FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

14 de novembro de 2011

VEGETARIANO E SAUDÁVEL !!!


          Embora a matéria abaixo, da Revista Saúde, traga termos sensacionalistas como “dieta radical” e informações erradas, como quando afirma que há vitamina B12 em rúcula, traz muitas informações e entrevistas relevantes, vale a pena ler.

Da Revista Saúde| A busca por uma vida saudável, compaixão pelos animais ou preocupação com o meio ambiente? Não importa o que leva uma pessoa a se tornar vegetariana. O importante é que essa decisão seja consciente e equilibrada!

Maluca, teimosa e irresponsável. Esses foram apenas alguns dos muitos adjetivos que a tradutora e programadora visual Beatriz Medina ouviu de sua mãe quando explicou a ela que, daquele dia em diante, não comeria mais carne. Na ocasião, a estudante de Jornalismo, então com 19 anos, resolveu conhecer um restaurante macrobiótico perto da faculdade. Gostou tanto do que viu e comeu por lá, que não quis mais outra vida. A decisão foi tomada há 35 anos e, até hoje, Beatriz garante não ter se arrependido dela.

Aos 54 anos, Beatriz conta que criou os cinco filhos, hoje com idades entre 36 e 21 anos, todos no vegetarianismo. “Há muito preconceito por aí. Quando meus filhos eram pequenos, cansei de ouvir que eles cresceriam ‘fracos, doentes e desnutridos’ se não consumissem carne. Com o tempo, não só os meus filhos como milhares de outras crianças vegetarianas e saudáveis provaram que tudo isso não passa de mito. A alimentação das crianças não precisa ter carne para ser nutritiva”, acredita Beatriz.

Estudos revelam que, quando bem planejada, essa dieta ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e alguns tipos de câncer, como próstata e intestino grosso. E mais: reduz o peso. Depois de avaliar 33.883 voluntários onívoros (que consomem tanto alimentos de origem vegetal quanto animal) e 31.546 vegetarianos, o estudo EPIC-Oxford constatou que 7,1% dos homens e 9,3% das mulheres onívoros eram obesos, contra apenas 1,6% dos homens e 2,5% das mulheres vegetarianos.

Uma questão de respeito

Mas o que leva uma pessoa a abolir a proteína animal do cardápio? Bem, são muitos os motivos. Desde a busca por uma vida mais saudável até o respeito aos animais e ao meio ambiente. No final das contas, pouco importa o motivo. O que realmente importa é que a decisão seja tomada com consciência. E com a orientação de um profissional. Afinal, a dieta vegetariana é rica em carboidratos, fibras, magnésio, potássio, folato e antioxidantes, como as vitaminas A, C, E e K. Mas é pobre em cálcio, selênio, cobre, iodo, ferro, zinco e vitaminas B12 e D.

“A dieta vegetariana é mais saudável porque elimina do cardápio um alimento que é rico em substâncias nocivas ao organismo, como a gordura saturada e o colesterol, mas também porque permite a inclusão de uma maior variedade de alimentos”, defende o nutricionista George Guimarães. E continua: “A busca pelos nutrientes essenciais à saúde, diferentemente da busca por um substituto à carne animal, leva a pessoa a ampliar o seu cardápio. Com isso, ele aumenta a ingestão de elementos que nutrem e os fatores protetivos do organismo.”

Vegetariano desde os 4 anos de idade e vegano desde os 20 anos, Guimarães explica que todo e qualquer indivíduo, de grávida e lactante a criança e idoso, pode adotar uma dieta vegetariana. Entretanto, ele destaca que antes disso é muito importante consultar um especialista em nutrição. “Dependendo do grau de informação da pessoa, muitos podem fazer a transição por conta própria e sem riscos, mas a boa orientação nutricional, baseada em conhecimento científico, é a melhor maneira de assegurar uma transição saudável”, garante.

Suplementos vitamínicos

Vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), José Alves Lara Neto concorda que o consumo de carne vermelha não é essencial para a saúde. Mas ressalta: é preciso recorrer a suplementos vitamínicos e alimentos fortificados para suprir a carência de algumas substâncias vitais. “A vitamina B12 só é encontrada no reino animal e sua falta pode causar de anemia a danos neurológicos. Já o cálcio deve ser observado em vegetarianos estritos”, alerta, referindo-se àquelas pessoas que, além de carne, não consomem ovos, leite e seus derivados.

O termo “vegano” atribuído a Guimarães ou “vegetariano estrito” usado por Neto se refere à vertente mais radical do vegetarianismo. Os adeptos do veganismo não consomem qualquer produto derivado do reino animal, seja ele carne, mel ou gelatina. Nem, tampouco, usam objetos de couro, lã ou seda. Mas há outros tipos, como ovolactovegetarianos, lactovegetarianos e ovovegetarianos. É a inclusão ou não de ovos e derivados do leite no cardápio que determina o tipo de vegetarianismo praticado pelo indivíduo. Há quem considere, ainda, um quinto tipo: os semivegetarianos. Quem explica o que quer dizer o semivegetarianismo é o nutrólogo Eric Slywitch, da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB): “Esse termo se refere a indivíduos que utilizam carnes, geralmente brancas, em uma ou até três refeições por semana. Vale lembrar que esse indivíduo não é vegetariano, mas esse termo ganha espaço para designar o indivíduo em transição para a dieta vegetariana ou, então, que busca um estilo de vida com menos consumo de carnes”.

Dieta radical

De acordo com a nutricionista Jacira Conceição dos Santos, da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), o grupo que mais exige cuidados é o vegano. E por motivos óbvios. Quanto mais restritiva for uma dieta alimentar, mais difícil será alcançar os nutrientes que são necessários para manter a saúde e o bem-estar do organismo. “Quando uma pessoa decide excluir todo e qualquer tipo de carne de sua alimentação, deve consumir as quantidades adequadas de ovos, leite e seus derivados, assim como de leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico) e cereais integrais”, recomenda a especialista.

Sim, isso mesmo: “quantidades adequadas”. O que acontece, na maioria das vezes, é que, ao riscar a carne do prato, o vegetariano acaba cometendo alguns excessos gastronômicos. “Uma ingestão excessiva de ovos, pode elevar os níveis de colesterol. Assim, em vez de aproveitar o potencial da dieta vegetariana em reduzir as taxas de colesterol, ele acaba sendo surpreendido por uma taxa elevada de colesterol”, alerta Guimarães. Segundo ele, outra falha bastante cometida por quem decide se tornar vegetariano é aumentar o consumo de laticínios como uma forma de “compensar” a retirada da carne. “Os laticínios, além de terem uma poderosa capacidade alergênica, estão entre os mais pobres alimentos em ferro da natureza. Ao retirar da dieta um alimento rico em ferro (carne) e trocar por um alimento pobre em ferro (leite, queijo e iogurtes), o risco de desenvolver anemia ferropriva (deficiência de ferro) é grande”, diz.

A hora da verdade

O que os pais devem fazer quando um filho resolve se tornar vegetariano? Para a nutricionista Elaine de Pádua, autora do livro “O que tem no prato do seu filho?” – um guia prático de nutrição para os pais, o vegetarianismo não deve ser motivo de dor de cabeça. Na obra, ela explica que a dieta vegetariana também pode ser adequada do ponto de vista nutricional. “Tudo depende da qualidade e da quantidade dos alimentos que compõem o cardápio. Ela deve ser planejada com cuidado para que forneça as quantidades necessárias de carboidratos, gorduras, proteínas e vitaminas”, expõe Elaine. Slywitch concorda. Para ele, a adesão de crianças e adolescentes ao vegetarianismo deve ser vista com serenidade. “Os pais devem buscar orientação adequada para manter a saúde dos filhos com uma dieta ainda desconhecida pela maioria das pessoas.”


(Postado em Rede Social Vista-se)

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