FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

28 de agosto de 2012

Girafa ‘vela’ filhote morto e levanta discussão sobre luto de animais.


"Velar" filhote é comportamento incomum para girafas.

          Um incidente incomum a respeito de uma girafa morta reabriu a discussão sobre se os animais sofrem por seus mortos. Zoólogos testemunharam uma girafa mãe se recusando a sair de perto do corpo de seu filhote morto, no terceiro incidente do tipo registrado.
          Outros animais sociais, como elefantes e chimpanzés, são conhecidos por examinar atentamente os corpos de seus mortos, especialmente de parentes próximos.
          Esse tipo de comportamento levanta discussões sobre a possibilidade de que os animais tenham um “modelo mental” de morte. Detalhes do último incidente foram publicados no African Journal of Ecology.
          O professor de zoologia Fred Bercovitch, pesquisador do Primate Research Institute &Wildlife Research Centre na Universidade de Kyoto, no Japão, e da Giraffe Conservation Foundation, com sede em Surrey, na Grã-Bretanha, testemunhou um desses episódios. Enquanto observava girafas no South Luangwa National Park, na Zâmbia, Bercovitch testemunhou uma girafa se inclinar sobre seu filhote natimorto. Ela passou vários minutos lambendo o filhote, antes de levantar. A girafa repetiu o comportamento algumas vezes, ficando ao todo mais de duas horas examinando do filhote que perdeu.

Comportamento

          Esse comportamento é surpreendente por diversas razões. As girafas fêmeas raramente passam tempo sozinhas, e no entanto esta passou horas com seu filhote morto, longe das outras fêmeas. As girafas também raramente se inclinam, a não ser para beber ou comer. E, a não ser por dois outros episódios semelhantes, as girafas não costumam ser vistas examinando atentamente seus mortos. “A reação maternal a seu filhote morto não foi tão prolongada quanto a observada em elefantes africanos”, escreveu Bercovitch.
          Elefantes e chimpanzés, ambos vivendo em grupos altamente sociais, já foram observados aparentemente sofrendo a perda de seus mortos. Há registros de chimpanzés carregando seus filhotes mortos. Geralmente, filhotes mais velhos são carregados por mais tempo.

Episódios

          No caso das girafas, em um dos três episódios registrados até agora, em 2010, no Quênia, uma girafa fêmea passou quatro dias ao lado do filhote de um mês que havia acabado de morrer. O comportamento foi observado pela bióloga Zoe Muller. Dezessete outras girafas fêmeas cercaram o corpo do filhote em diferentes momentos ao longo dos quatro dias.
          No incidente da Zâmbia, testemunhado por Bercovitch no fim do ano passado, a girafa ficou duas horas com o filhote, que aparentemente nasceu morto.
          O terceiro episódio foi registrado em 2011, na Namíbia, quando uma manada de girafas parou para inspecionar o local em que uma jovem fêmea havia morrido três semanas antes. Uma girafa macho parou de caminhar e farejou o terreno. Quatro outros membros da manada examinaram o local da mesma maneira.

Laços

          No entanto, enquanto o comportamento de elefantes e primatas tem sido usado para sugerir que alguns mamíferos são capazes de conceituar a morte, Bercovitch se mantém cauteloso. Os episódios claramente mostram que girafas mães formam laços com seus filhotes de maneira mais profunda do que se pensava, diz Bercovitch. Mas a importância da descoberta também pode residir mais no fato de que amplia o número de espécies que reagem quando parentes ou membros de seu grupo morrem.
          Somente ao coletar evidências de várias espécies os cientistas poderão começar a investigar se os animais sofrem por seus mortos, e em que momento da evolução essa característica apareceu.

Fonte: BBC

*** É impressionante como os “cientistas” ainda batem pé na “superioridade” do ser humano, enquanto determinam certas “verdades” a respeito do restante dos animais. A única condição “humana” é a MALDADE. Esta, sim, é impossível nos animais ditos “irracionais”. Ainda bem.


(Postado pela agência de notícias Anda)

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