FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

13 de julho de 2012

UM BONITO CONTO DE PAULO COELHO

          Um homem, o seu cavalo e o seu cão iam por um caminho. Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio e os três morreram fulminados. Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais (às vezes, os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência da sua nova condição). O caminho era muito comprido e, colina acima, o Sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos. Numa curva do caminho, viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada com portais de ouro. O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada e travou com ele o seguinte diálogo:
- Bons dias.
- Bons dias – respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão bonito?
- Aqui é o Céu.
- Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede ...
- Sinto muito – disse o guardião – mas aqui não é permitida a entrada de animais.
          O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muita sede, mas não pensava em beber sozinho. Agradeceu ao guardião e seguiu adiante. Depois de caminhar um bom tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio, cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra ladeado por árvores. À sombra de uma das árvores estava deitado um homem, com a cabeça tampada por um chapéu. Dormia, provavelmente.
- Bons dias – disse o caminhante. O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu.
- Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse o homem, apontando o lugar.
- Podeis beber toda a água que quiserdes.
          O homem, o cavalo e o cão foram até à fonte e mataram a sua sede. O caminhante voltou atrás para agradecer ao homem.
- Podeis voltar sempre que quiserdes – respondeu este.
- A propósito, como se chama este lugar? – perguntou o caminhante.
- CÉU.
- Céu? Mas, o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
- Ali não é o Céu, é o inferno – contradisse o guardião.
          O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizassem o vosso nome! Essa informação falsa deve provocar grandes confusões! – advertiu o caminhante.
- De modo nenhum! – respondeu o guardião – na realidade, fazem-nos um grande favor, porque ficam ali todos os que são capazes de abandonar os seus melhores amigos …

Paulo Coelho.

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