FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

22 de abril de 2013

MEDICINA VETERINÁRIA - RESPEITO, COMPAIXÃO E ÉTICA HOLÍSTICA

          Vivemos em uma sociedade dominada pela prioridade do bem-estar humano. Isto aponta para uma discussão sobre a ética no meio social, associada ao poder da educação, irradiando-se em várias vertentes ... Toda ética, por questão de bom senso, deveria ser altruísta e não exclusivista. Entretanto, as formações escolares e universitárias demonstram que vem se construindo morais subjacentes, que justificam uma série de meios e métodos para alcançar-se a finalidade da "efetiva formação para o mercado de trabalho".
          As fundamentações das escolas médicas traduzem visões biocêntricas e tecnocêntricas de ensino, sendo o corpo estudado por partes e a doença vista apenas como o mau funcionamento dos mecanismos biológicos; considerando-se o objetivo central da ação médica, a intervenção física ou química para normalizar o funcionamento da unidade danificada. Ou seja, a medicalização da dor e do sofrimento em uma visão reducionista. E o componente ético, onde fica? Pode-se dizer que os temas "dor" e "sofrimento" são, de certa maneira, omitidos ou negligenciados pelos educadores da área de saúde que elaboram os currículos de formação dos futuros profissionais.
          A objetividade da formação acadêmica como geradora do ganho financeiro, desconectada do sentido da vocação e da empatia, vem construindo uma série de estímulos à deturpação do que realmente significa "cuidar dignamente de um ser vivo". A paixão pela ciência e a curiosidade em desvendar a patologia tornou-se algo que, nas entrelinhas, se expressa como um distanciamento emocional da realidade do paciente; seja este paciente um ser humano ou um animal.
          O "sofrimento", como conceito de maior abrangência que a "dor" e como "expressão natural de qualquer ser vivo", parece ter sido ignorado por muitos cientistas, ao longo dos séculos, por motivos convenientes aos projetos da Mitológica Ciência ...
          Alguns cientistas, hoje, ainda afirmam ser algo essencial para a evolução da ciência o uso dos animais em pesquisas.  A polêmica gerada pelos meandros da vivissecção está muito além das discussões emergentes em nível mundial. A utilização de animais nestes estudos ainda é fragilmente justificada; pois, segundo estes pesquisadores, o avanço tecnológico permite substituir os bichos na produção de remédios e vacinas que salvam vidas, mas muitos experimentos ainda necessitam dos seres vivos para se efetivarem. Felizmente, como brilhante divergência de opinião da área acadêmica, destaca-se o pesquisador Thales Trèz (do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais) - professor que coordena uma Organização Não-Governamental de promoção de alternativas ao uso animal no ensino e assegura, aos leigos no tema "medicina veterinária", que, em todas as experiências científicas, o uso do animal é substituível. As substituições dos métodos utilizados, por exemplo, nas aulas de fisiologia cardiorrespiratória, em que costuma-se anestesiar os cães, abrir o tórax e injetar substâncias para apreciar as reações orgânicas, seriam feitas por: filmes, modelos tridimensionais e softwares interativos, que revelam o interior dos animais.
          A utilização de cadáveres de animais nas aulas de anatomia já está sendo feita pela faculdade de veterinária da USP, que declarou ter terminado definitivamente com as aulas de técnica cirúrgica, que matavam animais; firmando, desde então, parcerias com hospitais veterinários.
          Muitos alunos dos cursos de medicina veterinária espalhados pelo Brasil, sensíveis à dor e ao sofrimento dos animais, se sentem desencorajados a denunciar os muitos maus-tratos presenciados durante as aulas, por medo da discriminação por parte de colegas e professores, ou seja, da "exclusão gradativa e irreversível" por pensarem de forma diferente da maioria.
          Mesmo existindo o "Comitê de Ética no Uso de Animais" em algumas universidades brasileiras, que averigua os sinais e reações que podem indicar dor ou mal-estar do animal, fica aqui a pergunta: até que ponto podemos acreditar em avaliações deste gênero?
          Algumas decisões relacionadas ao uso de animais, resultados de reivindicações de ativistas ambientais, mostram que a luta vem gerando mudanças antes consideradas quase impossíveis.
          A Faculdade de Medicina do ABC foi a primeira no Brasil a proibir experimentação com animais vivos na graduação. Nos Estados Unidos, instituições renomadas, como Harvard, Yale, Stanford e Mayo Medical School, há anos, não utilizam animais no ensino médico e tantas outras universidades permeadas pelo polêmico tema "sofrimento dos animais" estão, compulsoriamente, revendo o que parecia algo definitivo: a opinião da ciência como algo indiscutível ...
          Apesar dos avanços, o movimento mundial para a substituição do uso de animais por outros modelos ainda precisa do apoio incondicional de todos os defensores da natureza, a fim de que o verdadeiro respeito pelo bem-estar animal seja uma realidade concretizada amplamente.
          Um sonho para muitas pessoas, mas para os ativistas um futuro possível - ver o surgimento de uma reforma curricular, que contemple claramente a necessidade do surgimento de um pós-conceito, atrelado a uma competência técnico-científica, marcada pela ética e compaixão, no viés de uma visão holística, como um diálogo entre as ciências e ensinamentos provenientes da contribuição de defensores da natureza, entrelaçando-se através da criação de uma nova disciplina a ser obrigatoriamente inserida nos planos curriculares dos cursos de veterinária, expressa na ementa como "DIGNIDADE DOS ANIMAIS".

SOMOS AS VOZES DOS ANIMAIS E AS CONEXÕES PULSANTES DE SEUS CORAÇÕES!!!

"GRUPO - ANIMAIS, SUJEITOS DE DIREITO"
Autora: Bianca Lobo e Luar (pedagoga holística, cyberativista pela não-violência mundial, protetora defensora dos animais)

*** Enquanto isso, no Brasil, ou melhor, aqui no RS, ou melhor, em Canoas, se matam animais como se fossem bonecos sendo desmembrados. Exemplos: COLÉGIO CONCÓRDIA, tão conceituado, e a Faculdade de Medicina Veterinária da ULBRA. E temos de conviver com essa gentalha. Argh!!!

*** Este texto é bom demais!!! Simples e “pra bom entendedor, meia palavra basta”.

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