FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

17 de junho de 2013

 O LEITE, ENTRELINHAS ...


Na embalagens, uma fazendinha feliz. Na rotina da empresa, exploração e assassinatos.

          A fazenda São José, que produz a marca de leite Fazenda Bela Vista, é a propriedade que tem a maior produção de leite do Brasil e tem os mais modernos equipamentos do setor. Em uma matéria publicada no site do programa Globo Rural, em 2011, o já falecido fundador do negócio explica, ao lado de seu neto e sucessor, alguns processos que levaram seu negócio ao êxito financeiro. Ao explicar como consegue retirar, em média, 26 litros por dia de cada uma das 2.430 vacas em lactação, ele revelou, entrelinhas, algumas práticas monstruosas que passam despercebidas pela maioria das pessoas. Sem a intervenção humana, uma vaca não produziria mais que 3 litros de leite por dia, o suficiente para seu filhote.
          Assim como uma mulher ou qualquer outra fêmea de um animal mamífero, a vaca só produz leite quando tem um filhote. Ao todo, a fazenda São José tem 6 mil vacas, que são inseminadas artificialmente e exploradas até o momento do descarte (morte). Cerca de ⅓ das vacas sempre estão em lactação. Além das quantidades astronômicas de grãos e outros alimentos que estes animais consomem (135 toneladas de comida por dia), chama a atenção o manejo dos filhotes.
          Em algumas propriedades leiteiras, os filhotes que nascem machos simplesmente são descartados, mortos para virar algum tipo de gordura ou triturados para virar ração. Na fazenda São José, ao que parece, eles acharam mais rentável criar os bezerros machos e as novilhas (filhotes fêmeas) até os 180 dias. Nessa idade, ainda bebês, os machos são assassinados e as fêmeas vão para a primeira inseminação artificial, para começar o ciclo de cria e exploração de seu leite. Os filhotes passam apenas 12 horas com a mãe, para que seja liberado o colostro, que é congelado e pasteurizado. Depois, os filhotes são separados da mãe e enviados para baias individuais. O colostro é um alimento especial preparado pela natureza para as primeiras horas de vida de um bebê mamífero, porém, na indústria leiteira ele é congelado e pasteurizado.
          A reportagem do Globo Rural não revelou, no entanto, qual o destino dos corpos dos filhotes machos e do colostro roubado das mães. Provavelmente, os bezerros machos são vendidos como vitela, uma carne branca e com pouco desenvolvimento muscular (de filhote).
          Todos estes dados são de uma propriedade que é modelo no setor leiteiro. Ainda assim, a exploração e morte dos animais é parte do negócio. Na maioria dos casos, é muito pior.

Conheça os números da Fazenda São José:

Produção de leite: 65 mil litros/dia;
Vacas em lactação: 2.430 cabeças;
Média de produção/vaca/dia: 26 litros;
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia;
Consumo de água: 900 mil litros/dia;
Rebanho total: 6 mil animais;
Mão de obra: 56 funcionários.

(Publicado em ViSta-se.)

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