PAREDES DE VIDRO: Fotógrafo capta reação das pessoas ao testemunharem
sofrimento dos animais em matadouro.
Por Michelle Kretzer
(PETA)
Tradução por Noelia Gigli (da Redação – EUA)
Pessoas choram ao
verem o sofrimento dos animais. (Foto: PETA)
Uma vez,
Paul McCartney disse a famosa frase: “Se os matadouros tivessem paredes de
vidro, todos seriam vegetarianos.” Bom, um grupo de defensores dos animais
encontrou uma maneira de trazer o matadouro para a calçada. Aos sábados à
noite, as voluntárias Jennifer Mennuti e Boyd Weidman, do PETA, transmitirão
“Fazenda de corte em 60 segundos”, para os pedestres na rua Lincoln Road, em
Miami, nos EUA.
Para muitas
pessoas, é a primeira vez que olham para os rostos dos animais que eles chamam
de “bife”, “presunto” ou “pepita”. Estão diante da prova irrefutável de que sua
“entrada” era, na realidade, uma vaca que tossiu e engasgou quando o sangue
derramando de sua garganta cortada correu pelo seu rosto e cobriu o andar de
baixo; um porco que gritava e chorava quando queimado até a morte em água
quente; uma galinha, cujos desesperados gritos foram ouvidos enquanto suas
pernas eram quebradas e era batida em grilhões e olhava passando os olhos pela
longa fila de seus companheiros onde sua vida seria terminada por uma pá. Um
fotógrafo captou algumas das reações das pessoas, e parece que Paul estava
certo.
(Foto: PETA)
O defensor
do PETA, Andrew Kirschner, que apresenta um programa de rádio sobre direitos
animais, publicou as fotos em seu blog, Kirschner’s Corner, acompanhadas pelas
experiências de trabalhadores nos matadouros, extraídas do livro de Gail A.
Eisnitz, Slaughterhouse: The Shocking Story of Greed, Neglect, and Inhumane
Treatment Inside the U.S. Meat Industry (Matadouro: A chocante história da
ganância, negligência e tratamento desumano na Indústria de Carnes dos EUA).
A seguir
algumas descrições chocantes:
“Eu poderia
contar histórias de terror sobre as cabeças de gado presas sob os portões de
proteção e a única maneira de tirá-las é cortando-as, ainda estão vivos”.
“Uma vez eu
levei a minha faca – afiada o suficiente – e cortei a ponta do nariz de um
porco, como um pedaço de mortadela. O porco foi à loucura por alguns segundos.
Em seguida, ele apenas ficou lá olhando, como um estúpido. Daí, eu peguei um
punhado de sal e salmoura e triturei em seu nariz. Aí sim, o porco realmente
enlouqueceu, esfregando o nariz em todo o lugar. Eu ainda tinha um monte de sal
na minha mão – estava usando uma luva de borracha – e eu enfiei o sal no rabo
do porco. O pobre do porco não sabia se **** ou ficaria cego”.
“Eu vi
animais vivos acorrentados, hasteados, presos, e sem pele. Demais para contar,
muitos para lembrar. É apenas um processo que nunca para. Eu vi porcos, que
deveriam estar deitados, no transportador, sangrando, se levantar depois de
terem sido presos. Eu vi porcos na banheira escaldante tentando nadar”. “Estes
porcos chegam até o tanque de água escaldada, encostam na água e começam a
gritar e a chutar. Às vezes, eles se agitam tanto que chutam a água para fora
do tanque … Mais cedo ou mais tarde eles se afogam. Há um braço rotativo que os
empurra, impedindo que saiam. Eu não sei se eles queimam até a morte ou se
morrem afogados, mas demoram alguns minutos para tudo terminar”.
“Os porcos
se estressam muito facilmente. Se você os estressa muito, eles têm ataques
cardíacos. Se você receber um porco em uma rampa que teve o **** cutucou fora
dele e tem um ataque cardíaco ou se recusa a se mover, você pega um gancho de
carne e o liga em seu rabo [ânus]. Os porcos vivos são arrastados vivos, um
monte de vezes, enquanto o gancho rasga a carne do rabo. Eu vi presuntos –
coxas – completamente rasgados. Eu também vi intestinos sair. Se o porco cai
perto da frente da rampa, você enfia o gancho de carne em sua bochecha e o
arrasta para a frente.
“Às vezes eu
agarro o porco pela orelha e enfio através do olho. Eu não apenas estou tirando
o seu olho fora, vou enfiar toda faca até o punhal, até o cérebro, e mexer a
faca”.
Jovens choram diante
das cenas de sofrimento e tortura animal. (Foto: PETA)
“Os porcos
no matadouro já vieram até mim pedindo carinho como se fossem filhotes. Dois
minutos mais tarde eu tive de matá-los – bater neles até a morte com um cano”.
“Você não
apenas o mata, você pega pesado, empurra com força, explode sua traqueia, faz
com que se afogue no seu próprio sangue. Corta seu nariz. Um porco vivo estaria
correndo em torno do poço. Estaria apenas olhando para mim e eu o degolaria,
pegaria minha faca e furaria seus olhos. E este porco só iria gritar”. “Eu já
vi caras pegarem cabos de vassouras e enfiarem no traseiro das vacas,
ferrando-as com as vassouras”. “Ele chutará os porcos, os cutucará com o
tridente, usará tudo que estiver aos seu alcance. Ele já quebrou três tridentes
esse ano, usando-os contra os porcos. Ele não se importa se ele acerta seus
olhos, cabeça ou bunda. Ele usa tanta força que quebra o cabo de madeira. Então
ele os utiliza como bastão para acertá-los nas costas”.
Menininha chora ao ver terror vivido pelos animais. (Foto: PETA)
“Eu já
arrastei vacas até que seus ossos começassem a quebrar, enquanto elas ainda
estavam vivas. Quando as estou trazendo até o canto e elas ficam presas na
porta de entrada, puxo até que sua pele seja rasgada, até que o sangue escorra
no concreto e ferro. Quebro suas pernas…. E a vaca chora com sua língua
pendurada. Eles puxam os animais até que seus pescoços quebrem”.
As pessoas
perguntam: por que você é vegano? Talvez seja hora de compartilharmos esse
vídeo com eles:
(Copie e cole no google: http://bit.ly/PAoCI5 - vídeo da PETA)
(Publicado em ANDA – Agência de Notícias de Direitos
Animais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário