FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

20 de dezembro de 2012

ALERTA: UVAS PARA CÃES

          Às vésperas do Natal é super importante reforçar o perigo da oferta de uvas e passas a cães. Na literatura científica há inúmeros relatos de cães que morreram ou se tornaram insuficientes renais agudos (um quadro grave, irreversível) por consumo de uvas e passas.
          E agora, na última edição da revista Clínica Veterinária, uma publicação brasileira de textos científicos, foi publicado um artigo relatando a morte de um cão Spitz Alemão após o consumo de um pequeno cacho de uvas.
          Aparentemente, todas as espécies de uvas - não importa se orgânicas ou convencionais - impõem riscos. Não se conhece ainda o elemento da uva capaz de desencadear dano renal nos cães. O que se sabe é que mesmo cães que sempre ingeriram uvas e nunca passaram mal correm perigo. Em muitos casos de intoxicação bastaram algumas unidades da frutinha para desencadear graves lesões renais.
          Portanto, espalhem: nada de uvas, passas, Panettones (que além de passas podem conter chocolate, também tóxico aos cães), e nada de produtos próprios para cães contendo uvas ou passas - por incrível que pareça existem!
          Espalhem aos amigos!!!

Pets: 10 perigos das festas de final de ano

          Enfeites atrativos, casa cheia de convidados, alimentos à disposição... As comemorações de Natal e Réveillon são ótimas para os donos, mas oferecem situações de risco para os animais de estimação. Especialistas indicam os 10 acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los.

Por Vanessa Lima


          Um brinquedo gigante cheio de bolinhas para puxar e morder. Provavelmente, é assim que o seu gatinhoenxerga aquela linda árvore de Natal que você montou na sala. O resultado? Nem sempre os enfeites chegam intactos ao dia 25 de dezembro. Mas isso é o de menos. Pior mesmo é quando as comemorações de fim de ano causam acidentes – alguns até fatais – para ospets. “As festas podem ser catastróficas para os bichos, porque aumentam a quantidade de pessoas na casa e, com isso, a oferta de petiscos”, alerta a veterinária Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia.
          A atenção deve ser redobrada se o animal de estimação tiver pouco tempo de vida. “O perigo está nos filhotes de cães e gatos, que têm atração pelos penduricalhos. Em geral, os cachorros adultos não se interessam tanto pelos enfeites”, diz a doutora Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care.


          Listamos os 10 maiores perigos que o Natal e o réveillon oferecem. Confira e saiba o que fazer para proteger o seu melhor amigo:

1. BOLINHAS DE NATAL

          Vários objetos redondos pendurados na árvore de Natal podem parecer um brinquedo divertido para o seu bichinho. “Já atendemos casos de gatos que chegaram a engolir uma bolinha inteira”, afirma a veterinária Carla Berl. “Os cachorros – principalmente os filhotes – costumam morder e ingerir pedaços dos enfeites”, completa. A melhor solução é deixar o pinheiro em um local fora do alcance dos animais e ficar sempre de olho. Também existem produtos vendidos em pet centers para afastá-los. É só aplicar uma pequena quantidade nos objetos. Os bichos vão desistir da "tentação" depois da primeira lambida, por causa do gosto ruim.

2. PISCA-PISCA

          Quem não gosta de ver o pinheiro de Natal todo iluminado quando anoitece? O problema é que as luzinhas oferecem grande perigo para os animais de estimação, que podem morder o fio e se machucar. “O pisca tem risco de choque elétrico e pode causar queimaduras na língua e no focinho, além de alterações neurológicas ou metabólicas mais graves”, explica Ana Paula Madeira. A indicação é a mesma das bolinhas: mantenha o enfeite longe do animal e fique sempre atento ao comportamento dele.

3. COMIDA

          Peru, bacalhau, panetone. Você merece todas as delícias da ceia de Natal e de ano-novo, mas elas podem ser prejudiciais à saúde do seu melhor amigo. Resista bravamente àqueles olhares pidões e não ofereça pedacinhos de comida para os bichos. Peça para os seus convidados fazerem o mesmo. “Todos os anos atendemos vários animais intoxicados, com vômitos e diarreia. Eles comem algo a que não estão acostumados e acabam passando mal”, conta Carla.

4. BEBIDA ALCOÓLICA

          Nesta época do ano alguns animais chegam aos hospitais veterinários – pasme! – em coma alcoólico. “Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos cheios em lugares de fácil acesso”, diz Ana Paula. Alguns donos acreditam que, se a bebida não faz mal a eles, também não trará consequências para seu animal de estimação. No entanto, o álcool é absorvido ainda mais rapidamente pelo aparelho digestivo dos pets e metabolizado no fígado. Alguns dos efeitos são náuseas, vômitos, problemas respiratórios e coma.

5. PRESENTE VIVO

          Há quem escolha presentear aquele amigo ou parente querido com um animal de estimação. A surpresa pode ser inesquecível, mas é bom pensar duas, três ou até vinte vezes antes de fazer essa opção. “Quando as pessoas não estão preparadas para receber um animalzinho, a situação pode acabar em abandono, que é crime ambiental”, alerta Ana Paula. O cuidado deve ser redobrado se o "mimo" for destinado a uma criança. Dependendo da idade, o novo dono não terá responsabilidade suficiente para cuidar do bichinho e, nesse caso, a tutela fica por conta dos pais.


6. FITAS, SACOLAS E PLÁSTICOS

          As pessoas costumam colocar os presentes no chão, em torno da árvore de Natal. Por ficarem no piso, local de fácil acesso, as embalagens plásticas e fitinhas atraem cães e gatos, que podem morder e engolir os materiais. O perigo é parecido com o das bolinhas penduradas na árvore. Então, se o seu animal for do tipo curioso ou bagunceiro, guarde os presentes em um lugar que ele não alcance.

7. FOGOS DE ARTIFÍCIO

Os cães têm uma audição muito aguçada, o que pode ser útil para que eles ouçam, de longe, quando o dono chega ou quando algum perigo se aproxima. Mas o que é uma vantagem durante todos os outros dias torna-se um problema no período de festas. A explosão de fogos de artifício assusta os animais. “Recomendamos que os donos fiquem próximos dos bichos, para tranquilizá-los. Também é bom colocar um pouco de algodão nos ouvidos deles”, diz Carla Berl. “Em alguns casos, os veterinários podem até prescrever calmantes”, afirma.

8. CALOR

          As festas de fim de ano coincidem com o início do verão e, por isso, é bom tomar cuidado para evitar a desidratação. “Dê água gelada e deixe o animal em um lugar onde haja sombra. Paredes e pisos frios também são opções para o pet encostar e se refrescar”, diz Carla. Outra dica é evitar passeios em horários muito quentes. De acordo com a veterinária, se o cachorro ou gato tiver pelagem clara e estiver exposto ao sol, o dono deve passar protetor solar (produtos específicos para animais, encontrados em pet shops) em áreas mais sensíveis, como as orelhas.

9. VIAGEM DE CARRO

          Se for aproveitar a virada do ano na praia e o bichinho for junto, certifique-se de que a viagem será confortável. “O ideal é que tanto gatos quanto cachorros sejam levados dentro de caixas de transporte de tamanho adequado”, explica Ana Paula. “Evite alimentar o animal nas duas horas que antecedem a viagem, para que ele não vomite no caminho, e, se o percurso for longo, pare algumas vezes para o animal fazer xixi”, diz. Além disso, prefira viajar nos horários mais frescos – bem cedinho ou durante a noite.

10. HOTEL

          Quem vai viajar e não tem como levar o pet, pode optar por deixá-lo em um hotelzinho. Antes de escolher o estabelecimento, faça uma pesquisa para ver qual é mais confiável, se os profissionais são aptos a lidar com eventuais problemas de saúde, como são as instalações... “É importante deixar todos os seus contatos para que você seja encontrado facilmente no caso de uma emergência”, indica Carla.

(Publicado em Casa e Jardim – Globo.com)

Quem compra animais financia ‘gigolôs’ que vivem da exploração animal. Não compre, adote.

          Do site da ONCA | No sábado, dia 15/12/2012, no centro de Curitiba (PR), ONCA realizou um manifesto contra o comércio de animais, apelando para que a população deixe de financiar a exploração animal e que, aqueles que pudessem manter, que adotassem animais abandonados ou resgatados de maus-tratos de abrigos ou entidades protetoras.


          A ação foi ilustrada com a performance de atores profissionais, que encenaram a comparação entre a exploração humana e animal, sob um banner com o título: “Qual é a diferença?”. O texto do banner completava: “Quem compra animais financia ‘gigolôs’ que vivem da exploração animal. Não compre, adote”.
          A performance, inédita até então, foi projetada pelo grupo especialmente para a ocasião e a participação de atores profissionais colaboraram para uma encenação que chamou a atenção do público que passava pelo local. Muitos entre os transeuntes paravam para conversar com os ativistas e elogiavam a iniciativa, apoiando a causa em não se comercializar animais.
          Na dramatização, um gigolô por hora oferecida suas mulheres exploradas ao público e, por outras, oferecia filhotes de cães em uma gaiola com uma placa de “Vende-se”, significando o lucro fácil que tais criadores têm de seus animais, agindo como verdadeiros cafetões ou gigolôs de animais.


          Faixas e banners com dizeres como “Animal não é produto”, “Não compre, adote” e “Animais não existem para nosso uso”, também fizeram parte da ação. Junto a isto, com o trabalho de panfletagem com informativos próprios para a ocasião e abordagem pessoal, os ativistas esclareciam sobre a cruel realidade vivida pelos animais nestas verdadeiras “fábricas de filhotes”, que são usados para o comércio, tanto das fêmeas “matrizes” –como são chamadas- que passam a vida sendo usadas como produtoras de novas ninhadas, como pelos filhotes, que ou são vendidos como mercadoria ou se não vendidos, são descartados, como produto dispensável.
          Se poucas pessoas conseguem imaginar o sofrimento dos filhotes, a grande maioria desconhece totalmente a realidade vivida pelas fêmeas “matrizes”, que pode muito bem ser comparada com a vida de uma mulher prostituída, confinada e explorada. Tais cadelas são confinadas durante toda a sua vida, destinadas exclusivamente a gerarem novas ninhadas, parto após parto. Após o nascimento de cada ninhada, elas têm seus filhotes retirados com poucos dias de vida e são induzidas a novo cio por meio de hormônios, para acelerar uma nova cruza. E quando se tornam velhas -e pela idade deixam de procriar-, são descartadas.
E quanto aos filhotes que passam as primeiras semanas, crescem e deixam de ser “engraçadinhos” ou “fofinhos” e não são vendidos? Que destino as pessoas acreditam que terão? Um criador irá sustentar a cada ninhada 2, 3 ou 4 filhotes que não forem comercializados –animais que viverão por até 15 anos? Se fosse assim, os criadouros seriam inviáveis, pois teriam muito mais prejuízo do que lucro. Mas é claro que essa prática não existe. Toda essa triste realidade foi exposta ao público que compreendeu a importância de não financiar tal comércio e de conscientizar a outros.
          O manifesto, que teve início às 10h, encerrou-se as 12h30min, com um resultado considerado bastante positivo pelo grupo.
          Os atores também expressaram-se bastante satisfeitos por colaborar com a causa, que consideraram importante de ser debatida. Uma equipe de audiovisual que fez a cobertura da ação também elogiou a realização de todo o trabalho e afirmaram contentamento em colaborar com a causa.


(Postado no site da ONCA Curitiba)

18 de dezembro de 2012

OS HUMANOS SERIAM PIORES SEM OS CÃES


(Publicado em "O Grito do Bicho")

14 de dezembro de 2012

ANIMAIS EM CONDOMÍNIOS – CONHEÇA SEUS DIREITOS


A Constituição Brasileira assegura o direito de manter animais domésticos em condomínios.

          Provavelmente pelo fato de que ultimamente as pessoas estejam se mudando para condomínios devido a toda insegurança que estamos vivendo em nosso país, os casos de moradores procurando informações sobre o direito de permanência de seus animais tem aumentado bastante, e mesmo quem não é advogado, porém é ativista ou protetor, acaba sendo consultado sobre a questão, como tem acontecido conosco.
          Dessa forma resolvemos dar uma resumida aqui em alguns materiais que poderão ajudar nesta questão, pois muitas vezes mesmo os profissionais da área do direito encontram dificuldades em orientar seus clientes por se tratar de uma questão muito especifica e de certa forma ainda desconhecida, colaborando desta forma para que mais pessoas possam continuar a desfrutar a companhia destes seres maravilhosos que hoje fazem parte da família e são, para os que os amam, tratados como filhos e tão paparicados quanto eles na maioria dos casos.
          Saibam então quais são seus direitos e seus deveres como proprietário ou guardião, como alguns preferem, de um ou mais animais em condomínios.

Entre no link para poder ter acesso aos vídeos e documentos:

(Postado em EsquadrãoPet, em 12/10/2012)

*** Por aqui, pegaram essa mania de construir "condomínios". Muita gente está se mudando pra lá, como também para edifícios de apartamentos. Só que são MAL INFORMADOS de que "não pode ter animais de estimação". Já aplicaram esse golpe em várias pessoas da cidade, que ficam desesperadas tentando doar seus bichos, senão, "vão ter de deixá-los na rua". ERRADO dos dois lados. O animal não tem culpa se seu "dono" vai se mudar pra um local pra onde não possa levá-lo. Sendo assim, "soltá-lo na rua" é caracterizado como abandono, portanto, um crime ambiental, punível pela legislação. E o responsável pelo "condomínio", quando IMPÕE essa "norma" às pessoas que pra lá se mudam, também está contrariando a lei. Igualmente, deve ser denunciado. A moda é essa: "deixem seus animais na rua, porque neste 'rico' condomínio (mesmo os mais fuleros) não pode ter animal". MENTIRA !!!  MENTIRA !!! MENTIRA !!! Não acreditem quando falarem isso. É gentalha que não gosta de bicho e vem infernizar a vida de quem gosta. Querem impor seu ódio aos animais a todo mundo e devem sentir-se muito satisfeitos com isso. Mas não acreditem. Essa criatura está sempre de mal com o mundo e nem deve ser levada em consideração. Evitem-na como uma praga, porque não tem gentalha pior do que vizinho que não gosta de bicho. Enche o saco de todo mundo, reclamando de qualquer coisa, porque não consegue nem "olhar" pro animal. GENTALHA!!! GENTALHA!!! GENTALHA!!! Mandem se "afumentar". Aliás, esse tipo de vizinho tão "querido" é o maior suspeito de envenenar os animais da vizinhança. OLHO NELE !!! Essas porcarias existem em todas as ruas, bairros e cidades. Como eu já disse, é uma "praga", que tem de ser ELIMINADA. Na melhor das hipóteses, não deem nem bom dia. Vizinho desse tipo tem é de ser ignorado, nada de tentar agradar, porque eles nunca estão satisfeitos. E não tem de ser puxa-saco de coisa ruim!!!

13 de dezembro de 2012

APROVADO NO SENADO PROJETO DE LEI SOBRE CÃES E GATOS QUE VIVEM NAS RUAS


Cães abandonados nas ruas vivem em péssimas condições, com fome, com doenças, com sofrimento e expostos ao frio e à chuva. (WSPA)

          Após oito anos tramitando no Congresso, foi aprovado ontem no Senado o projeto de lei que cria a política nacional de controle de natalidade de animais errantes por meio de esterilização, vetando definitivamente a prática da execução de animais saudáveis em centros de zoonoses.
          A matéria, de autoria do deputado Affonso Camargo (PSDB/PR), recebeu uma emenda do senador Sérgio Zambiasi (PTB/RS), que amplia as possibilidades de métodos de esterilização de cães e gatos. O projeto retorna agora à Câmara para análise da emenda que recebeu no Senado, simultaneamente nas comissões interessadas. Caso não sofra novas modificações, o PLC 4/2005 seguirá à sanção presidencial para se tornar lei.

Realidade atual no Brasil

          Apesar da execução de animais saudáveis ser inconstitucional, a prática em centros de zoonoses é uma realidade, com formas que variam entre injeção letal e câmaras de gás, havendo registros de choque elétrico em locais mais precários.
          Fazendo as contas desse método adotado hoje no país, enquanto um animal é capturado pelas carrocinhas e recolhido para execução, dezenas de descendentes daquele mesmo animal continuam a nascer em progressão geométrica, perenizando o ciclo de sofrimento, abandono, fome e maus-tratos. E como a taxa de natalidade é comprovadamente maior que a taxa de eliminação, essa política governamental revela-se, ainda, mais onerosa para os cofres públicos em longo prazo.
          Além de um problema humanitário, trata-se de um grave problema sanitário. Não vacinados, podem transmitir zoonoses e, quando morrem, suas carcaças são depositadas em qualquer lugar como aterros, terrenos baldios ou áreas de proteção ambiental, tornando-se focos de diversas doenças e poluentes de lençóis freáticos.

As emendas

          O PLC 4/2005 recebeu parecer favorável em todas as comissões em que tramitou, chegando ao plenário, onde recebeu na Mesa a emenda do senador gaúcho Sérgio Zambiasi.
          Originalmente, a matéria previa apenas a possibilidade cirúrgica de esterilização. Zambiasi justificou que, na época da iniciativa da proposta, a ciência não havia sinalizado novas possibilidades. O senador se baseou na lei que já vigora em seu estado. "Nossa lei não encerra outras formas de esterilização. É o correto. Sabemos que as universidades estão avançando rapidamente na possibilidade química de castração de machos, por exemplo. Não podemos ignorar o que já se sabe e estreitar dessa forma uma lei. Mais cedo ou mais tarde a castração química será uma realidade. A ciência não caminha para trás", concluiu. E seguiu com a seguinte redação: "O controle de natalidade de cães e gatos em todo o território nacional será regido de acordo com o estabelecido nesta Lei, mediante a esterilização permanente", excluindo do texto a palavra cirúrgica, o que causou apreensão entre pessoas da área que não estavam seguras a respeito do método químico. Para sanar o problema, a emenda recebeu uma subemenda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - um acréscimo ao texto que garantisse o bem-estar do animal: "esterilização permanente, cirúrgica ou não, desde que ofereça o mesmo grau de eficiência, segurança e bem-estar ao animal".
          Tudo isso deverá ser trabalhado na regulamentação da lei, que ocorre nos 180 dias após a sanção presidencial, assim como toda a estrutura e a fiscalização necessária para este fim. Outras importantes medidas de controle também fazem parte do texto do PL, como a educação em guarda responsável, programas de adoção, o registro e a identificação de animais com microchip.

(Publicado por WSPA)

*** O principal problema não é a falta de leis, mas, sim, o seu descumprimento. Não há quem faça a polícia, o Ministério Público e o judiciário cumprirem as leis de proteção aos animais. Sempre falam que "tem coisas mais importantes pra se preocuparem". Certamente, não podem "perder tempo" com bichos. Nem falo nas prefeituras, porque dessas nem tem o que comentar: os prefeitos são PÉSSIMOS cumpridores de leis.

12 de dezembro de 2012

CO-FUNDADOR DA SÉRIE “OS SIMPSON” COMPRA NAVIO DE CAÇADORES JAPONESES E DOA A ONG DE PROTEÇÃO ANIMAL


Quem com ferro fere…

          A ONG norte-americana Sea Shepherd, conhecida por jogar seus navios em cima dos navios japoneses que caçam baleias, acaba de receber uma doação de 2 milhões de dólares de Sam Simon, co-fundador da série “Os Simpsons”. Em uma manobra política incrível, os ativistas compraram um navio do governo japonês, que caça baleias, e vai usá-lo em ofensivas contra os navios japoneses!
          A concretização do negócio só foi possível porque a Sea Shepherd comprou o navio, que tem 56 metros, em nome de uma empresa de terceiros, para não levantar suspeitas do governo japonês. Para os japoneses, a tal empresa de fachada disse que transformaria o navio em uma embarcação de turismo. Em nenhum momento a equipe japonesa que fechou o negócio e entregou o navio sabia que estava entregando seu navio à Sea Shepherd.
          Agora, o baleeiro japonês tem bandeira da Austrália e foi rebatizado de “Sam Simon”. Em sua atual campanha, intitulada “Tolerância Zero”, a Sea Shepherd vai para cima – literalmente e graças aos 2 milhões de Sam – da frota japonesa com 4 navios.


(Publicado em ViSta-se)

7 de dezembro de 2012

Natal em família ou ‘A guerra covarde contra os animais’.


          Começa então o capotamento coletivo barranco abaixo em direção ao Mortal, digo, Natal. Alguém soprou um apito, tipo guarda de trânsito em proporções mundiais, e as pessoas saem da semiletargia cotidiana para uma agitação que só termina no dia 25 de dezembro, após o meio-dia, com ressaca e muita bagunça na cozinha. Pelo que entendi, uma certa crença religiosa, entre tantas, determina que é dia de celebrar um nascimento, mas – e aí vem o interessante – o rebolado globalizado usa mais outros ícones, mensagens e propósitos. Não importa o calor, tem que haver neve, e o surrealismo segue nos abanando.
          Vou pular o clichê do ‘celebrar vida com morte’, combinado? Idem em relação aos sinceros votos de boas festas, direcionados a clientes, vizinhos, colegas de trabalho e demais pessoas a quem se tem velado horror, durante o resto do ano, com sorriso amarelo.
          No momento em que uma criança, olhos brilhando na expectativa dos presentes, se vê no meio de uma família que se reúne completa provavelmente somente naquela data, e não pode faltar o peru-leitão-churrasco-’maionésia’-com-ovo-etc., como desfazer o link, anos mais tarde, e propor a não presença deste não-humano não-vivo ali no meio dos avós, tios, madrinha-que-veio-só-para-lhe-ver, pais, irmãos? Seja o não-humano assado, com maçã na boca, enfeite de papel no toco das pernas, ou despedaçado/derretido em forma de matéria-prima para uma culinária que, essa sim, é caprichada para tal importante ocasião. E vai-se cimentando a lembrança boa dos entes queridos reunidos, mastigando aquilo que já citamos acima, rindo fácil pela champanhe que corre entre todos, o abrir dos presentes, o tão sonhado videogame, todo mundo de banho tomado, fotografias protocolares e às vezes até o cachorro da família participando.
          Quer dizer, só o ‘chato’ para depois, na fase adulta da vida, pensar novamente sobre o que seus atos representam, e o quanto eles colidem com o que considera importante, somado a uma leitura aqui, um vídeo que assistiu na Internet acolá, um panfleto que recebeu certa vez de alguém com camiseta preta, e faz-se um novo paradigma. Porque os autômatos aí fora, sonhando em pagar as prestações da caminhonete, ter o cabelo bem liso e um dia ter barriga de tanquinho, apenas abaixam a cabeça frente ao apito cósmico que ouviram, no começo de dezembro. “Eu já comprei os presentes e já dei, para não me incomodar mais”, disse uma velhinha no ônibus, esses dias. Sábia senhora.
          Um livro de receitas ‘para o Natal’ é um verdadeiro massacre, e hoje alguns já o folheiam lembrando em quanto aquilo tudo significa em termos de escravidão animal, vida em correntes, separação entre mães e filhotes, confinamento, bretes, aperto, marreta, choque, facas bem afiadas e ‘desenvolvimento do agronegócio’. Mas até mesmo quem se autointitula como alguém que ama os animais se senta a essa mesa-Jogos Mortais. Eu não sento, há anos.
          E acordo normal, no dia 25 de dezembro, sem ressaca nem cozinha bagunçada, computando um alívio de 0,000001% na guerra covarde que a humanidade trava contra os animais e sabendo que não há o que celebrar, mas ainda muito a ser feito.

(Márcio de Almeida Bueno – Vanguarda Abolicionista)

(Publicado por ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais)

*** Sem comentários.

6 de dezembro de 2012

Por que o espanto?


PAREDES DE VIDRO: Fotógrafo capta reação das pessoas ao testemunharem sofrimento dos animais em matadouro.

Por Michelle Kretzer (PETA)
Tradução por Noelia Gigli (da Redação – EUA)


Pessoas choram ao verem o sofrimento dos animais. (Foto: PETA)

          Uma vez, Paul McCartney disse a famosa frase: “Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos.” Bom, um grupo de defensores dos animais encontrou uma maneira de trazer o matadouro para a calçada. Aos sábados à noite, as voluntárias Jennifer Mennuti e Boyd Weidman, do PETA, transmitirão “Fazenda de corte em 60 segundos”, para os pedestres na rua Lincoln Road, em Miami, nos EUA.
          Para muitas pessoas, é a primeira vez que olham para os rostos dos animais que eles chamam de “bife”, “presunto” ou “pepita”. Estão diante da prova irrefutável de que sua “entrada” era, na realidade, uma vaca que tossiu e engasgou quando o sangue derramando de sua garganta cortada correu pelo seu rosto e cobriu o andar de baixo; um porco que gritava e chorava quando queimado até a morte em água quente; uma galinha, cujos desesperados gritos foram ouvidos enquanto suas pernas eram quebradas e era batida em grilhões e olhava passando os olhos pela longa fila de seus companheiros onde sua vida seria terminada por uma pá. Um fotógrafo captou algumas das reações das pessoas, e parece que Paul estava certo.


(Foto: PETA)

          O defensor do PETA, Andrew Kirschner, que apresenta um programa de rádio sobre direitos animais, publicou as fotos em seu blog, Kirschner’s Corner, acompanhadas pelas experiências de trabalhadores nos matadouros, extraídas do livro de Gail A. Eisnitz, Slaughterhouse: The Shocking Story of Greed, Neglect, and Inhumane Treatment Inside the U.S. Meat Industry (Matadouro: A chocante história da ganância, negligência e tratamento desumano na Indústria de Carnes dos EUA).
          A seguir algumas descrições chocantes:
          “Eu poderia contar histórias de terror sobre as cabeças de gado presas sob os portões de proteção e a única maneira de tirá-las é cortando-as, ainda estão vivos”.
          “Uma vez eu levei a minha faca – afiada o suficiente – e cortei a ponta do nariz de um porco, como um pedaço de mortadela. O porco foi à loucura por alguns segundos. Em seguida, ele apenas ficou lá olhando, como um estúpido. Daí, eu peguei um punhado de sal e salmoura e triturei em seu nariz. Aí sim, o porco realmente enlouqueceu, esfregando o nariz em todo o lugar. Eu ainda tinha um monte de sal na minha mão – estava usando uma luva de borracha – e eu enfiei o sal no rabo do porco. O pobre do porco não sabia se **** ou ficaria cego”.
          “Eu vi animais vivos acorrentados, hasteados, presos, e sem pele. Demais para contar, muitos para lembrar. É apenas um processo que nunca para. Eu vi porcos, que deveriam estar deitados, no transportador, sangrando, se levantar depois de terem sido presos. Eu vi porcos na banheira escaldante tentando nadar”. “Estes porcos chegam até o tanque de água escaldada, encostam na água e começam a gritar e a chutar. Às vezes, eles se agitam tanto que chutam a água para fora do tanque … Mais cedo ou mais tarde eles se afogam. Há um braço rotativo que os empurra, impedindo que saiam. Eu não sei se eles queimam até a morte ou se morrem afogados, mas demoram alguns minutos para tudo terminar”.
          “Os porcos se estressam muito facilmente. Se você os estressa muito, eles têm ataques cardíacos. Se você receber um porco em uma rampa que teve o **** cutucou fora dele e tem um ataque cardíaco ou se recusa a se mover, você pega um gancho de carne e o liga em seu rabo [ânus]. Os porcos vivos são arrastados vivos, um monte de vezes, enquanto o gancho rasga a carne do rabo. Eu vi presuntos – coxas – completamente rasgados. Eu também vi intestinos sair. Se o porco cai perto da frente da rampa, você enfia o gancho de carne em sua bochecha e o arrasta para a frente.
          “Às vezes eu agarro o porco pela orelha e enfio através do olho. Eu não apenas estou tirando o seu olho fora, vou enfiar toda faca até o punhal, até o cérebro, e mexer a faca”.


Jovens choram diante das cenas de sofrimento e tortura animal. (Foto: PETA)

          “Os porcos no matadouro já vieram até mim pedindo carinho como se fossem filhotes. Dois minutos mais tarde eu tive de matá-los – bater neles até a morte com um cano”.
          “Você não apenas o mata, você pega pesado, empurra com força, explode sua traqueia, faz com que se afogue no seu próprio sangue. Corta seu nariz. Um porco vivo estaria correndo em torno do poço. Estaria apenas olhando para mim e eu o degolaria, pegaria minha faca e furaria seus olhos. E este porco só iria gritar”. “Eu já vi caras pegarem cabos de vassouras e enfiarem no traseiro das vacas, ferrando-as com as vassouras”. “Ele chutará os porcos, os cutucará com o tridente, usará tudo que estiver aos seu alcance. Ele já quebrou três tridentes esse ano, usando-os contra os porcos. Ele não se importa se ele acerta seus olhos, cabeça ou bunda. Ele usa tanta força que quebra o cabo de madeira. Então ele os utiliza como bastão para acertá-los nas costas”.


Menininha chora ao ver terror vivido pelos animais. (Foto: PETA)

          “Eu já arrastei vacas até que seus ossos começassem a quebrar, enquanto elas ainda estavam vivas. Quando as estou trazendo até o canto e elas ficam presas na porta de entrada, puxo até que sua pele seja rasgada, até que o sangue escorra no concreto e ferro. Quebro suas pernas…. E a vaca chora com sua língua pendurada. Eles puxam os animais até que seus pescoços quebrem”.
          As pessoas perguntam: por que você é vegano? Talvez seja hora de compartilharmos esse vídeo com eles:

(Copie e cole no google: http://bit.ly/PAoCI5 - vídeo da PETA)

(Publicado em ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)