FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

14 de março de 2013

Estilista vegana promove moda livre de crueldade na New York Fashion Week

Por Patricia Tai (da Redação)


Foto: CNN

          Para Leanne Mai-ly Hilgart, ser vegana não tem a ver apenas com a sua alimentação ou com o que ela escolhe usar todos os dias. Evitar carne e derivados em sua dieta, e couro em seu closet, é só uma parte da equação para a estilista, empresária e defensora dos animais. Como fundadora da marca Vaute Couture, sua dedicação a criar roupas, casacos e agasalhos sem matérias-primas animais fez com que a mesma alcançasse uma projeção entre os ativistas de direitos animais e fashionistas conscientes. As informações são da CNN.
Seu ativismo começou quando ela tinha 10 anos de idade, com um projeto de estudos em agricultura industrial e indústria de peles, na escola no subúrbio de Chicago. Ela se tornou vegana aos 17 anos e continuou seu ativismo na escola com uma campanha de alternativas à dissecação de animais em aula de ciências que, com a ajuda do grupo Animalearn, eventualmente se tornou lei em Illinois.
          Na semana passada, quase cinco anos após ter criado a Vaute Couture, em 2008, ela levou a sua filosofia de vida à New York Fashion Week, onde debutou com sua primeira linha de roupas “ready to use” (“prontas para usar”).
          Em edições anteriores do evento, Stella McCartney, Charlotte Ronson e outros estilistas renomados já criaram coleções que não utilizam peles de animais. Mas a Vaute Couture é a primeira marca independente a divulgar, durante a New York Fashion Week, os produtos livres de crueldade animal como um DNA da marca.
          A marca utiliza em sua produção peles falsas e couro sintético, tecidos orgânicos, reciclados e de alta tecnologia, em um esforço para redefinir os padrões tradicionais.
De acordo com a CNN, embora a linha da Vaute Couture tenha surgido em um momento em que os consumidores estão mais dispostos do que nunca a pagar mais por produtos de empresas cujos valores sejam alinhados com os seus, membros da indústria contra-argumentam, dizendo que a empresa estará “nadando contra a maré” em uma temporada que deverá trazer reviravoltas em matéria de couro e peles.
          Mas Hilgart, uma ativista de coração, seria uma estilista destemida. Ela acredita que existem pessoas como ela, que se preocupam com a origem do material de suas roupas e em como elas são feitas. “É papel da Vaute fazer opções mais acessíveis”, disse ela.
“Eu quero atingir as mulheres que gostam de estilo, cor e moda amigáveis, e que costumavam se perguntar de onde suas roupas vieram mas, em algum momento, disseram a si mesmas que era muito ingênuo se preocupar com isso”, disse Hilgart. “Eu acho que é importante que as pessoas vejam que podem se importar, que podem interagir com o mundo da maneira que quiserem e que isso não é ingênuo. Mas, para isso, as pessoas precisam de opções”.


Cães para adoção circulavam pelo local dos desfiles. Foto: CNN

          Os valores da Vaute permeavam todos os aspectos do show, desde a maquiagem e os produtos para cabelo usados nos modelos até os petiscos e cheesecakes veganos inscritos com um “V” da padaria Vegan Treats, de Bethlehem. Modelos desfilavam com cães no colo, e cães disponíveis para adoção passeavam pelo salão ao redor do público, conduzidos por voluntários da Humane Society de Nova York e da Badass Brooklyn Animal Rescue.
          A lista de patrocinadores incluía alguns dos maiores nomes do ativismo pelos Direitos Animais dos Estados Unidos: a Humane Society dos Estados Unidos, o PETA, a Farm Sanctuary e o Comitê de Médicos pela Medicina Responsável.
          Ao patrocinar eventos de moda e designers como Hilgart, estes grupos acreditam ter a oportunidade de compartilhar a sua missão com os compradores, editores de moda e membros da indústria, principais influenciadores de tendências de consumo.
          “A NY Fashion Week tem um grande público, formador de opinião, e é um local ideal para transmitirmos a nossa mensagem”, disse Michelle McDonald, gerente da campanha anti-peles da Humane Society, que já patrocinou os estilistas Jay McCarroll e Charlotte Ronson. A Humane Society acompanha o progresso através de uma lista crescente de estilistas e empresas que adotaram a política de produzir uma moda que não utiliza peles de animais. Mas Hilgart, com a Vaute Couture, assumiu o compromisso de moda “livre de crueldade” com um passo adiante, disse McDonald.
          Segundo a reportagem da CNN, Hilgart sabe que há um mercado para pessoas como ela, que levam o consumismo consciente para um nível ativo, sendo que muitas dessas pessoas compareceram ao espetáculo de quarta-feira e ficaram encantadas com o que viram, como uma validação de suas crenças.
          “Como sociedade, estamos evoluindo para o fim da mercantilização de animais porque, finalmente, torna-se claro que não é apenas algo cruel, como também desnecessário. Há alternativas acessíveis, sustentáveis e atraentes, que são produzidas de forma ética e sem custar a vida dos animais. Por que não escolhê-las?”, conclui Hilgart.

(Postado por ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais)

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