - Chorar e agir pelos animais.


          Sabemos que existem pessoas que lamentam muito tudo o que acontece de ruim com os animais. Chegam mesmo às lágrimas ao verem imagens ou vídeos, feitos para a conscientização, que exibem as crueldades feitas pelos humanos. Mas só lamentar não resolverá absolutamente nada para os torturados e muito menos para as pessoas que alegam que ficam muito mal ao constatarem as verdades cruéis que lhes são mostradas, vez por outra.
          Tenho refletido bastante acerca das pessoas que “não querem ver porque sofrem”. Será que nunca lhes passou pela cabeça que muito pior é o sofrimento sentido pelo animal? Não poderiam, ao menos, utilizar essa grande sensibilidade para proteger àqueles, que não conseguem se ajudar? Não dói mais saber e nada fazer? Por que não tentar ajudar de alguma forma? Existem várias maneiras de ajudar estes seres indefesos.


          Quando divulgamos atos cruéis não queremos provocar desconforto e/ou tristeza às pessoas, e sim, conscientizá-las, procurar que a enorme sensibilidade humana haja conosco no sentido de auxiliar os poucos ativistas que muito têm feito para que o ser humano evolua,ao tentarem que a verdade chegue a todos de várias formas, para que os mais sensíveis abracem esta causa tão sofrida e ajudem a terminar com a exploração e o descaso com que são tratados todos os animais do planeta.
          Não há nesta “grande casa” uma só espécie de animal que seja tratada com dignidade e respeito, todas são submetidas a algum tipo de crueldade. A lista dos horrores a que são submetidos todos os animais é tão grande que daria para escrever diversos livros.
          Muitos cientistas renomados já provaram que os animais têm sentimentos como nós, têm inteligência, e também dão provas de solidariedade como nós deveríamos fazer sempre, além de serem desprovidos dos sentimentos condenáveis que nós, humanos, provamos ter ao longo dos séculos.


          Então, por que não podemos abafar um pouco nossa dor para que possamos agir em favor de tão belas criaturas? Que maior felicidade poder haver em poder olhar o mar, a terra e o céu sem medo de sentir as gotas de sangue que hoje escorrem de todo o planeta? Tenho certeza de que estamos perdendo valiosos aliados na luta contra a opressão causada ao animal por causa do medo da dor. Por isso, peço a todos os que possuem sensibilidade, amor e desejo de justiça, que revejam seus conceitos, que avaliem o sofrimento dos animais, que os vejam como são, adoráveis crianças perdidas num mundo egoísta e de mando ganancioso, e que por isto mesmo, merecem que soframos e lutemos por eles, para que possamos juntos, destruir os grilhões que fazem da vida dos animais um verdadeiro inferno na terra!

Fátima Borges

(Postado por Família Amigos dos Animais)

21 de março de 2013

Cosméticos: Acabem com a crueldade!


Enquanto a Europa proíbe a venda de Cosméticos testados em animais, os diretores da LUSH e da Humane Society International pedem a indústria de beleza brasileira para que acabem com a crueldade dos cosméticos.

          SÃO PAULO (25 de fevereiro de 2013) - Enquanto a União Europeia se prepara para proibir a venda de novos cosméticos testados em animais no dia 11 de março, o Co-Fundador e Diretor da LUSH Cosméticos Mark Constantine e Andrew Rowan, Diretor e Presidente da Humane Society Internacional, um dos maiores grupos de proteção animal do mundo, escreveram uma carta aberta para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e associações similares no mundo para pedir a indústria global de cosméticos para que acabem com a experimentação animal de uma vez por todas.
          Embora os testes de cosméticos em animais tenham sido proibidos na Europa desde 2009, as diretrizes do governo brasileiro para avaliação de segurança dos cosméticos continuam a enfatizar testes em coelhos, roedores e outros animais. Isso inclui a exigência de testes em animais caso-a-caso para cosméticos acabados, uma prática abandonada na maioria dos países há muito tempo.
          Há anos LUSH e HSI tem feito campanhas para acabar com testes em animais. LUSH, que tem mais de 800 lojas em 51 países, inicialmente lançou uma política rigorosa "sem testes em animais" em 1991, fazendo com que se tornasse uma referência de empresa de cosméticos com ética e compaixão. A HSI liderou uma campanha intensa para implementar a proibição de vendas de cosméticos testados em animais na União Europeia, e lançou a campanha global Liberte-se da Crueldade em abril de 2012 para acabar com testes de cosméticos em animais em todo o mundo.
          Em uma carta enviada ao presidente da ABIHPEC, João Carlos Basílio da Silva, e para associações industriais de cosméticos em todo o mundo, LUSH e a HSI pedem as empresas para que usem a proibição na UE como uma oportunidade para se tornar livre de crueldade. A carta diz: "No dia 11 de março vamos testemunhar um verdadeiro marco na história da indústria da beleza. O maior mercado mundial de cosméticos, a União Europeia, que já proibiu a experimentação animal para cosméticos dentro de suas próprias fronteiras, também irá fechar suas portas para a venda de cosméticos testados em animais em outros mercados. Esta proibição de venda traz consigo a voz dos consumidores: experimentação animal para cosméticos não é bem-vindo e precisa parar. Certamente isso deve sinalizar um ponto de virada para a indústria da beleza em todo o mundo para finalmente abandonar seus hábitos com relação aos testes em animais e a se comprometerem a ser livre de crueldade."
          "LUSH, Humane Society International e outras entidades tem incansavelmente feito campanhas para acabar com a crueldade na indústria de cosméticos. Ao longo dos anos temos ouvido varias desculpas das empresas de cosméticos  que se apegam à experimentação animal, ainda que essas desculpas são reveladas como sem valor e oportunistas."
          "Os testes de toxicidade em animais representam a ciência desatualizada; técnicas com décadas de idade, e que não podem garantir a segurança do consumidor. O futuro dos testes de segurança está nos métodos modernos baseados em biologia humana. Portanto, não há desculpa científica para testes em animais.Também existem milhares de ingredientes de cosméticos disponíveis que foram estabelecidos como seguros para utilização, o que significa que estes ingredientes não requerem novos testes. Uma infinidade de combinações permitem que empresas como a LUSH inovem a essência do seu conteúdo. Portanto, não há desculpa empresarial para testes em animais."
          "Testes em animais causam sofrimento inimaginável porque coelhos e outros animais tem  produtos químicos pingados em seus olhos ou espalhados em sua pele delicada. Os olhos inchados, assaduras na pele e lesões de órgãos são os segredos feios escondidos de uma indústria de beleza que tarda em avançar o fim dos testes em animais. Portanto, não há desculpa ética para a experimentação animal."
          "Centenas de empresas varejistas como a LUSH demonstram todos os dias que a produção de produtos de beleza ótimos, seguros e inovadores é inteiramente possível sem novos testes em animais. Assim como nós celebramos a mudança da UE para um mercado "livre de crueldade", pedimos que todas as empresas que ainda testam cosméticos em animais nos Estados Unidos, China, Brasil, Índia, Canadá, Coréia do Sul, Rússia e outros países: façam a coisa certa por favor e parem com o sofrimento dos animais. Mostre aos seus clientes que a beleza não é superficial, mostre que a beleza tem um coração. O fim da crueldade dos testes em animais para cosméticos está ao seu alcance. Faça! Já é o bastante."
          Para marcar a proibição histórica da venda de cosméticos testados em animais na UE, assine a declaração Liberte-se da Crueldade na hsi.org/becrueltyfree e ajude a HSI a acabar com o sofrimento dos animais para cosméticos no Brasil e no mundo.

FIM

Notas:

          A proibição da UE , a partir de 11 de Março de 2013, tornará ilegal a importação e comércio de cosméticos testados em animais em seu território, assim como os cosméticos que tiveram ingredientes testados em animais fora da União Europeia, após a mesma data. Portanto, a UE proíbe a venda, em seu território, de qualquer novo cosmético testado em animais.
          Humane Society International/Brasil, juntamente com seus parceiros, constitui uma das organizações de proteção animal mais importante do mundo. Por quase 20 anos, HSI vem trabalhando para a proteção de todos os animais através do uso da ciência, educação, conscientização e programas práticos. Celebrando os animais e confrontando a crueldade em todo o mundo - na Web em hsi.org/becrueltyfree.
          LUSH: Desde o estabelecimento, há 18 anos, LUSH Fresh Handmade Cosmetics tem sido impulsionada pela inovação e ética. Criadores de produtos de beleza pioneiros, como o banho de espuma balístico, banho de gelatina, barras de xampu sólidos e creme dental solido. LUSH foca seus produtos em ingredientes frescos como frutas e vegetais orgânicos. LUSH tem uma política rigorosa contra testes em animais e apoia o comércio solidario e iniciativas comerciais comunitárias. LUSH lidera a indústria de cosméticos no combate ao excesso de  embalagens, executando campanhas de sensibilização e desenvolvimento de produtos que possam ser vendidos "nus" para o consumidor sem qualquer embalagem. LUSH foi premiada com o Prêmio RSPCA Bom Negócio em 2006 e 2007, o prêmio Trailblazer 2006 PETA para o Bem Estar Animal e o prêmio "Empresa do Ano" do International Fund for Animal Welfare em 2010. LUSH tem atualmente 822 lojas em todo o mundo e está presente em 51 países, com fábricas em todo o mundo.


Helder Constantino
Gerente de Campanha, Liberte-se da Crueldade – Brasil

*** Viram? Consideram as protetoras de animais umas "doidas", que não têm o que fazer. Eu dou risada, porque trabalho bastante. Gentalha preconceituosa!!! Mas não estamos sozinhas. No mundo todo há "gente como a gente", só que há respeito, o que não acontece nesta cidade, nem das nossas "autoridades".

Um dia, com mais tempo, vou contar uma história pra vocês, que se passou numa Delegacia, do Brasil, obviamente, presenciada por uma protetora. Só não vou identificar a cidade, mas não é "lenda urbana", com certeza. Só pra vocês verem o que é o "ser humano", que se acha superior aos demais animais, de espécies diferentes. Me aguardem!!! É de rir ou de chorar, sei lá. Vocês decidem.

Nossos hábitos, nossas escolhas

          O livro “Comer animais” (Editora Rocco), de Jonathan Safran Foer, está longe de ser um manifesto vegetariano. Começa com a avó judia do autor, na Segunda Guerra, fugindo dos nazistas, nas florestas da Europa: ela comia para continuar viva, “até a próxima oportunidade de comer”. E prossegue com uma cativante reflexão filosófica sobre nossos hábitos e nossas escolhas. Nos Estados Unidos, 50 anos mais tarde, conta Foer, “comíamos o que nos agradava. Nossos armários estavam cheios de comida comprada por pura extravagância, comida de gourmet, mais cara do que valia de fato, comida de que não precisávamos. E, quando o prazo de validade vencia, jogávamos fora sem cheirar. Comer era um ato despreocupado”.
          O nascimento de seu filho fez Foer repensar a relação com os alimentos e com os animais, a partir de uma terrível autocrítica. Por certo que o equilíbrio ecológico é feito de predadores que se devoram uns aos outros. Mas o homem é o único predador que tortura suas vítimas: nós outros, ditos civilizados, achamos normal galinhas espremidas em gaiolas exíguas, bovinos, suínos e outros submetidos ao confinamento e práticas dolorosas antes da morte. Além do tormento moral, o desperdício: apesar da crescente escassez de recursos, diz Foer, “optamos por consumir menos de 0,25% dos alimentos comestíveis conhecidos no planeta”.


          John Gray, que escreveu “Cachorros de Palha” (Straw Dogs, Record), lembra que Darwin mostrou que somos como os outros animais. Mas o homem é um predador insuperável. A destruição do mundo natural não é o resultado do capitalismo global, da industrialização, da “civilização ocidental” ou de quaisquer falhas em nossas instituições: “É a consequência do sucesso evolucionário de um primata excepcionalmente rapace. Ao longo de toda a história e a pré-história, o avanço humano coincidiu com a devastação ecológica”. Em 1600, anota Gray, a população mundial era de cerca de meio bilhão: só na década de 1990, ela cresceu isso. Uma população aproximando-se dos oito bilhões só pode ser mantida devastando a Terra, com habitats selvagens usados para cultivo e habitação, florestas tropicais transformadas em desertos verdes, a engenharia genética produzindo colheitas cada vez mais abundantes extraídas de solos cada vez mais debilitados. Então, constata John Gray, “os humanos terão criado para si mesmos uma nova era, a Idade da Solidão, na qual pouco restará sobre a Terra além deles mesmos e do meio ambiente protético que os mantém vivos.”

(Postado em Anonymus Gourmet - clicrbs.com.br)

*** Pelo menos pra iniciar o pensamento.

19 de março de 2013

Aprovação do Projeto de Lei 462/2011, que proíbe o aluguel de cães no 
Estado do Rio Grande do Sul.


          Na década de 90 iniciou-se um oportunista negócio de empresas de vigilância que oferecem serviço de aluguel de cães de guarda. Não demorou muito para se perceber o quão lucrativa é esta modalidade de locação: um cachorro é alugado para trabalhar o dia todo ou jornadas pouco menores, em troca ganha comida e água - pode-se fazer uma analogia ao trabalho escravo. Os empresários lucram com estes animais e, pelo que vemos pelas cidades, não têm muito cuidado com seus "funcionários". São largados em terrenos insalubres, tomados por parasitas, sem a companhia de que todos os cães necessitam. Não bastasse tudo isto, muitas vezes estas empresas "esquecem" de alimentá-los - depoimentos de vizinhos comprovam todas as acusações. Há queixas de uivos durante a madrugada, cães encontrados mortos, infestação de pulgas e ratos; fora o compadecimento, a tristeza de simplesmente aceitar que esta prática sórdida seja permitida. Do ponto de vista social, o aluguel de um cão como vigilante retira do mercado de trabalho pessoas capacitadas para o serviço, visto que o cachorro não tem direitos trabalhistas, salário, não reclama. Apenas permanece lá, quase que invisível – um funcionário perfeito. Talvez muitas pessoas nunca tenham visto tal atrocidade, mas ela vem crescendo rapidamente. Na região metropolitana de Porto Alegre é uma constante. Construtoras contratam estas empresas e cães ficam em plena obra, ou em terrenos baldios, casas para alugar e assim por diante. São transportados pelas ruas das cidades dentro de gaiolas que sacodem, batem umas nas outras, é uma cena de terror. Caso na sua cidade esta picaretagem não tenha chegado, saiba que está se disseminando pelo país todo porque, como todos sabem, trabalho escravo é muito lucrativo. Não fique estanque, não espere chegar o momento em que, ao lado de sua casa, haja um cachorro abandonado e uma plaquinha de vigilância para tomar uma atitude.


Aos que não têm conhecimento, segue o projeto de lei:

"Proíbe a prestação de serviços de vigilância de cães de guarda com fins lucrativos no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

Art. 1º - Fica proibida a celebração expressa ou verbal de contratos de locação, prestação de serviços, de mútuo e comodato e de cessão de cães para fins de vigilância, segurança, guarda patrimonial e pessoal nas propriedades públicas e privadas no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.
§ 1º - Entende-se por infrator desta Lei o proprietário dos cães, o proprietário do imóvel em que os animais estejam realizando a guarda e ou a vigilância, bem como todo aquele indivíduo que contrate por escrito ou verbalmente, a utilização animal para os fins definidos no caput;
§ 2º - Os contratos em andamento se extinguirão automaticamente após o período de 12 (doze) meses a partir da data da publicação desta Lei, desde que observados os seguintes requisitos:
I – No período de transição, as empresas deverão, no prazo de 60 (sessenta) dias, realizar cadastro que conterá:
a) razão social, número do CNPJ, nome fantasia, endereço comercial, endereço do canil, nome, endereço e RG dos sócios, com a apresentação dos documentos originais e cópia dos mesmos anexada no cadastro;
b) cópia autenticada do Certificado de Regularidade de Pessoa Jurídica expedido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul;
c) anotação de Responsabilidade Técnica do médico veterinário responsável técnico, devidamente homologada pelo Conselho de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul;
d) relação nominativa dos cães, acompanhada de fotografia, descrição da raça e da idade exata ou presumida, características físicas e cópia da carteira de vacinação e vermifugação atualizada, que deverá ser firmada pelo médico veterinário responsável técnico;
e) cópia dos contratos com a qualificação e localização do contratante e do contratado, relacionando cada animal com o seu respectivo local de serviço;
II – Cada cão deverá ser identificado obrigatoriamente através de identificação passiva por implante subcutâneo (microchip), às expensas da empresa responsável pelo animal;
III - Os animais receberão alimentação, assistência médica veterinária e abrigo apropriado inclusive no local da prestação do serviço, bem como deverão ser observados os dispositivos da Lei n. 11.915, de 21 de maio de 2003, no que diz respeito aos tratos com animais;
IV – O transporte dos animais até o local de trabalho, deste para a sede da empresa contratada ou outra situação que exija a locomoção, deverá ser realizado em veículo apropriado e que garanta a segurança, o bem estar e a sanidade do animal, devendo ainda estar devidamente licenciado pelo órgão municipal responsável pelo vigilância e controle de zoonoses;
V - O local destinado ao abrigo dos cães - canis, deverá observar o que segue:
a) cada célula deve abrigar somente um animal e a área coberta deverá ser construída em alvenaria, e nunca inferior a 4m² (quatro metro quadrados), sendo que a área de solário deverá ter a mesma largura da área coberta;
b) instalação de um bebedouro automático;
c) teto confeccionado para garantir proteção térmica;
d) as paredes devem ser lisas e impermeabilizadas com altura não inferior a 2m (dois metros);
e) para a limpeza das células dos canis devem ser utilizados produtos com eficiência bactericida e fungicida, a fim de promover a boa assepsia e eliminação de odores, duas vezes por semana, vedada a utilização de ácido clorídrico;
f) a limpeza das células do canil deve ser realizada diariamente, sem a presença do animal;
g) Os resíduos sólidos produzidos pelos animais deverão ser acondicionados em fossa séptica compatível com o número de animais que a empresa possuir, devidamente impermeabilizada, com fácil acesso e ser limpa no intervalo máximo de 15 (quinze) dias com a utilização de produto apropriado;
V - Os resíduos sólidos produzidos pelos animais no local da prestação de serviços devem ser recolhidos ao menos uma vez ao dia pela empresa contratante;
VI – Durante o período de transição, o plantel de cães é de inteira responsabilidade do proprietário, podendo o Poder Público, inclusive mediante convênio, auxiliá-lo na destinação dos animais;
VII – Ao final do período previsto no § 2º do art. 1º observadas as determinações da Lei Estadual n. 13.193, de 1º de julho de 2009, nenhum animal poderá ser excluído do plantel da empresa, não poderá ser abandonado, sujeito a sofrimentos físicos ou eutanasiado;
VIII - Em caso de morte, a empresa deverá comunicar ao órgão responsável, por intermédio de seu médico veterinário responsável técnico, devendo o animal ser submetido a necropsia para atestar a causa da morte.

Art. 2º – No término dos contratos, animais flagrados na situação descrita no caput do art. 1º serão imediatamente recolhidos e encaminhados para avaliação e, quando for o caso, para tratamento de saúde com médico veterinário credenciado pelo Poder Público;
Parágrafo único - Os custos referentes ao recolhimento, encaminhamento para atendimento médico veterinário credenciado pelo Poder Público, e ou o encaminhamento dos animais aos locais a serem definidos em regulamento até que sejam doados, incluindo todas as despesas de alimentação e permanência, serão às expensas do infrator;

Art. 3º - O infrator desta Lei fica sujeito ao pagamento de multa no valor de 100 (cem) UPF’s/RS (Unidade Padrão Fiscal do Rio Grande do Sul), multiplicada pelo número de animais que possuir.
§ 1º - O valor da multa será dobrado na hipótese de persistência e ou reincidência, progressivamente até a cessação da situação prescrita no caput art. 1º.
§ 2º - Para os casos de persistência será considerado o período de 24 (vinte e quatro) horas para a aplicação de nova penalidade.
§ 3º - O não-pagamento da multa no prazo de 30 (trinta) dias após o seu vencimento, bem como, constatada, a qualquer tempo, a hipótese de reincidência, sujeitará ao infrator e ou reincidente a cassação e autorização de licença ambiental e a inscrição em Dívida Ativa.

Art. 4º - A notificação da infração dar-se-á:
I – pessoalmente, mediante aposição de data e da assinatura do infrator, seu representante ou preposto;
II – se o infrator não souber assinar ou se negar a fazê-lo, assinarão por ele 02 (duas) testemunhas, comprovando a cientificação;
III – por edital publicado no Diário Oficial do Estado, ou em outro veículo de grande divulgação;
§ 1º - Considera-se notificada a infração:
I – pessoalmente, ou por meio de testemunhas, na data da respectiva assinatura;
II – por edital, até 05 (cinco) dias após a data da publicação.

Art. 5º - A aplicação das penalidades previstas nesta Lei não exclui a imposição de outras penalidades decorrentes de eventuais casos de maus tratos contra os animais, nos termos da legislação Federal, Estadual e ou Municipal.

Art. 6º – Esta Lei será regulamentada para garantir a sua fiel execução.

Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação."

Deputado Paulo Odone

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Como denunciar as atrocidades cometidas contra estes cães enquanto seu aluguel não for considerado ilegal:

- Através de boletim de ocorrência em qualquer delegacia;
- Através da delegacia online do Rio Grande do Sul pelo site: www.delegaciaonline.rs.gov.br (maus-tratos a animais é uma infração penal).
- Para moradores de Porto Alegre, além do boletim de ocorrência, é importante denunciar para Secretaria Especial de Direitos Animais SEDA pelo número 156 opção 9.

Não finja que nada está acontecendo, denuncie.

"Os cães são o nosso elo com o Paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz." (Milan Kundera, escritor tcheco).


Ator Clayton Mortaia
site www.claytonmortaia.com - Dê uma olhada no meu site, tem vídeos, fotos, etc.


*** Fiquei tão feliz que, ao saber que o projeto de lei era do Dep. Paulo Odone, quase virei gremista!!! rsrsrsrsrs

15 de março de 2013

EM NOVA CAMPANHA PUBLICITÁRIA, SALSICHA FALANTE DÁ CONSELHOS SOBRE OS PROBLEMAS DO FAST FOOD.


Para chamar a atenção para os problemas do fast food, 
ONG usa salsicha falante em 3D.

          A ONG Mercy For Animals (Compaixão pelos Animais) acaba de lançar uma nova campanha, intitulada “Mad Sausage” (Salsicha Aborrecida, em tradução livre). No filme de um minuto e meio, um jovem pede uma salsicha com catchup em uma lanchonete.
          Com a roupa amassada e a gravata mal colocada, a impressão que se tem é que a cena se passa de madrugada, após um longo e cansativo dia de trabalho. A placa “Open 24 Hours” (Aberto 24 Horas) ajuda a ambientar o filme. Ao que parece, o rapaz sofre uma espécie de alucinação em que a salsicha começa a contar a ele de onde ela vem e como ela chegou ali.
          O filme é assinado pelo diretor e roteirista Louis van Zwol e foi produzido pela empresa Erika Vocking Productions. O ator é o holandês Tobias Nierop, que já participou de algumas séries e filmes em seu país. Alex Doss é o responsável pela impressionante caracterização e animação da salsicha em 3D.

Assista | Youtube.

*** A legenda foi gentilmente disponibilizada por Robson Duarte, de Venâncio Aires-RS.

(Postada em ViSta-se)

14 de março de 2013

Estilista vegana promove moda livre de crueldade na New York Fashion Week

Por Patricia Tai (da Redação)


Foto: CNN

          Para Leanne Mai-ly Hilgart, ser vegana não tem a ver apenas com a sua alimentação ou com o que ela escolhe usar todos os dias. Evitar carne e derivados em sua dieta, e couro em seu closet, é só uma parte da equação para a estilista, empresária e defensora dos animais. Como fundadora da marca Vaute Couture, sua dedicação a criar roupas, casacos e agasalhos sem matérias-primas animais fez com que a mesma alcançasse uma projeção entre os ativistas de direitos animais e fashionistas conscientes. As informações são da CNN.
Seu ativismo começou quando ela tinha 10 anos de idade, com um projeto de estudos em agricultura industrial e indústria de peles, na escola no subúrbio de Chicago. Ela se tornou vegana aos 17 anos e continuou seu ativismo na escola com uma campanha de alternativas à dissecação de animais em aula de ciências que, com a ajuda do grupo Animalearn, eventualmente se tornou lei em Illinois.
          Na semana passada, quase cinco anos após ter criado a Vaute Couture, em 2008, ela levou a sua filosofia de vida à New York Fashion Week, onde debutou com sua primeira linha de roupas “ready to use” (“prontas para usar”).
          Em edições anteriores do evento, Stella McCartney, Charlotte Ronson e outros estilistas renomados já criaram coleções que não utilizam peles de animais. Mas a Vaute Couture é a primeira marca independente a divulgar, durante a New York Fashion Week, os produtos livres de crueldade animal como um DNA da marca.
          A marca utiliza em sua produção peles falsas e couro sintético, tecidos orgânicos, reciclados e de alta tecnologia, em um esforço para redefinir os padrões tradicionais.
De acordo com a CNN, embora a linha da Vaute Couture tenha surgido em um momento em que os consumidores estão mais dispostos do que nunca a pagar mais por produtos de empresas cujos valores sejam alinhados com os seus, membros da indústria contra-argumentam, dizendo que a empresa estará “nadando contra a maré” em uma temporada que deverá trazer reviravoltas em matéria de couro e peles.
          Mas Hilgart, uma ativista de coração, seria uma estilista destemida. Ela acredita que existem pessoas como ela, que se preocupam com a origem do material de suas roupas e em como elas são feitas. “É papel da Vaute fazer opções mais acessíveis”, disse ela.
“Eu quero atingir as mulheres que gostam de estilo, cor e moda amigáveis, e que costumavam se perguntar de onde suas roupas vieram mas, em algum momento, disseram a si mesmas que era muito ingênuo se preocupar com isso”, disse Hilgart. “Eu acho que é importante que as pessoas vejam que podem se importar, que podem interagir com o mundo da maneira que quiserem e que isso não é ingênuo. Mas, para isso, as pessoas precisam de opções”.


Cães para adoção circulavam pelo local dos desfiles. Foto: CNN

          Os valores da Vaute permeavam todos os aspectos do show, desde a maquiagem e os produtos para cabelo usados nos modelos até os petiscos e cheesecakes veganos inscritos com um “V” da padaria Vegan Treats, de Bethlehem. Modelos desfilavam com cães no colo, e cães disponíveis para adoção passeavam pelo salão ao redor do público, conduzidos por voluntários da Humane Society de Nova York e da Badass Brooklyn Animal Rescue.
          A lista de patrocinadores incluía alguns dos maiores nomes do ativismo pelos Direitos Animais dos Estados Unidos: a Humane Society dos Estados Unidos, o PETA, a Farm Sanctuary e o Comitê de Médicos pela Medicina Responsável.
          Ao patrocinar eventos de moda e designers como Hilgart, estes grupos acreditam ter a oportunidade de compartilhar a sua missão com os compradores, editores de moda e membros da indústria, principais influenciadores de tendências de consumo.
          “A NY Fashion Week tem um grande público, formador de opinião, e é um local ideal para transmitirmos a nossa mensagem”, disse Michelle McDonald, gerente da campanha anti-peles da Humane Society, que já patrocinou os estilistas Jay McCarroll e Charlotte Ronson. A Humane Society acompanha o progresso através de uma lista crescente de estilistas e empresas que adotaram a política de produzir uma moda que não utiliza peles de animais. Mas Hilgart, com a Vaute Couture, assumiu o compromisso de moda “livre de crueldade” com um passo adiante, disse McDonald.
          Segundo a reportagem da CNN, Hilgart sabe que há um mercado para pessoas como ela, que levam o consumismo consciente para um nível ativo, sendo que muitas dessas pessoas compareceram ao espetáculo de quarta-feira e ficaram encantadas com o que viram, como uma validação de suas crenças.
          “Como sociedade, estamos evoluindo para o fim da mercantilização de animais porque, finalmente, torna-se claro que não é apenas algo cruel, como também desnecessário. Há alternativas acessíveis, sustentáveis e atraentes, que são produzidas de forma ética e sem custar a vida dos animais. Por que não escolhê-las?”, conclui Hilgart.

(Postado por ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais)

BRASIL PARTICIPA DO MOVIMENTO MUNDIAL “SOMOS TODOS 269”


Manifestação mundial pelo fim da escravidão e exploração de animais.

          Por Adriana Miranda | O movimento 269life começou em Israel, quando três ativistas visitaram uma fazenda e observaram um bezerro que portava uma marcação auricular amarela. Neste brinco havia gravado o número 269. A partir de então, 269 tornou-se um movimento pelo fim da escravidão animal e o número um símbolo desta luta. Muitos veganos têm feito tatuagens dele como forma de solidariedade e de imortalização, uma declaração política em protesto contra o holocausto animal global.
          Esse nome objetivado (269) se tornou um símbolo de todo um movimento cujo objetivo é “reconectar os humanos com as outras espécies”. O movimento 269life luta pela dignidade para os animais, assim como seus direitos à vida e à liberdade, buscando sensibilizar e criar empatia para com os animais não-humanos.
          No dia 21 de março haverá em todo o mundo o manifesto “Somos Todos 269”. O dia 21 de março é o “Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial”, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória ao massacre de Sharpeville / Gauteng – África do Sul, ocorrido em 1960. Trata-se de uma data importante e simbólica na luta contra a discriminação e a opressão. Este dia foi escolhido pelo 269life para continuar a espalhar a mensagem de libertação animal e trazer uma reflexão sobre a relação entre o racismo e o especismo.
          Os eventos do 269life buscam trazer a reflexão: “Como podemos reivindicar pacificamente o fim do racismo enquanto brutalmente assassinamos e oprimimos os outros seres? Não pode haver paz, nem um fim ao preconceito humano, enquanto nossas mãos estiverem molhadas com o sangue de milhares de animais inocentes.”
          O objetivo é conscientizar e educar a humanidade ao expor a injusta escravidão a que os animais estão sendo submetidos. É tempo de ficar claro que atos horrendos de discriminação e aplicação de sofrimento não acontecem apenas contra humanos, mas sim contra todos os outros animais. Animais que sentem dor tal como os humanos, e que, mesmo assim, são tratados como se fossem desprovidos de sentimentos.
          Até agora estão confirmadas 44 cidades espalhadas por 20 países participando dos eventos. Em todo o mundo a manifestação acontecerá no dia 21 de Março de 2013, mas no Brasil os eventos acontecerão no dia 23 de março (sábado). No Brasil, as cidades de Recife, Bauru (SP) e Porto Alegre farão parte da manifestação.


Vídeo oficial de divulgação do evento | Youtube

13 de março de 2013

NAVIOS RETORNAM DA ANTÁRTIDA. FIM DAS DISPUTAS ENTRE CAÇADORES E ATIVISTAS.


          Para os japoneses, um fracasso. Para os ativistas da Sea Shepherd, a melhor campanha em nove anos.
          Após intensas disputas nas águas geladas da Antártida, baleeiros japoneses retornaram ao seu país de origem com pouquíssimos animais mortos. Todos os anos, o Japão envia navios para caçar baleias com a justificativa de que elas servem para pesquisas científicas. Há 9 anos, a ONG Sea Shepherd tenta atrapalhar os planos japoneses, afirmando que a caça às baleias é uma atividade comercial e que os baleeiros matam as baleias para vender sua carne em mercados do Japão.
          Em 2013, para se ter uma ideia, o Capitão Paul Watson, fundador da ONG que atualmente atua sob bandeira australiana, declarou que menos de 75 baleias foram mortas pelos japoneses. Segundo ele, é a campanha anual que menor matou baleias em 9 anos. Os ativistas alegam que, ainda que fosse autorizada a caça para pesquisas científicas, não faria sentido matar tantos animais apenas para estudá-los. De fato, é claro que essas mortes têm um objetivo comercial.
          Os navios da Sea Shepherd estão retornando para a Austrália e os ativistas já pensam na próxima campanha, ano que vem. A situação do Capitão Paul Watson está muito complicada, judicialmente. Sob o lobby do governo japonês, o nome dele foi parar entre os mais procurados da Interpool, uma organização que une informações de polícias de vários países, visando a prender procurados onde quer que eles estejam. O capitão é acusado de terrorismo, por jogar seus navios contra os baleeiros japoneses sempre que preciso. Por isso, Watson não sabe bem onde vai morar nos próximos meses.

(Postado em ViSta-se)

*** Gentalha e mentiroso tem em todo lugar. Os japoneses não ficam atrás no quesito "morte aos animais". Um nojo. Todos os anos é a mesma coisa. E a mesma briga. Ainda bem que tem gente pra lutar pelas baleias. A Interpool está atrás do Capitão Paul Watson a fim de prendê-lo por terrorismo. Por que não prende o Maluf, hem??? Não sabe o endereço? Ora, falem sério!!!

12 de março de 2013

COSMÉTICOS TESTADOS EM ANIMAIS DEIXAM DE SER COMERCIALIZADOS A PARTIR DE HOJE (11-03-2013) NA UNIÃO EUROPEIA.


          Os cosméticos testados em animais deixam de poder ser comercializados a partir desta segunda-feira, na União Europeia, com a entrada em vigor da proibição que se junta à dos testes em animais, banidos desde 2004.
          A Comissão Europeia sustenta ter avaliado os impactos da proibição, tendo concluído que “o desenvolvimento de cosméticos não justifica os experimentos em animais”.
          Bruxelas adianta ainda que “as tentativas para encontrar métodos alternativos prosseguirão”.
          A União Europeia contribuiu com cerca de de 238 milhões de euros entre 2007 e 2011 para esse tipo de investigação, salienta também a “Comissão Barroso”.
          Para os efeitos mais complexos na saúde humana (toxicidade de dose repetida, incluindo sensibilização cutânea e carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva e toxicocinética) a data-limite para a proibição de comercialização foi prorrogada até hoje.
          “A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais”, disse o comissário europeu pela política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg.
          O comissário acrescentou que Bruxelas “está empenhada em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com os países terceiros para que sigam a nossa abordagem europeia”.


(Postado por ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

*** Primeiro mundo, né? No primeiro mundo também tem muita coisa errada, principalmente em relação aos direitos dos animais. Porém, estão muitos anos-luz na nossa frente. Aqui, o "ser humano" pensa que é o centro do universo, que as outras espécies existem apenas pra serem exploradas, o que não é verdade. A VIOLÊNCIA CONTRA O ANIMAL GERA MAIS VIOLÊNCIA CONTRA O SER HUMANO. E não tem cabimento animais morrerem pras dondocas saírem maquiadas. Não mais.