FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

20 de agosto de 2013

COMO ESCRAVIZAR ALGUÉM 

João Oliveira


          Durante toda a história da humanidade sempre veremos alguém, ou algum grupo, tentando escravizar outro. Fazer com que “eles” estejam produzindo sem questionamento das ordens, cegamente fazendo tudo que lhes for ordenado isto é, sem dúvidas, o sonho dos déspotas, dos maus políticos, falsos empresários e, líderes (de toda natureza) sem escrúpulos.
          Hoje, nesse pequeno texto, poderei auxiliar que possui na genética esta vontade de dominar o próximo. Por favor, não me julguem por isso, apenas tentarei colocar meu ponto de vista das várias maneiras de como isso pode ocorrer. Na verdade são três formas:
1) Pelo medo: Uma maneira de escravizar uma pessoa e fazer com que ela obedeça todas as suas ordens sem nem ao menos pensar em consequências é pelo medo. Ameace e vida dela ou de algum parente ou então, sendo mais ameno, corte a forma de sustentação da vida dela e, seja o único capaz de prover alimentos. O medo de ficar sem sustento e não ter a como manter a família, fará dessa pessoa um excelente trabalhador capaz de qualquer coisa para manter a sua estrutura mínima de vida.
          Observação ao método do medo: Isso já foi feito muitas vezes e sempre acaba mau para o opressor. Assim que o oprimido vê uma chance qualquer de se livrar (pode ser matando) seu algoz ele o fará sem pensar duas vezes. Basta que ele descubra um mecanismo de sustentação e tenha uma oportunidade de escapar. Muitos dos grandes nomes que dessa forma agiram, foram assassinados pelos próprios guardas de segurança ou pessoas íntimas.

2) Pelo dinheiro: Provavelmente a mais usada. Pode-se escravizar alguém pelo dinheiro, ou você pensou que o termo escravizar estava restrito a trabalho sem remuneração? Claro que não! Escravizar tem um sentido mais amplo, uma forma de aprisionar a pessoa aos seus comandos e isto, pode se dar, comprando a fidelidade das pessoas. Quanto mais dinheiro for colocado maior será a fidelidade, pois, muitas pessoas, tem preços pré-estabelecidos na cabeça e podem, de fato, fazer “qualquer coisa” por algum valor que lhes interesse.
          Observação ao método do dinheiro: Este modo de acorrentar as pessoas não é o mais seguro de todos, pois contém, em si, a própria fraqueza exposta. Raciocine um pouco: um ser que tem no dinheiro a única motivação é só colocar mais alguns reais na negociação e ele mudará de patrão! Veja que, agindo apenas com a relação material, não será criado um envolvimento mais profundo, de fidelidade. Assim sendo não pode haver garantias de continuidade a longo prazo, afinal, até mesmo os maiores recursos um dia findam.

3) Método infalível: Existe uma forma, provavelmente a única, de aprisionar alguém sem gastar um tostão, sem intimidações e, pode anotar, com uma fidelidade longeva. Trata-se de uma forma tão ardilosa e severa de escravização que vem sendo utilizada todos os dias, com grande sucesso, pelos maiores líderes de nossa humilde nação. Claro que não é uma invenção nossa este método tem milênios, no entanto aqui encontrou uma forma viral de propagação. Como funciona? Fácil: pela esperança!!!
          Observação ao método de escravização pela esperança: tenha sempre uma nova promessa pronta para oferecer. Quando falar sobre o que pretende fazer pela pessoa, mantenha o olhar para o alto e distante, dando a entender que o prêmio está no futuro. Quando perceber que eles estão, por algum motivo, desanimando e ficando sem expectativas de um resultado real pelos serviços prestados, apele para a fé. Decore alguns versículos (novamente olhe para o alto e distante) e declame com emoção profunda. Pergunte aos escravos se eles não têm fé! Isso sempre funciona. De quando em vez seja benevolente com um dos serviçais e dê-lhe alguma vantagem. Isto servirá para propagar que “quem espera sempre alcança”.
          Claro que, se você souber usar os três métodos, de uma única vez, terá um resultado monstruosamente eficaz. Neste caso, meus parabéns, você está eleito!

*João Oliveira é psicólogo (CRP 05-32031) e professor universitário, com mestrado em Cognição e Linguagem pela UENF-RJ, também tem formação em Publicidade e é diretor de Cursos do ISEC - Instituto de Psicologia Ser e Crescer, com sede no Rio de Janeiro.

- E-mail para correspondência: oliveirapsi@gmail.com.
- Autor do livro: "Saiba Quem Está á Sua Frente", pela WAK-Editora.

*** Qualquer semelhança NÃO É mera coincidência.

15 de agosto de 2013

Cães em apartamento não dão certo?

Cães em apartamento: é possível uma boa convivência?

          Nem sempre os cachorros precisam de quintais enormes. Extremamente sociais, os cães preferem estar próximos dos donos em um apartamento do que sozinhos num quintal enorme.


Por Alexandre Rossi, com colaboração da adestradora Cassia dos Santos.

          Nos últimos anos, tem crescido o número de pessoas que adotam um cão para ser parte da família, convivendo muito de perto com as pessoas da casa. Esta proximidade se deve, especialmente, ao fato de cada vez mais o apartamento ser a moradia mais comum nos centros urbanos. E, assim, sempre surge a pergunta: é possível uma convivência harmoniosa entre cães e humanos, em moradias cada vez menores, sem quintal? O que se deve fazer, então, para que ambos – cães e humanos – possam viver juntos, em um apartamento, de forma tranquila e feliz?
          Antes de mais nada, é preciso dizer que cães e quintais não são, necessariamente, uma conclusão lógica. Cachorros, animais extremamente sociais, preferem estar próximos aos donos em um apartamento pequeno, do que sozinhos num quintal enorme!
          De qualquer forma, antes de trazer um cão para o apartamento, é preciso averiguar se a raça, tamanho e temperamento do peludo se encaixam no perfil da família. Se as pessoas da casa tiverem um perfil mais tranquilo e caseiro, não devem escolher um cão muito agitado, que demande um grande gasto de energia para manter-se saudável. Ao contrário, se os membros da família gostam de curtir atividades externas e praticam esportes, podem pensar em um cachorro mais ativo, que será uma alegre companhia nessas ocasiões.
          Outra questão a ser levada em conta diz respeito aos passeios. Qualquer cão, de qualquer raça ou tamanho, precisa ter os passeios incluídos em sua rotina. Cães são animais sociais e precisam farejar, ver e interagir com outros cães e pessoas, para terem garantidos seu bem-estar, levando em conta suas características comportamentais.
          Assim, mesmo que a pessoa opte por um cão bem pequeno, isto não exclui a necessidade de incluir na rotina diária dele passeios pelas redondezas.
          Como os apartamentos em geral são cada vez menores, vale também investir tempo e paciência nos treinos para que o cão aprenda a fazer as necessidades no local certo. Essa providência, que demanda persistência, mas tem resultados excelentes, certamente facilitará muito a convivência dentro do apartamento. Além disso, sempre tenha em mente o que se denomina enriquecimento ambiental, que consiste em deixar o local onde o cão fica repleto de atividades, onde ele possa se entreter sozinho. Ossos recreativos, brinquedos que liberam comida, brinquedos mastigáveis, garrafa pet com petiscos dentro são exemplos de verdadeiros “quebra-cabeças”, que são de grande ajuda para que o cãozinho não fique entediado com a vida dentro de um apartamento.
          Finalmente, treinar o cão, ao menos nos comandos básicos (SENTA, DEITA, FICA, JUNTO, VEM), permitirá aos donos manter sempre um canal de comunicação eficiente com o pet, o que também tornará a convivência mais harmoniosa.
          Pode-se consultar um profissional especializado em comportamento canino, para que o adestramento evolua de forma rápida e eficaz e para que a família toda aprenda a lidar com as peculiaridades do comportamento canino.
          Com essas dicas simples, mas que podem fazer muita diferença, a tendência é que a convivência de famílias com seus cães em apartamentos se torne uma experiência muito prazerosa para todos.


(Postado por Lale Rios)

12 de agosto de 2013

FIM DO ZOOLÓGICO

          Depois da proibição de animais em circos, medida já adotada em vários países e também em estados e municípios brasileiros, agora parece ser a vez dos zoológicos. A consciência ambiental aumentou e a ideia de manter animais enjaulados parece estar com os dias contados. Será uma questão de tempo.
          A Costa Rica já se antecipou e, depois de 95 anos, vai pôr um fim à exibição de animais enjaulados em zoos. Cerca de 400 animais, de 71 espécies de pássaros, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos do Zoo Simon Bolivar, serão levados a centros de resgate em maio do próximo ano, e os nativos serão soltos na natureza. O local será transformado em parque botânico e terá por objetivo fazer pesquisas científicas e educação, informa o Elephant Voices Brasil.
          A Costa Rica é reconhecida internacionalmente por suas políticas de conservação ambiental. É um país pequeno, de 4,5 milhões de habitantes, que renunciou à militarização (não tem forças armadas). Ali vive mais de 5% da biodiversidade do planeta. Suas florestas cobrem 52,3% do território e 30% estão protegidos na forma de Parques Nacionais e Reservas.


(Postado por Cacau Menezes)

*** Já passou da hora de terminar com essa aberração chamada zoológico. Com as desculpas mais esfarrapadas, ainda tem gente que quer manter essa excrescência. Não mais. É lógico que os animais que vivem ali nunca poderão voltar à natureza. Até isso lhes tiraram, não podem voltar pra casa!!! Mas nada mais de "comprar" outros. Aliás, os maiores clientes de TRAFICANTES INTERNACIONAIS DE ANIMAIS são os zoológicos "legais". Aparecem com mil documentos, apresentam como compra "legal", mas não é. Na origem, houve um crime. E quem pode confiar em qualquer documento, sabendo o que se sabe sobre esses traficantes? Forjar um documento não é nada difícil. Então, não me venham com desculpas esfarrapadas. A melhor maneira é terminar com essa desgraça. Nada de criação em cativeiro e mais um monte de besteiras dessas. Animal da natureza (silvestre e selvagem) tem de ficar lá mesmo. Nada dessa bobagem de "as crianças têm de conhecer os animais". Essa não. Com a internet, todo mundo pode ver tudo que existe no mundo. Por que trazer, então? Nãnaninanão!!! Essa não cola mais. Senão, eu quero trazer o Coliseu, de Roma, uma daquelas pirâmides (não precisa ser as três) do Egito, e assim por diante. Manda buscar, desmontar e montar aqui aquele monte de pedras. Ora, tenham dó da minha inteligência!!!

9 de agosto de 2013

TRAVESSEIRO DE PENAS DE GANSO:
NÃO COMPRE !!! NÃO USE !!!

(De: Leuda di Moura)


          Esta raça DEPLORÁVEL, tida por humana, explora, martiriza, sem o menor remorso, esses pobres animais, os gansos. ATÉ QUANDO COMETERÁ TANTOS CRIMES ABOMINÁVEIS COM SERES TÃO INDEFESOS E INOCENTES??? PQP !!! LAMENTÁVEL E REVOLTANTE DEMAIS!!!
          Divulgue, por favor, essa triste e deplorável IMAGEM (que vale por mil palavras). Devem existir alguns “ingênuos” que talvez não saibam de que maneira são torturados os gansos para a retirada de suas penas. Certamente, ao usar os tais “travesseiros”, provindos desse crime hediondo, não pensam nas consequências cruéis de seus atos. NÃO SEJA CONIVENTE COM A BARBÁRIE !!!

*** Imaginem a dor que esse pobre animalzinho não está passando!!! É impressionante o quão indiferentes são os "seres humanos" em relação aos outros animais. Sim, somos todos animais, só que dizem dos "humanos" que somos inteligentes. Há controvérsias!!!

7 de agosto de 2013

As sequelas deixadas num filhote pela SEPARAÇÃO PRECOCE DA MÃE.

Com que idade retirar um filhote da ninhada?

(Postado por Lale Rios)


           "Sempre me sinto angustiada ao ver um filhote ser separado do aconchego da mãe. Neste texto, Dennis Martin (adestrador, proprietário da Royal Pet Mania),deixa bem claro o porque a sábia Mãe Natureza deve ser sempre respeitada. "Durante os cursos que eu tenho ministrado nas universidades com cursos de Veterinária no Brasil, tem um assunto que abordo e considero como uma campanha minha sobre algo que acho muito cruel e egoísta da parte de quem cria cães, seja profissionalmente, seja no fundo do quintal. Quer me parecer que a grande motivação destes criadores é receber de volta seu investimento e receber seu lucro o mais rápido possível. Afinal, criar custa. Mas se alguém pretende entrar neste mercado, antes deve saber se terá condições financeiras de arcar com os custos desta empreitada pelo tempo que seja necessário, antes de poder considerar a venda dos filhotes.
          Eu diria ainda que esta pessoa tenha uma obrigação moral de saber que esta lidando com vidas, e que eticamente falando, estas vidas são da inteira responsabilidade de quem decidiu criar até no mínimo 60 dias e os custos precisam ser assumidos até este ponto. Veja que estou falando tão somente daqueles que de fato tem crias com a finalidade de ganhar dinheiro, não àqueles que foram vitimas de cruzamentos inesperados, o que pode vir a acontecer com qualquer um. Mas isto dito, mesmo assim, estas pessoas devem saber como é o começo das vidas destes seres.


          Tendo chegado a este ponto, acho justo também esclarecer aos menos informados como se desenvolve a vida de um filhote após seu nascimento:

- 0 a 12 dias - Ele é cego, ele é surdo, divide seu tempo entre se alimentar e se manter aquecido. Necessita até de estimulo externo para defecar e urinar. Além disso, os sentidos de faro, paladar e toque são deficientes. Ele reage ao frio, ao calor e a dor, ele também reconhece o cheiro da mãe.


- 13 a 20 dias - Mudanças fisiológicas ocorrem... Os olhos se abrem e apesar de que as suas pupilas reagem à luz, a retina ainda esta subdesenvolvida  e é incapaz de enxergar objetos ou movimento de forma boa até os 21 dias.


- 21 a 50 dias - Na primeira semana deste período, ele começa a jornada de descoberta que o marcará e vai moldar que tipo de cão ele será pelo resto da sua vida. Os seus sentidos de audição e visão passam a figurar na vida dele. Há uma importância de haver um ambiente estável neste momento, pois a mudança ocorre de uma hora para outra, dentro mesmo de 24 horas. Quaisquer mudanças na localização do animal ou com o seu meio ambiente direto poderão marcar o cão pela vida toda. Neste período, ele descobre o que é ser um cão e para que ele possa alcançar seu potencial genético ele precisa ao menos ficar junto da mãe.


Pois veja que durante este período ele vai aprender e praticar:
 - Expressão corporal;
 - Expressão facial;
 - Vocalização,
 - Como é latir;
 - Como é escutar latido;
 - Qual o efeito e a consequência de seu comportamento nos seus irmãos e irmãs;
 - Qual o efeito e a consequência de seu comportamento junto a sua mãe;
 - Qual a sensação de morder e de ser mordido.


          Durante este tempo ele aprende os repertórios que farão dele um cão, ou seja,
- Perseguição e evasão - Aprimora coordenação motora - Jogos [brincadeiras] de luta ensinam a ganhar e a ser submisso - Aprende a entender disciplina - Aprende da mãe, que administra a disciplina, como morder sem machucar, ou a deixar ela em paz, principalmente quando está deixando de amamentar.


          Muitas vezes criadores, e principalmente aqueles que criam em “fundo de quintal”, mal interpretam essa disciplina como sendo uma rejeição da parte da mãe, dai a separa dos filhotes e cria neste único ato um problema para o futuro do filhote.
          Deve então ficar bem obvio a importância e a possível consequência do ato de separar o animal da mãe antes dos 60 dias. Veja que acima dou como período final 50 dias, estes prazos variam, não são firmes, chegam a variar um pouco, mas essa variação não é grande.
          Imaginem então que até os 50 dias ele tem mais 10 dias para treinar estas lições todas antes que seja separado da mãe. Não é muito tempo, mas já dá uma chance de uma vida melhor. Já da também uma chance aos seus novos donos a ter um cão equilibrado, confiante e feliz. Eu conheço casos em que o cão foi separado antes de 60 dias e não houve nenhum problema na sua vida, mas isso é uma loteria, e vidas não devem ficar sujeitas a loteria em nome do lucro. No meu papel de educador canino e orientador dos proprietários de cães percebo que vários problemas ocorrem no convívio com cães e não é incomum que o chamado “síndrome do abandono” seja associado a cães que foram precocemente separados da mãe.
          Quero finalizar dizendo que não me considero o dono da verdade em tudo no que se refere aos cães, pelo contrário, aprendo no dia a dia como todos nós que lidamos com cães regularmente, mas peço a todos aqueles que estejam criando, ou pesando em cruzar seus cães, a considerar qual o seu papel na formação dos filhotes que virão e o direito de um início justo e digno a quem tem o propósito de ser um companheiro equilibrado e fiel."

Dennis Martin é adestrador, proprietário da Royal Pet Mania e associado ao British Institute of Professional Dog Trainers/Inglaterra



(Publicado em Rede Bichos)

*** Devo esclarecer que sou TOTALMENTE CONTRA qualquer comércio que envolva animais. Mas resolvi publicar esse texto porque a IGNORÂNCIA de quem "fabrica" filhotes e de quem compra esses filhotes é ENORME. As pessoas nunca pensam no pobre animalzinho quando o compram. Um criador de fundo de quintal lhes diz que "já pode ser levado, sim" é tudo que ela precisa saber. Mas não é assim. O "fabricante" só quer receber o seu LUCRO o quanto antes. Então, depois que o animalzinho sai de suas mãos, NÃO É MAIS PROBLEMA DELE. Vocês estão entendendo? Daí, os gastos que o "comprador" vai ter com veterinário por causa da separação precoce da mãe não têm nenhuma importância pra ele. Além do mais, MENTEM que já desverminaram, MENTEM que já tomou a primeira dose da vacina. MENTEM, MENTEM, MENTEM. Os pobres bichinhos ainda nem têm idade pra tomar a vacina, mas os "fabricantes" MENTEM. E a IGNORÂNCIA do "comprador" aceita tudo. Então, o que se vê são mortes e mais mortes desses coitadinhos já nos primeiros dias da "compra". Porque esses desgraçados de criadores deixam cruzar mãe com filho, pai com filha, irmãos, etc. Criam, às vezes, todos juntos, numa mixórdia só. E as "crias" vão nascendo e nascendo e o "fabricante" vendendo e vendendo. Vocês sabem o que é feito com os filhotes "não vendidos"??? Ou são transformados em novas "matrizes", ou são jogados na rua, ao menor sinal de DEFEITO. O mesmo acontece com as "matrizes" que já são consideradas "velhas", que não servem mais: também são jogadas na rua. Adivinhem quem os recolhe??? Os protetores dos animais!!! Não é "lindo"??? Os desgraçados, sem vergonha na cara, chuparam o lucro e largaram os rejeitados na rua, pra "não gastar com veterinário". Pode? Pode, sim. Eles fazem. Mas não pensem que só eles são culpados. VOCÊ AÍ, QUE COMPROU UM FILHOTE, É CÚMPLICE DE TODOS OS CRIMES PRATICADOS POR ESSES DESAVERGONHADOS, CANALHAS, APROVEITADORES, EXPLORADORES E ASSASSINOS DE ANIMAIS. Sim, porque se não há comprador, não há vendedor e nem essa cadeia de maus tratos e crueldade. Não é isso que dizem das "drogas"? Que, se não existisse usuário, não existiria traficante e, portanto, o usuário seria tão culpado quanto o traficante??? Pois é, também serve para o nosso caso. Então, pense bem antes de "comprar" um animalzinho. Você está incentivando uma cadeia de crimes contra o meio ambiente e contra os animais.

6 de agosto de 2013

"As farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis."

          O Prémio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.



Richard J. Roberts: "É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores". (Foto de Wally Hartshorn)

          Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prémio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos cronificadores que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. E pergunta-se até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chega a assemelhar-se ao da máfia.

A investigação pode ser planejada?

Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pelas Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projetos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.

Parece uma boa política.

Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada ...

E não é assim?

Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.

Como nasceu?

A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.

Uma aventura.

Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.

Foi cientificamente produtivo?

Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha diretamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.

O que descobriu?

Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).

Para que serviu?

Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indireta com o cancro.

Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?

É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é ativo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espetacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde... Eu tenho as minhas reservas.

Entendo.

A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.

Explique.

A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais ...

Como qualquer outra indústria.

É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.

Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.

Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.

Por exemplo...

Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença ...

E por que pararam de investigar?

Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.

É uma acusação grave.

Mas é habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.

Há dividendos que matam.

É por isso que lhe dizia que a saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar dinheiro. E, por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.

Um exemplo de tais abusos?

Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não se têm desenvolvido novos antibióticos, os microorganismos infecciosos tornaram-se resistentes e hoje a tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.

Não fala sobre o Terceiro Mundo?

Esse é outro capítulo triste: quase não se investigam as doenças do Terceiro Mundo, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.

Os políticos não intervêm?

Não tenho ilusões: no nosso sistema, os políticos são meros funcionários dos grandes capitais, que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.

Há de tudo.

Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras…

(18 de Junho de 2011 - Publicado originalmente no La Vanguardia.)

Tradução de Ana Bárbara Pedrosa para o Esquerda.net

(Postado em o grito do bicho)

5 de agosto de 2013

PORQUE NUNCA VISITAR UM ZOOLÓGICO

Por Danielle Bohnen (especial para a ANDA)


(Foto: Corbis)

          Os zoos são prisões onde vivem encarcerados milhares de animais o desfrute daqueles que vão visitá-los. Nessas prisões, com a ilusão de serem livres, há todos os tipos de animais expostos como se fossem obras de arte em um museu. Uma visita a qualquer zoológico é suficiente para darmos conta de que a liberdade não existe. As jaulas, gaiolas e outros espaços mais ou menos reduzidos são as “casas” onde são obrigados a viver presos muitos animais, longe de seu habitat natural e muito longe de conhecerem uma vida satisfatória.


(Foto: Corbis)

          Animais como leões, tigres, cervos, elefantes, etc., que normalmente percorrem longas distâncias em um curto período de tempo procurando por comida e que necessitam do contato direto com outros animais como eles, passam os dias entediados e sozinhos ou com não mais do que um companheiro de sua espécie. Suas ações “habituais” são reguladas nos zoos e eliminadas com regimes de alimentação e acasalamento.

Leia também:


          O dia a dia nos zoos é monótono e repetitivo. Na maioria dos casos não existe nenhum tipo de privacidade nem estímulo e, por isso – como ocorreria conosco – os animais têm um grande sofrimento físico e emocional. Esse padecimento devido à falta de liberdade é algo tão evidente que em todos os zoos, se você observar com um pouco mais de atenção, vai perceber animais com transtornos psicológicos devido ao estresse e a ansiedade que viver enjaulados causa neles. Muitos animais manifestam comportamentos estereotipados, ou seja, repetem monotonamente o mesmo padrão de comportamento e/ou movimentos.

Nascidos livres ou nascidos escravos


(Foto: Corbis)

          Muita gente considera que é mais aceitável sequestrar um animal que vive em seu habitat natural para enjaulá-lo em um zoo do que enjaular a vida toda um animal que nasceu em cativeiro, ou vice-versa. Porém, o certo é que o sofrimento ao que são submetidos pela falta de liberdade não pode ser justificado em função do lugar onde nasceu. Os que nasceram em liberdade terão que sofrer a perda de sua família, o transporte angustioso até o zoo, a confusão de não entender o que aconteceu, etc. Já aqueles que nasceram em cativeiro, igualmente àqueles que nasceram livres, sofrerão por toda sua vida não poder vivê-la de acordo com sua natureza, necessidade e como eles próprios o decidam.

Fins educativos?

          Há quem diga que os zoos são locais para fins educativos, ou seja, que ensinam a seus visitantes os diferentes comportamentos dos animais, influenciando os humanos a respeitá-los, mas a verdade é que o que se aprende em um zoo é que é aceitável privar um animal de sua liberdade para nosso benefício. Independentemente que os zoos sejam locais onde se possa aprender mais ou menos sobre o comportamento dos animais, sua existência é inaceitável. Privar alguém de liberdade e ocasionar seu sofrimento não pode ser justificável em nenhum caso com a desculpa de que nós aprendemos alguma coisa com isso. A muitos de nós, provavelmente, interessa como vivem e se relacionam seres humanos de outras culturas e sociedades, mas jamais aprovaríamos que pessoas fossem privadas de liberdade para facilitar nossa aprendizagem. Os animais, como seres com interesses próprios, merecem ser respeitados da mesma forma.

Preservar espécies condenando indivíduos

          Outro argumento encontrado por quem defende a existência dos zoos, é que estes cumprem uma função conservacionista, em outras palavras, nesses locais são criados, acasalados e enjaulados animais que se encontram em perigo de extinção para que possamos conhecê-los. Assim, há quem defende os zoos como locais de preservação de determinadas espécies, para manter a sua existência devido ao interesse que temos nós, os humanos, em desfrutar de sua existência. Mas a verdade é que o importante não é o desaparecimento de uma determinada espécie e sim a morte e o sofrimento desses seres que a conformam. Uma espécie não sofre um desaparecimento, quem sofrem são cada um dos que formam parte dela, e por isso, a existência de um determinado grupo jamais justifica a escravidão de seus indivíduos.


(Foto: Corbis)

Outras vítimas

          Os animais que são expostos nos zoos não são os únicos que padecem devido à existência deles… coelhos, ratos, pintinhos e outros animais são criados e assassinados para servir de alimento aos animais expostos. Além disso, alguns dos animais que são expostos acabam não atraindo tantos os visitante e por isso muitos são assassinados ou vendidos. Cervos, leões, tigres e outros animais que ficam velhos (deixando de ser tão atrativos como quando são jovens), adoecem ou são vendidos a caçadores que pagam pelo privilégio de mata-los em suas reservas de caça privadas. Outros animais que “sobram” também são vendidos a circos e zoos menores ou com menor reputação.

Além dos zoológicos

          Se você é uma pessoa interessada em aprender a respeito dos animais (não podemos esquecer que os humanos também são animais) há muitas coisas que você pode fazer para conhecê-los e inclusive para ajudá-los. Em primeiro lugar, não vá ao zoológico nem a lugares onde os animais são expostos e privados de liberdade. Circos, aquários, golfinários, etc, são todas diferentes caras da mesma moeda: a exploração animal. Você pode aprender muito sobre os animais visitando páginas na internet, com documentários de vídeo, em livros e enciclopédias, etc. Mas, talvez, o melhor para isso é que aprendamos a respeitá-los e a reconhecer que, mesmo que sejamos muito diferentes em algumas coisas, no fundo (a capacidade para sofrer e desfrutar de nossas vidas) somos iguais.


(Foto: Corbis)

          Você também pode ajudar os animais fazendo com que outras pessoas também deixem de visitar esses tipos de locais, falando com seus amigos e familiares sobre o porquê não devem visitar os zoos, distribuindo folhetos ou outras informações sobre especismo, ajudando ONGs a conquistar seus objetivos em prol dos animais, etc. Há muitas formas de ajudar os animais e de fazer que nenhum deles acabe sua vida em um zoo.

Para mais informações sobre zoos, visite o website da ONG Igualdad Animal sobre suas pesquisas de zoológicos espanhóis: VidasEnjauladas.org.

Com informações de Igualdad Animal.

(Publicado por ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

1 de agosto de 2013

Nota Fiscal Animal beneficia entidades de proteção.


(Foto: Divulgação)

          A Secretaria da Fazenda do Estado de SP acaba de regulamentar a inclusão de entidades de proteção animal no rol de entidades habilitadas a receberem créditos da Nota Fiscal Paulista. A partir de agora, essas entidades poderão receber créditos e bilhetes para concorrer aos sorteios, tanto a partir de compras realizadas pela própria entidade, como da doação de notas sem identificação de CPF ou mesmo de notas já identificadas, por meio do site da Nota Fiscal Paulista.
          Essa regulamentação decorre de decreto do governo do Estado, atendendo à Lei da Nota Fiscal Animal (14.728 de 2012), de autoria do Deputado Estadual Feliciano Filho (PEN51-SP).
          “É um momento muito aguardado pela proteção animal,” declarou o deputado Feliciano. “Depois da Lei Feliciano, que proíbe a matança de cães e gatos sadios nos CCZs, canis públicos e congêneres, é o melhor projeto da causa animal, pois poderá gerar recursos para as entidades de proteção e defesa realizarem um trabalho que a maioria dos municípios não faz, que é a instituição de políticas públicas, tais como: resgates, tratamento, castração, identificação e manutenção dos animais até sua doação. Além de poderem trabalhar ainda mais intensamente na conscientização da população em relação à guarda responsável.”
          “A grande vantagem,” continua o deputado, “é o fato de que qualquer pessoa poderá doar recursos para as entidades, sem botar a mão no bolso e, desta forma, ajudar a salvar muito mais os nossos amigos que não podem se defender, que não tem voz e nem a quem recorrer.”

Veja como sua entidade pode participar: http://www.felicianofilho.com.br/?p=3455


*** Enquanto isso, por aqui, nosso prefeito não incluiu nem a APAE como beneficiária da Nota fiscal Gaúcha. Pode? Colocou algumas escolas, mas, e o resto? Já que a grana é da gente, deveríamos poder escolher a qual entidade destinar o valor.