FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

28 de junho de 2013

Mãe coruja botou quatro ovos em estrutura de ponte.
Concessionária vai esperar os filhotes voarem para retomar as obras.

(Do G1 Sorocaba e Jundiaí)

          Após encontrarem um ninho de coruja dentro de um buraco em um viaduto, no km 64 da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, em Jundiaí (SP), a concessionária que administra o trecho decidiu alterar o cronograma de obras de reparos na via. A mudança foi feita para não atrapalhar a procriação da ave.
          No local, uma coruja da espécie tyto alba, popularmente conhecida como coruja-de-igreja, colocou quatro ovos. Relativamente comum no Brasil e em toda América do Sul, a espécie tem como uma de suas curiosidades o rosto em forma de coração.


Ninho da coruja foi encontrado há cerca de 30 dias. Ave botou quatro ovos, mas só dois vingaram.

(Foto: Fernando Maia/Rota das Bandeiras)

          O ninho foi encontrado há cerca de 30 dias pelos funcionários da concessionária, mas, somente essa semana, que dois dos ovos vingaram e agora a coruja tem dois fihotes para cuidar. Os animais ainda ocupam um espaço existente na parte interior do viaduto, onde está instalado o ninho.
          De acordo com a assessoria de imprensa da concessionária, os profissionais da empresa vão esperar até que os dois filhotes possam voar para que deixem o local e comece a recuperação no trecho. Por enquanto, os integrantes trabalham na parte externa do viaduto, invertendo o planejamento inicial das obras.

Saiba mais:


           A coruja-de-igreja é considerada importante para as cidades, já que ela se alimenta de roedores. “A alteração do programa de obras foi fundamental. Caso continuássemos com os trabalhos, a coruja adulta abandonaria os ovos e não teríamos os filhotes”, explica Ronaldo Brasil Jungers, tecnólogo em gestão ambiental da concessionária.


MÉDICOS VETERINÁRIOS ESTÃO PROIBIDOS PELO CFMV DE REALIZAR A CAUDECTOMIA (CORTAR O RABO DE CÃES).


Entenda a proibição e faça sua parte denunciando profissionais infratores.

          O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) recomenda desde fevereiro de 2008 que nenhum médico veterinário faça a cirurgia estética conhecida como caudectomia, que consiste em cortar parte do rabo do animal para “embelezamento”. Porém, até há poucos dias, era apenas uma recomendação, ou seja, o médico-veterinário que insistisse no procedimento não corria nenhum risco de punição.
          A novidade é a Resolução nº 1027, de 18 de junho de 2013 (leia no site do CFMV), que proíbe efetivamente a prática da caudectomia. A população pode e deve denunciar os médicos-veterinários que desobedecerem a Resolução do CFMV. Uma vez denunciado, o veterinário estará sujeito a processo ético-profissional e poderá perder o direito de exercer a profissão.



          O ultimato foi reforçado pelas palavras do Presidente do CFMV: “Queremos coibir a caudectomia e conscientizar o médico-veterinário a não recomendá-la, já que amputar parte de um animal por motivo torpe é inadmissível” – disse Benedito Fortes de Arruda.

Como denunciar um profissional ou uma clínica

          Se você sabe de algum profissional ou clínica veterinária que faz este tipo de procedimento (corta rabos de cachorros para fins estéticos), denuncie ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) citando a Resolução nº 1027, de 18 de junho de 2013.

Telefone: (61) 21060400.
Expediente: 08h às 12h – 13h às 17h.

(Publicado em ViSta-se)

26 de junho de 2013

Motorista sai do ônibus para tirar cão da rua e comove no Facebook.


Foto: Divulgação/Adriano Rabiço

          A imagem de um motorista de ônibus retirando um cão do caminho do veículo está fazendo sucesso entre os membros do Facebook. A fotografia foi postada pelo usuário Adriano Rabiço, na última sexta-feira (14). No registro, datado na quinta (13), o condutor do ônibus desce e retira atenciosamente o animal da pista antes de seguir viagem no terminal de Santa Felicidade.
          Na descrição da imagem, Rabiço relata: “um gesto de carinho, humanidade e respeito”.
          Mais de 2 mil pessoas compartilharam a foto na rede social. A repercussão é reflexo do atropelamento de cachorros no terminal do Hauer, em fevereiro deste ano, quando dois cães morreram, causando comoção entre os curitibanos.

Fonte: Ric Mais

(Publicado em ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

25 de junho de 2013

Cães sobreviventes de Santa Cruz do Arari (PA) se recuperam.

(Por Fátima Chuecco - da Redação)


Foto: Divulgação

          O final de semana foi de festa para mais de 80 sobreviventes da chacina de Santa Cruz do Arari, em Marajó (PA). Os cães passaram 15 dias sem comer numa ilha afastada e muito pobre onde foram deixados para morrer. Alguns ainda tinham patas e focinho amarrados com arame farpado quando foram encontrados pela equipe de resgate. A viagem de volta ao continente foi difícil. Horas de barco e depois mais algumas de caminhão até chegar ao abrigo da protetora Raquel Viana, em Outeiro, onde foram imediatamente vacinados pelo CCZ de Belém. No sábado, dia 22, os cães tomaram seu primeiro banho com a ajuda de veterinários e voluntários da região. “Alguns pareciam sorrir com nossos cuidados. O abrigo já estava lotado com outros 300 animais e não havia baia para eles. No entanto, o interessante é que não tivemos problemas com brigas mesmo mantendo-os soltos num único saguão. Desde que chegaram dormiram uns sobre os outros em paz, como que compartilhando de um mesmo sentimento de gratidão”, conta Raquel.


Raquel Viana com uma cachorrinha sobrevivente, à direita. (Foto: Divulgação)


Foto: Divulgação


Foto: Divulgação


Foto: Divulgação

          Mas esse não foi o único motivo de alegria de quem se empenhou no salvamento dos cães. Teve até bolo para comemorar o afastamento por 90 dias, por medida cautelar, do prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona, acusado de mandar exterminar os animais pagando de R$ 5 a R$ 10 a quem os capturasse pelas ruas. As cenas de caça chocaram o país. Por conta do valor oferecido, alguns animais que já tinham lar também foram sequestrados de suas casas. Alguns deles foram atirados no rio e outros abandonados na Ilha do Francês, onde vive uma população ribeirinha extremamente carente. Os sobreviventes já estavam pele e osso quando a ajuda finalmente chegou. Uma cachorrinha não resistiu, mas muitos casos demonstraram a vontade de viver desses cães que tanto sofreram.


Foto: Divulgação

          “Um deles é bem velhinho. Já está cego, surdo e não tem nenhum dente, mas mesmo assim sobreviveu”, conta Raquel. Uma cachorrinha e seus cinco filhotes também foram resgatados, além de outra cadelinha que deu à luz semana passada. Assim, as “boquinhas” a serem alimentadas foram se multiplicando e a situação ficou bastante complicada. “Precisamos de muita coisa, desde produtos de limpeza e material de construção, até xampus e anti-pulgas para cães. Temos que construir baias e acomodar melhor os animais. Por enquanto só estamos separando machos de fêmeas. As mamães e seus filhotes estão numa casa vizinha ao abrigo”, relata a protetora que começou o trabalho de tirar animais das ruas há seis anos. “Comecei com gatos que estavam sendo ameaçados de morte e depois foram chegando, aos poucos, os cães. Conto com a ajuda de doações e veterinários voluntários”.


Foto: Divulgação

          Para ajudar o abrigo que deverá, daqui para a frente, manter os sobreviventes do massacre de Arari até que se recuperem e possam ser colocados para adoção, as contas são:
Itaú
Agência 1573
Conta Corrente 37509-2
Allan Maues Menezes
CPF 015.746.242.02

Banco do Brasil
Agência 1882-1
Conta Poupança 6164078-6
Laydes Martins

          As contas divulgadas na matéria da semana passada, que tratou do resgate dos cães, também são válidas e o dinheiro, segundo o resgatante Correa do Mel, está sendo utilizado nos gastos com a operação e manutenção dos cães que continuam sendo resgatados. Outros 20 foram retirados da Ilha do Francês e restam mais alguns. Um vídeo foi feito reunindo diversas fases e fotos do resgate dos 82 cães entre os dias 11 e 16 de junho. Pode ser visto abaixo.

(Publicado por ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais)

24 de junho de 2013

Conselho Veterinário pune suspeitas de sacrificar animais sadios no RS.

Ex-vice-diretora de hospital teve o registro cassado, mas pode recorrer. Veterinárias punidas negam as acusações e universidade lamenta o fato.

(Giovani Grizotti - da RBS TV)


          O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul decidiu punir duas ex-diretoras suspeitas de envolvimento no sacrifício de cães sadios no Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O registro de uma delas foi cassado pelo órgão e o da outra foi suspenso. A denúncia foi revelada em novembro do ano passado. As mortes ocorreram em 2008 e envolvem cães abandonados que deveriam ser encaminhados à adoção.
          A decisão do Conselho Regional de Medicina Veterinária foi tomada com base em denúncia feita pela própria Ulbra. A ex-vice-diretora do Hospital Veterinário da universidade, Carla Koech, teve o registro profissional cassado e fica proibida de exercer a profissão. Ela ainda pode recorrer da decisão. Há sete meses, o Jornal Nacional mostrou imagens em que ela apareceria ordenando a morte de cães que eram mantidos no Hospital. Após a divulgação, ossadas de animais foram encontradas no campus da universidade.
          As imagens foram gravadas pelos próprios funcionários que executavam as ordens. Os cães eram mortos com injeções letais conhecidas por T61, usadas na eutanásia de animais. Depois de receber a dose, os animais agonizavam por vários minutos.
          O Conselho também decidiu punir com três meses de suspensão do registro a médica veterinária Norma Centeno, ex-diretora da faculdade de veterinária da Ulbra. As duas médicas também foram condenadas a pagar multa de R$ 6 mil cada. Elas foram indiciadas pela polícia por envolvimento nas mortes.
          Também foram processados o professor da faculdade Carlos Petrucci e os dois funcionários que fizeram os vídeos. Petrucci era um dos responsáveis por julgar veterinários suspeitos de irregularidades no Conselho, mas foi afastado do cargo quando o caso veio à tona. Todos negam as acusações.
          Carla Koech não quis comentar caso. Norma Centeno não foi localizada pela reportagem e estava com o telefone celular desligado.


Ossadas encontradas perto do Hospital Veterinário da ULBRA.
(Foto: Giovani Grizotti/RBS TV)

          Advogado falou em ‘material plantado’.

          Após as denúncias terem sido divulgadas, o advogado Ricardo Medeiros e a diretora do hospital, Cristina Zaffari, compareceram à 3ª Delegacia de Canoas em novembro de 2012 e entregaram fotos. "Acreditamos que este material foi plantado no local para incriminar a universidade", disse, à época, o advogado ao G1.
          Um representante do Ministério Público descobriu a ossada em local indicado pelo ex-funcionário do hospital que gravou as imagens dos sacrifícios de 2008 em seu telefone celular.

          Representantes da universidade levaram fotos à delegacia.

          "Chegou a informação do secretário de diligências do MP de que na ossada havia animais recentemente descartados. Não acredito que este material tenha sido plantado no local, até porque essa diligência do MP não era conhecida e foi realizada na tarde de segunda-feira (19)", explicou ao G1 a delegada Sabrina Deffenti. As denúncias foram exibidas com exclusividade na noite de segunda. No novo inquérito, também será investigado se houve crime ambiental no descarte dos animais.

Saiba mais:


          Vídeo mostrou sacrifícios feitos em 2008.

          Os animais aparecem nas imagens recebendo injeções de uma substância chamada T61, usada em eutanásia de bichos. Depois de receber a dose, os animais agonizam por vários minutos. Um deles, que aparece nas imagens, é imobilizado antes de ser sacrificado. Depois, ainda leva chutes de um funcionário do hospital antes da aplicação da nova dose da substância. Algumas injeções foram aplicadas por funcionários da limpeza, o que é proibido por lei. 
          Em um telefonema gravado, uma professora conversa com um destes funcionários para tratar do sacrifício de Faísca, um vira-lata que era mascote dos alunos do curso de Veterinária da universidade. Segundo o funcionário que gravou a conversa, a voz é de Carla. À época, ela negou. "Nenhum desses sacrifícios, essas eutanásias, foram realizados com alguma deliberação, com alguma autorização de algum diretor, de alguma chefia de dentro do hospital veterinário", disse.
          Também na época das denúncias, Norma afirmou que não sabia que os animais eram mortos. “Tínhamos toda uma atitude em relação ao bem-estar dos animais. Então era impossível que dentro de um projeto, um programa desses, tivesse isso aí”, alegou.
          A Ulbra afirmou que só soube do caso este ano porque os funcionários envolvidos ajuizaram uma ação trabalhista contra a instituição e anexaram o vídeo como prova de um suposto "desvio de função".
          "A palavra que pode ser dita é repugnância. E essa repugnância então ensejou essas duas denúncias, tanto ao Conselho de Ética quanto ao Ministério Público, para verificar se a autoria e os fatos são verídicos e dar os encaminhamentos penais devidos a cada um dos que cabem receber punição por aquilo que fizeram", afirma o assessor jurídico da Ulbra Jonas Dietrich, que denunciou o caso ao Conselho de Medicina Veterinária e ao Ministério Público. Nenhum dos envolvidos trabalha na universidade atualmente.

*** Sheila Moura - O Grito do Bicho:  Yesssss!!! Mil vezes yesssss!!! Essas veterinárias eram uma vergonha para a classe!!! Agora, vamos combinar? A patifaria só foi descoberta porque um funcionário que matava foi despedido ... Tá bom pra você? Pois é. Depois, quando a gente mete o malho em "certos veterinários", estamos erradas, né? A atitude do Conselho foi corretíssima neste caso, mas quantos outros casos o próprio Conselho passou por cima? Tem de montão, né não? É o tal corporativismo ...

CASOS ESCABROSOS DA PROTEÇÃO ANIMAL

          A partir de hoje, relatarei “casos escabrosos” da proteção animal, casos que ficamos sabendo, de várias partes do Brasil, inclusive desta cidade de São Sebastião do Caí, onde as pessoas se preocupam muito com o que acontece “lá em Brasília”, mas se esquecem de que nesta cidade acontecem as mesmas coisas. Afinal, a maldade, a corrupção, a incompetência, a leniência, a politicagem, enfim, tudo que nos afeta está à espreita, esperando que comecemos a fazer alguma coisa a favor dos animais pra nos boicotar, atrasar, desqualificar, mas eu aviso: NÃO VAMOS DESISTIR, muito menos agora, que o povo foi pras ruas exigindo que o poder público cumpra a lei e as suas OBRIGAÇÕES. Aqui, nesta cidade, nós protetores exigimos o mesmo: RESPEITO e, no mínimo, que ASSUMAM essas obrigações, que são da prefeitura (poder público), embora fiquem se “escamando” e passando a responsabilidade adiante. Nãnaninanão!!! Aqui, ó!!!

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA (CMFV) PROÍBE O CORTE DA CAUDA EM CÃES PARA FINS ESTÉTICOS.

          O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) determinou, por meio da Resolução nº 1027, de 18 de junho de 2013, a proibição da prática de caudectomia – amputação ou corte da cauda de caninos para fins estéticos. O dispositivo modifica a Resolução nº 877, de 15 de fevereiro de 2008, que continha em seu texto apenas uma recomendação do CFMV para que a cirurgia não fosse feita. Raças como Cocker Spaniel, Pinsher, Poodle, além de Pitbull, Rottweiller e Doberman, são alvos comuns do procedimento, que são corriqueiramente justificados como para “embelezar” o animal. De acordo com o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, o Conselho priva pelo bem-estar do animal. ”Queremos coibir a caudectomia e conscientizar o Médico-Veterinário a não recomendá-la, já que amputar parte de um animal por motivo torpe é inadmissível”. Arruda acrescenta que toda a população pode procurar o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de seu Estado para denunciar a prática. Desde 2008, o CFMV proíbe a cordectomia (cirurgia que retira as cordas vocais dos animais), a conchectomia (para levantar as orelhas) e a onicectomia (extração das unhas de gatos). O Médico- Veterinário que infringir as normas determinadas pelo CFMV estará sujeito a processo ético-profissional.

Assessoria de Comunicação do CFMV


21 de junho de 2013

DESCUBRA O QUE HÁ NO HAMBURGER QUE NÃO ESTÁ NO CARDÁPIO.


Um costume nada saudável.

          Idolatrado nos EUA, o hambúrguer é conhecido no mundo todo e venerado por muitos. No Brasil não é diferente. Está entre as preferências de quem escolhe uma refeição rápida.
          Porém, muitos consumidores dos hambúrgueres de carne moída desconhecem alguns processos comuns na indústria que, se viessem descritos e com fotos no cardápio, fariam qualquer amante do fast food vomitar na bandeja.

Germes por dentro e por fora.

          Como qualquer alimento, o hambúrguer pode conter germes. A maioria dos germes presentes nos alimentos são facilmente retirados ou mortos nos processos de higienização ou fritura. Mas, no caso da carne moída, principal matéria-prima do hambúrguer estilo estadunidense, os germes sempre estarão lá. Isso porque o processo de moagem mistura a parte superficial com as partes internas dos pedaços de carne. Os germes se concentram na superfície, mas, na carne moída, eles estão em toda parte.

Gás de amônia, nervos e sangue.

          No frigorífico, resíduos do abate dos animais, como sangue, gorduras e nervos, são liquefeitos através de um processo específico com gás de amônia, congelados em pequenos cubos e depois adicionados à carne moída que se tornará o hambúrguer da lanchonete.

Intestinos rasgados e fezes no sanduíche.

          Segundo o FDA, órgão dos EUA responsável pela fiscalização de alimentos e remédios, cerca de ⅔ da carne contém alguma quantidade da bactéria E. Coli, que vive no intestino delgado dos animais e ajuda a transformar os resíduos dos alimentos em fezes. A contaminação da carne com fezes se dá porque os intestinos dos animais são rasgados no processo de abate e desmembramento, o que pode ocasionar o contato direto da carne com as fezes do animal.

Bactérias resistentes a medicamentos.

          Por serem tratados com antibióticos e outros remédios, os animais acabam desenvolvendo superbactérias, que podem ser fatais para o ser humano. Ainda segundo o FDA, cerca de 13% das bactérias danosas encontradas na carne são resistentes à defesas humanas e podem levar a doenças graves e até à morte.

Pesticidas, metais pesados e medicamentos veterinários.

          Em 2010, pesquisadores encontraram pesticidas, resíduos de medicamentos veterinários e até metais pesados na carne vendida nos EUA. Estas substâncias não têm seus efeitos nocivos evitados com o processo de cozimento, ou seja, pesticidas, metais pesados e resíduos de medicamentos entram direto no corpo de quem consome.

Pedaços de mais de 1.000 animais.

          Em apenas um hambúrguer, podem haver pedaços de mais de 1.000 animais diferentes. Daí a dificuldade de garantir a procedência da carne moída e, consequentemente, dos hambúrgueres vendidos livremente, aos bilhões.
          Apenas nas lojas brasileiras da rede de lanchonetes McDonalds, por exemplo, são atendidas mais de 1 milhão e meio de pessoas por dia. A maioria delas, claro, atrás do carro-chefe da marca, o hambúrguer. Em 2009, a rede faturou R$ 3,45 bilhões em terras brasileiras.

Proteja sua consciência e a saúde de sua família.

          A melhor maneira de manter a consciência limpa e a segurança alimentar de sua família é a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, livres de produtos de origem animal. Saiba como dar os primeiros passos no veganismo, acesse www.sejavegano.com.br.

(Publicado em ViSta-se.)

ESTUDO COM 150 MIL PESSOAS MOSTRA RELAÇÃO CLARA ENTRE O CONSUMO DE CARNE E O DESENVOLVIMENTO DO DIABETES TIPO 2.

Diabetes, câncer e doenças cardiovasculares são alguns dos males comprovados do consumo de carne à saúde humana.

          Publicado nesta segunda-feira (17) no periódico médico JAMA Internal Medicine (veja aqui), um estudo realizado pela Universidade Nacional de Singapura traz novamente à pauta a relação entre o consumo de carne e os problemas de saúde.
          Os pesquisadores analisaram estudos anteriores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, com dados de cerca de 150.000 pessoas. Foi observado que, quando uma pessoa aumenta em apenas meia porção o consumo de carne vermelha por dia, o risco de desenvolver diabetes do tipo 2 é 48% maior em apenas 4 anos.
          O estudo concluiu também que apenas diminuir o consumo de carne não é suficiente para uma prevenção eficaz da doença, uma vez que diminuir em meia porção ao dia a quantidade de carne faz os riscos de desenvolver o diabetes descerem apenas 14%.
          O ideal, portanto, é mesmo deixar o consumo e adotar uma alimentação que tem efeitos protetores em nossa saúde, sem nada de origem animal. Outros estudos apontavam para os mesmos resultados: carne faz mal à saúde e não apenas por causa do desenvolvimento do diabetes tipo 2, mas também por favorecer o aparecimento de diversos tipos de câncer, entre eles, o de cólon. Pesquisas anteriores também mostraram que o consumo de carne prejudica o sistema renal e diminui a expectativa de vida.
          Pelos animais, pelo meio ambiente e por sua saúde, dê uma chance ao veganismo em sua vida. Quer saber mais sobre isso? Acesse www.sejavegano.com.br.

Se você quiser dar um passo adiante na saúde da sua família, não deixe de assistir gratuitamente ao documentário “Troque a Faca pelo Garfo”, disponível em www.vista-se.com.br/saude.

(Publicado em ViSta-se.)

19 de junho de 2013

Procurador-geral da República quer proibição de vaquejada no Ceará


Vaquejada: horror e sofrimento. (Foto: Divulgação)

          No “pacote” de ações de inconstitucionalidade ajuizadas no Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel – cujo mandato está chegando ao fim – há uma que demonstra compaixão e respeito aos animais. Trata-se de ação (Adin 4.983) contra lei estadual do Ceará (Lei 15.299/13) que regulamenta a vaquejada (um rodeio nordestino) como “prática desportiva e cultural”.
          Na petição, de autoria da ex-vice-procuradora-geral Deborah Duprat, lê-se: “Parece evidente que a vaquejada enseja danos consideráveis aos animais, podendo ser tachada de prática que implica tratamento cruel e desumano às espécies que dela participam”.
          O Ministério Público Federal ressalta que o STF já tratou, em ações anteriores, dos “limites às manifestações culturais”, prevalecendo o entendimento de que se deve afastar “toda e qualquer prática que trate inadequadamente os animais, ainda que sob o pretexto de ela ocorrer dentro de um contexto cultural ou esportivo”. São citadas as decisões que consideraram inconstitucionais as brigas de galos e a “farra do boi”- esta uma antiga tradição catarinense, de origem açoriana, que o STF proibiu, em julgamento de 1997.


(Publicado por ANDA - Agência de Notícias de Direitos dos Animais)

*** Esse crime pode ser considerado "tradição", "cultura", "esporte"??? Igualzinho ao nosso rodeio: feito para imbecis, que se dão a tanto "trabalho". Vão trabalhar de verdade!!!

CINOMOSE


Não somos contra adoção por famílias ou pessoas humildades, mas é fato que quem vai adotar tem que ter ao menos condições financeiras favoráveis para dar o suficiente na questão saúde, alimentação, segurança, moradia. Senão, é melhor não adotar, pois pessoas que não possuem tais meios não terão nem para sua própria existência, quanto mais ser responsável por animais. Protetores: ao doar, sejam responsáveis, vocês estão colocando a vida do animal na mãos de outras pessoas que talvez não tenham o mesmo zelo que nós!

(Dr. Fábio Vicentini)

17 de junho de 2013

 O LEITE, ENTRELINHAS ...


Na embalagens, uma fazendinha feliz. Na rotina da empresa, exploração e assassinatos.

          A fazenda São José, que produz a marca de leite Fazenda Bela Vista, é a propriedade que tem a maior produção de leite do Brasil e tem os mais modernos equipamentos do setor. Em uma matéria publicada no site do programa Globo Rural, em 2011, o já falecido fundador do negócio explica, ao lado de seu neto e sucessor, alguns processos que levaram seu negócio ao êxito financeiro. Ao explicar como consegue retirar, em média, 26 litros por dia de cada uma das 2.430 vacas em lactação, ele revelou, entrelinhas, algumas práticas monstruosas que passam despercebidas pela maioria das pessoas. Sem a intervenção humana, uma vaca não produziria mais que 3 litros de leite por dia, o suficiente para seu filhote.
          Assim como uma mulher ou qualquer outra fêmea de um animal mamífero, a vaca só produz leite quando tem um filhote. Ao todo, a fazenda São José tem 6 mil vacas, que são inseminadas artificialmente e exploradas até o momento do descarte (morte). Cerca de ⅓ das vacas sempre estão em lactação. Além das quantidades astronômicas de grãos e outros alimentos que estes animais consomem (135 toneladas de comida por dia), chama a atenção o manejo dos filhotes.
          Em algumas propriedades leiteiras, os filhotes que nascem machos simplesmente são descartados, mortos para virar algum tipo de gordura ou triturados para virar ração. Na fazenda São José, ao que parece, eles acharam mais rentável criar os bezerros machos e as novilhas (filhotes fêmeas) até os 180 dias. Nessa idade, ainda bebês, os machos são assassinados e as fêmeas vão para a primeira inseminação artificial, para começar o ciclo de cria e exploração de seu leite. Os filhotes passam apenas 12 horas com a mãe, para que seja liberado o colostro, que é congelado e pasteurizado. Depois, os filhotes são separados da mãe e enviados para baias individuais. O colostro é um alimento especial preparado pela natureza para as primeiras horas de vida de um bebê mamífero, porém, na indústria leiteira ele é congelado e pasteurizado.
          A reportagem do Globo Rural não revelou, no entanto, qual o destino dos corpos dos filhotes machos e do colostro roubado das mães. Provavelmente, os bezerros machos são vendidos como vitela, uma carne branca e com pouco desenvolvimento muscular (de filhote).
          Todos estes dados são de uma propriedade que é modelo no setor leiteiro. Ainda assim, a exploração e morte dos animais é parte do negócio. Na maioria dos casos, é muito pior.

Conheça os números da Fazenda São José:

Produção de leite: 65 mil litros/dia;
Vacas em lactação: 2.430 cabeças;
Média de produção/vaca/dia: 26 litros;
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia;
Consumo de água: 900 mil litros/dia;
Rebanho total: 6 mil animais;
Mão de obra: 56 funcionários.

(Publicado em ViSta-se.)

12 de junho de 2013

Pará - Outro prefeito é acusado de exterminar animais

          A exemplo de Santa Cruz do Arari, caso amplamente divulgado pela mídia (consulte o Tio Google), o município de Tucuruí, no sudeste paraense, também foi alvo de uma campanha de extermínio de cachorros e gatos que resultou nas mesmas imagens chocantes divulgadas agora pela RBATV.
          A matança dos animais domésticos naquele município, registrada em um vídeo produzido por duas crianças, em 2011, teria o aval e a conivência do prefeito Sancler Antônio Wanderley Ferreira (PPS), atual presidente da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins (Amat). As imagens foram parar nas mãos do ex-vereador Tom Bonfim e do jornalista Wellington Hugles, que denunciaram o crime. Tom Bonfim oficializou a denúncia durante uma audiência pública no plenário da Câmara Municipal, apresentando fotos e vídeos e cobrou providências e o fim da matança ao então secretário de Saúde do Município, Charles Tocantins. A matança parou e a responsável pelo canil do município, na época, identificada somente como veterinária Ana (veterinária?), foi afastada da função.
          O caso teria sido abafado na imprensa local e estadual por intervenção da Prefeitura de Tucuruí que teria conseguido anular a publicação das matérias nos grandes jornais de circulação estadual, e nos principais canais de televisão, evitando um escândalo de maiores proporções.
          A equipe de jornalismo do Jornal de Tucuruí através do jornalista Wellington Hugles teve acesso ao canil municipal de Tucuruí, onde foram registradas diversas fotos de cachorros mortos amontoados em carrocerias de camionetes.
          O ex-vereador também declarou que o prefeito Sancler Ferreira (PPS) tinha conhecimento do fato. O DIÁRIO não conseguiu contato com o prefeito de Tucuruí, ontem à noite, para que ele desse maiores esclarecimentos sobre o assunto.

Outros casos:

          Além de Tucuruí e Santa Cruz do Arari, onde pode até ser pedido o afastamento e a prisão preventiva do prefeito, Marcelo Pamplona, outras denúncias de carnificina de animais já foram registradas também com requintes de perversidade em outros municípios do Estado.
          Em Jacareacanga, cães apreendidos pela Prefeitura nas ruas teriam sido queimados vivos. Em março deste ano, a população denunciou a ação da famosa ‘carrocinha’ comanda pela Prefeitura de Breu Branco, que estaria recolhendo indiscriminadamente cães e gatos nas ruas da cidade para serem abandonados vários quilômetros da área urbana, sem as mínimas condições de sobrevivência, até mesmo sem água.

(Diário do Pará)


*** Não pensem, nem por um segundo, que isso acontece somente por lá, só porque foi filmado e colocado nas redes sociais. Por aqui esse expediente de recolher animais nas ruas e abandoná-los em municípios vizinhos já foi muito utilizado e o é, ainda. Várias pessoas da nossa cidade, SSCaí, já viram um certo caminhão-baú abrir as portas e despejar vários cães, arrancando a toda velocidade logo em seguida. Foi visto no Rio Branco, no centro da cidade e até em municípios vizinhos, como na estrada pra Montenegro. Por vezes, notamos a falta de vários animais conhecidos na cidade. O que é feito deles??? Sei lá. Também é usado o expediente de envenenamento, o recolhimento pra ”local incerto e não sabido”, que não é canil municipal e nem um local adequado, sem que se fique sabendo o destino dos pobres bichos, enfim, a carnificina é nacional. Mas nós temos a ver com o que acontece nesta cidade. Por isso, peço a todos que presenciem qualquer ato de abuso, abandono, maus tratos, crueldade e assassinato de animais, que filme, ou tire fotos, ou pegue as placas dos veículos, enfim, que FAÇA ALGUMA COISA PRA IMPEDIR. Ou é só o que aparece na mídia é que tem importância? Se apareceu na mídia é porque ALGUÉM SE IMPORTOU, tanto que filmou, tirou fotos e, se não denunciou pessoalmente, encaminhou pra quem poderia fazê-lo. Ninguém tem obrigação, nem os protetores de animais, mas tem o DEVER de fazer alguma coisa pra evitar que alguém ou algum um animal sofra. DEVER !!! Depois, não reclamem pelo país estar como está, afundado na corrupção. Nós mesmos colocamos essa banda podre lá, por OMISSÃO, LENIÊNCIA E COMPLEXO DE PILATOS.

3 de junho de 2013

PROJETO DE LEI Nº 16/2013

Assunto: “CRIA O SERVIÇO PORTONENSE DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS (SEPPA) NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA DO EXECUTIVO MUNICIPAL, DISPÕE SOBRE SUAS COMPETÊNCIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

MARIA ODETE RIGON, Prefeita Municipal de Portão, Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Orgânica Municipal. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI:

Art. 1º Fica criado o Serviço Portonense de Proteção aos Animais (SEPPA) no âmbito da Administração Centralizada do Executivo Municipal, vinculada à Secretaria da Saúde.

Art. 2º O SEPPA é o órgão central de formulação e estabelecimento das políticas públicas destinadas à saúde, à proteção, à defesa, ao controle populacional e ao bem-estar dos animais no âmbito do Município de Portão.

Art. 3º Compete ao SEPPA, no âmbito de suas atribuições, para o cumprimento de suas finalidades:
I – esterilização e microchipagem de carnívoros domésticos para animais sob custódia municipal, de rua, ou que pertençam a pessoas com baixa renda comprovada pelo Governo Federal por Programas Sociais (Bolsa Família, por exemplo), com respectiva prioridade;
II – planejar, coordenar, desenvolver, articular, implementar, gerenciar, controlar e executar ações voltadas à efetivação das políticas sob sua responsabilidade;
III – articular e promover políticas para os animais, mediante interlocução com a sociedade civil, com agências nacionais e internacionais e com os demais Poderes e esferas da Federação;
IV – promover e acompanhar a execução dos contratos e dos convênios, bem como dar continuidade aos acordos vigentes;
V – promover e organizar seminários, cursos, congressos e fóruns periódicos, com o objetivo de discutir diretrizes para as políticas públicas a serem desenvolvidas e implantadas;
VI – planejar e adotar as providências necessárias à garantia do cumprimento da legislação, no âmbito de suas atribuições;
VII – organizar, gerenciar e capacitar grupo de voluntários, para dar suporte a projetos relacionados à causa animal;
VIII – exercer as atribuições que lhe forem delegadas pela Prefeita Municipal;
IX – realizar convênio com clínicas veterinárias para animais sob custódia municipal, de rua, ou que pertençam a pessoas com baixa renda comprovada pelo Governo Federal por Programas Sociais (Bolsa Família, por exemplo), com respectiva prioridade, e tenham sofrido alguma forma de trauma, como atropelamento ou maus-tratos; e
X – fiscalizar maus-tratos aos animais.

Art. 4º Todas as atividades públicas municipais referentes aos animais domésticos passam a ser administradas pelo SEPPA, respeitadas e mantidas as competências da Equipe de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde, compreendendo-se, ainda, nas atividades do SEPPA, as seguintes:
I – o recolhimento, a remoção, a apreensão, o alojamento e a guarda de animais soltos nas ruas que apresentem riscos reais à população – zoonose cujo tratamento inexiste ou de raça ou tamanho potencialmente assassino (pit bull, rottweiler e etc.);
II – a garantia de espaço físico destinado à observação técnica pelo prazo determinado pela norma técnica/MS para animais agressores, mordedores, com alterações comportamentais ou neurológicas, como forma de monitoramento da raiva urbana;
III – o licenciamento e a fiscalização de estabelecimentos destinados à criação, ao comércio, à hospedagem, ao transporte, ao alojamento, às feiras e à prestação de serviços envolvendo ou utilizando animais; e
IV – a notificação à Vigilância Sanitária de todos os casos de animais que estejam envolvidos em agravos de mordeduras com possível exposição a vírus rábicos, após laudo veterinário emitido pelo SEPPA.
Parágrafo único. O disposto no inc. III do caput deste artigo não se aplica aos estabelecimentos considerados de interesse à saúde como consultórios, clínicas, hospitais e laboratórios veterinários que permanecerem sob a responsabilidade da Vigilância Sanitária.

Art. 5º A estrutura organizacional do SEPPA, a definição das competências e a criação dos cargos serão definidas em legislação vinculada à estrutura administrativa do Município de Portão.

Art. 6º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias do Executivo Municipal.

Art. 7º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Portão (RS), Gabinete da Prefeita Municipal, em 21 de fevereiro de 2013.

MARIA ODETE RIGON
Prefeita Municipal

JUSTIFICATIVA

          A política municipal carece de um dispositivo e de uma ordem legal capazes de disciplinar, regrar e estabelecer as ações referentes à proteção dos animais.
          No Município de Portão, temos uma crescente população de animais de rua, com isso se viu a necessidade de garantir a estes animais a sobrevivência, além da preocupação ecológica e bem-estar animal também incide fortemente em promoção de saúde pública.
          Desta forma torna-se um desafio ao poder público trabalhar a prevenção e o controle de animais, com vistas à saúde humana, conciliando ao bem estar dos animais. Dentro desta perspectiva, a implantação do Serviço Portonense de Proteção aos Amimais (SEPPA) surge com o objetivo de combater e controlar o desenfreado aumento desta população assim como trabalhar a conscientização da sociedade afim de evitar constantes históricos de maus tratos.

          Por estas razões, o Poder Executivo solicita o exame do presente projeto de lei aos senhores vereadores, ao tempo que os cumprimenta cordialmente.

MARIA ODETE RIGON
Prefeita Municipal

(Projeto aprovado por unanimidade de votos na sessão legislativa do dia 25 de março de 2013.)

***Que vergonha pra nossa cidade e pros nossos políticos (leia-se prefeito e vereadores), não é??? Realmente, a nossa cidade está ficando pra trás. É a mais antiga da região e tá ficando pra trás. Só falam nos tais aviários e pocilgas. Nada mais melhora, nada mais é feito. Do que adianta a cidade ter dinheiro se não o gasta em benefício da população??? Aonde vai o dinheiro? A gente não vê nada sendo feito. O que o poder público tem obrigação de fazer, não faz. Gasta toda a nossa grana em carnaval, rodeio, Festa da Bergamota e outros “incentivos” aleatórios. Que vergonha!!!



          "O direito que nos assiste quando expressamos o nosso inconformismo com o crime é o mesmo que se transforma em dever da autoridade pública em averiguá-lo, pois o cidadão espera dos órgãos de governo a proteção necessária contra o crime e a violência.”
          A Constituição Brasileira declara, no seu artigo 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
          Nada existe no nosso ordenamento jurídico que nos leve a entender que esta norma tenha por destino a prestação de socorro, exclusivamente, ao animal. Não tem fundamento e é arbitrária qualquer restrição ao texto constitucional, pois o próprio artigo 225, §1º, inciso VII, afirma incumbir ao Poder Público a vedação das práticas que submetam os animais à crueldade. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” e que “para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade”.
          Deixar um animal sem água e sem comida, preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento, durante vários dias, é submetê-lo à crueldade, é condená-lo à morte, é crime. De que maneira poderá o Poder Público, em obediência à Constituição, proteger este animal ou vedar a submissão dele à crueldade ou à morte sem socorrê-lo? É dever do Poder Público, fazendo uso de uma das exceções constitucionais ao princípio da inviolabilidade do domicílio, prestar socorro imediato ao animal.
          Devemos lembrar, ainda, que o Código Penal, em seu artigo 150, §3º, inciso II, afirma “não constituir crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser”.
          Algumas providências acautelatórias devem ser tomadas para que não venha a ser configurada a violação de domicílio. Em companhia de duas testemunhas, abra a porta da casa com um chaveiro e, depois da prestação do socorro, feche-a. No próprio local, lavre um termo descrevendo as condições em que se encontrava o animal, assine e colha as demais assinaturas. Comunique o ocorrido na circunscrição policial e leve o animal para ser atendido e examinado numa clínica veterinária. “Manter-se inerte diante de um ato de maus-tratos é conduta moralmente censurável, que só faz crescer a audácia do malfeitor”, conforme nos faz lembrar o brilhante Promotor de Justiça de São José dos Campos – São Paulo, Laerte Fernando Levai, em sua obra ‘Direito dos Animais’."

*** Eu completo: O MESMO TEMOR DE INVADIR UM DOMICÍLIO ACONTECERIA SE FOSSE “GENTE” QUE ESTIVESSE EM PERIGO ??? EU MESMA RESPONDO: NÃO !!! Então, não tenham medo, chamem a polícia e invadam. Se a polícia não vier, invadam assim mesmo. Retirem os animais em perigo e atendam. Se disserem que “não podemos invadir”, digam “podemos, sim”. O resto é besteira de quem não quer fazer nada!!! Qualquer semelhança com o que acontece nesta cidade, principalmente nas enchentes, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA !!!