FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

27 de outubro de 2011

ATENÇÃO !!!

DIVULGUE! Ajude a acabar com esta CRUELDADE contra os ANIMAIS DA FLORESTA !!! 

          AÇAÍ é comida dos bichos da floresta, que está sendo saqueada em larga escala para fabricar suco. Este é o castigo por MATAREM MILHARES DE ANIMAIS DE FOME para ganhar dinheiro com esta iguaria.

NÃO CONSUMA SUCO DE AÇAÍ. NÃO AJUDE A SUSTENTAR A INDÚSTRIA DA MATANÇA DE ANIMAIS SILVESTRES E NÃO COLOQUE A SUA VIDA EM RISCO.

Jornal BOM DIA BRASIL (Rede Globo)

Edição do dia 26/10/2011

(Assista ao vídeo acessando este link)

PA: especialistas associam surto de mal de Chagas ao consumo de açaí

          Número de casos triplicou em 2011: foram 41 confirmados em Belém. Destes, 24 aconteceram só em outubro, caracterizando surto da doença. Em Belém, a preocupação é com um surto de Mal de Chagas. O número de casos triplicou em relação a 2010. Em 2011, 41 casos confirmados em Belém. No ano passado foram 14 casos. Dos 41 casos de 2011, 24 aconteceram somente em outubro, o que caracteriza um surto da doença, segundo as autoridades.
          Em todo o Pará, 85 casos foram confirmados e 10 pessoas morreram com a doença. Especialistas apontam que é um índice muito alto de mortalidade. O mal de chagas é causada por um parasita, transmitido pela picada do barbeiro, por transfusão de sangue e, principalmente, via oral, por alimentos contaminados com as fezes do inseto.
          Esse surto estaria associado ao consumo do suco do açaí, alimento base do paraense. Segundo especialistas, o barbeiro costuma ficar em áreas de várzea, onde é colhido o fruto do açaí. Quatro pontos de vendas do produto foram interditados em Belém.

JORNAL NACIONAL

Edição do dia 25/10/2011

Secretaria de Saúde de Belém identifica surto do mal de Chagas

          A principal suspeita de transmissão da doença recai sobre a contaminação do açaí, a fruta mais consumida no Pará. A Secretaria de Saúde de Belém identificou um surto do mal de Chagas na cidade. A principal suspeita de transmissão da doença recai sobre a contaminação da fruta mais consumida no Pará.
          Dona Dulcinda acompanhou a irmã, Terezinha, em sete hospitais. “Em nenhum hospital se levantou sequer a possibilidade de investigar os sintomas como indicativo da doença de Chagas”, conta. A costureira, de 69 anos, não resistiu. O diagnóstico só foi confirmado dias antes da morte.
          Este ano, 41 casos foram confirmados em Belém. Mais da metade, só em outubro. O número é quase três vezes maior do que o registrado em todo o ano passado. No estado, 85 pessoas ficaram doentes este ano. Dez morreram.
          “É extremamente preocupante, eu diria vergonhoso, nós termos uma mortalidade desse tipo. Porque nem mesmo nas regiões hiperendêmicas de doença de Chagas no Brasil e na América do Sul se via quadros tão graves como esse”, avalia Aldo Valente, do Instituto Evandro Chagas.
          A doença de Chagas é causada por um parasita e transmitida pela picada do barbeiro, pela transfusão de sangue ou pelo consumo de alimentos contaminados com as fezes do inseto. No Pará, autoridades de saúde suspeitam que a maioria dos casos tenha relação com o açaí. “No segundo semestre, é o período em que a gente detecta maior número de casos da doença de Chagas, relacionados também à safra do açaí, por ser um alimento mais disponível. E, infelizmente, por varias situações, a gente ainda não tem adequadamente um bom controle nas boas práticas de manipulação desse produto”, explica Elenilde Goes, da Secretaria Estadual de Saúde.
          Equipes de saúde estão investigando, caso a caso, para tentar descobrir como os pacientes foram infectados. Só em um bairro da periferia de Belém, nove pessoas tiveram a doença de Chagas depois de tomar açaí em quatro pontos de venda na região. Nesta terça-feira (25), a Vigilância Sanitária interditou os estabelecimentos. Os vendedores só poderão reabrir se cumprirem as normas de higiene.
          “É uma prevenção para que novos casos, se realmente forem do açaí, novos casos não venham a acontecer”, diz Patrícia Pina de Araújo, da Vigilância Sanitária Municipal.
          A Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí considerou precipitada a suspeita de que a transmissão da doença tenha acontecido pelo consumo da fruta e informou que orienta todos os comerciantes a seguirem as normas da Vigilância Sanitária.
          Um recente relato da assessoria da Fundação de Medicina Tropical de Manaus informa que vinte e cinco pessoas foram contaminadas pela doença de Chagas após tomarem suco de açaí, em Coari, a 367 quilômetros de Manaus. Provavelmente, ainda segundo a assessoria, um Bicho Barbeiro infectado caiu na máquina de bater açaí enquanto era preparada a bebida ou os frutos podem não ter sido lavados, estando sujos com fezes do Bicho Barbeiro, transmissor da doença.
          Este relato assusta, pois até um aparente inocente suco de açaí pode contaminar com uma doença potencialmente grave como a doença de Chagas.

FOLHA DE SÃO PAULO
18/08/2007

Açaí faz 1 vítima de doença de Chagas a cada 4 dias na Amazônia

(THIAGO REIS da Agência Folha)

          A cada quatro dias, em média, uma pessoa é infectada com doença de Chagas ao beber suco de açaí na Amazônia. Tem sido assim nos últimos 15 meses, quando 15 surtos da doença foram registrados no Pará, no Amazonas e no Amapá.
          Neste mês, já há dois surtos notificados: um em Breves (PA) e outro em Abaetetuba (PA). Quinze pessoas foram diagnosticadas com a enfermidade. Uma morte é investigada.
          Os dados, do Ministério da Saúde, evidenciam uma nova preocupação do órgão: lidar com a transmissão oral um ano após receber da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) um certificado de eliminação da transmissão pelo barbeiro "caseiro" (que vivia em colônias em buracos nas paredes de habitações precárias).
          Desde junho do ano passado, 116 pessoas pegaram a doença após ingerir sucos típicos da região (principalmente açaí e bacaba - chamado de açaí branco) triturados com o barbeiro.
          De acordo com o Instituto Evandro Chagas, de 1968 até 2005, foram registrados, em média, 12 casos por ano na região amazônica por via oral. Ou seja, houve aumento de 867%.
          O ministério aponta ao menos três razões para essa situação: a subnotificação de casos até então, o desmatamento e as queimadas na Amazônia e a falta de cuidado e higiene no processamento artesanal da fruta.
          "Houve um aumento na detecção de casos. Isso porque antes o número casos de doença de Chagas por ano era muito grande e não havia a distinção se era por transmissão vetorial [por picada], sangüínea ou oral", afirma Eduardo Hage, diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério.
          Ele diz ainda que foi implantado um sistema de vigilância específico para a região no final de 2005. "Agora, quando é feito exame de rotina para malária, também é verificada a presença de doença de Chagas."

Subnotificação

          O chefe da seção de parasitologia do Instituto Evandro Chagas, Aldo Valente, concorda com a hipótese de subnotificação. "Estudos epidemiológicos dão conta que, para cada caso notificado, se tenha pelo menos 20 'silenciosos'."
          Apesar disso, os dois dizem que outros fatores podem ter provocado a explosão de casos, como o desmatamento.
          Todos os casos ocorreram em localidades rurais. Os surtos são limitados, já que há preparação artesanal do suco para amigos e parentes.

Doença

          A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido pelo barbeiro. Os sintomas são febre, mal-estar, dor de cabeça e nas articulações, inchaços dos olhos, do fígado e do baço e alterações cardíacas.
          Outros três surtos com 21 doentes foram registrados no Nordeste do país, também por transmissão oral, em 2006.

Revista Exame

Saúde | 12/05/2010

Açaí pode transmitir doença de Chagas

Estudo mostra que Trypanosoma cruzi sobrevive na polpa da fruta mesmo a -20°C

(Célio Yano)

          Açaí à venda no Pará: sem higiene, frutos contaminados podem transmitir doença a consumidores

          São Paulo - O açaí, fruta típica da região amazônica, mesmo quando congelada, pode abrigar o protozoário Trypanosoma cruzi, responsável pelo mal de Chagas, e transmitir a doença infecciosa para quem consumi-lo. A suspeita, já levantada desde 2006, agora foi confirmada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).
          A pesquisa foi realizada a pedido do Ministério da Saúde, depois que, somente no ano de 2006, foram registrados 430 casos da doença no estado do Pará. "Entre os pacientes, o que havia em comum era o fato de as pessoas terem ingerido açaí em determinados pontos de venda", lembra o biólogo Luiz Augusto Corrêa Passos, um dos autores do estudo. "Já havia a associação da fruta à doença, mas os dados eram apenas epidemiológicos, sem comprovação científica", diz.
          Passos explica que o açaí faz parte da base alimentar dos habitantes do Pará, onde desde crianças até idosos consomem a fruta diariamente. Bastante abundante na região, o alimento é encontrado em feiras e mercados em estado natural, sem passar pelo processo de industrialização que conserva o produto para venda em outras regiões do Brasil e no exterior.
          O mal de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que pode ser adquirida por meio do contato com as fezes do barbeiro, seja pela pele, seja via oral. Entre os principais sintomas estão febre, inchaço e problemas cardíacos, que, em estado mais avançado, levam o paciente à morte.
          Testes realizados pelos pesquisadores, e publicados na revista Advances in Food and Nutrition Research, mostraram que o protozoário causador da doença de Chagas é capaz de sobreviver na polpa da fruta tanto em temperatura ambiente, como a 4°C, temperatura média de uma geladeira, e até a -20°C, no açaí congelado.

Higiene

          O biólogo explica que não há motivos para descartar o consumo de açaí, já que não há relação direta entre a fruta e a doença. "A contaminação ocorre quando há falta de higiene", resume. O pesquisador explica que o açaí em geral é contaminado quando um barbeiro, inseto vetor da doença, ou as fezes dele se misturam à polpa durante o processamento. "Às vezes são os reservatórios utilizados na produção do vinho de açaí que estão contaminados", conta.
          "Moradores da região Norte ou quem visita o estado devem procurar locais certificados pela Vigilância Sanitária", recomenda. No caso da polpa industrializada, o produto passa por um processo de lavagem e de pasteurização, o que elimina qualquer possibilidade de sobrevivência do Trypanosoma cruzi.

OBS.: Pelo sim, pelo não, já que temos vários tipos de polpas de frutas congeladas à venda, podemos escolher outras, não é??? Evitem o açaí. Não se pode acreditar em todas as explicações dadas pelos “especialistas”, porque, antes de tudo, há o LUCRO. Eles querem é vender e, para isso, dizem qualquer coisa. Eu mesma já bebi suco de açaí várias vezes. Ainda não sabia o que isso implicava. Agora, não bebo mais.

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