FOGUETÓRIO

Na Holanda, é proibido soltar fogos de artifício, que só são permitidos na véspera do ano novo. Ai de quem soltar um rojão, ou o que seja, sem ser no réveillon, porque vai pra cadeia, com certeza. Em estádio de futebol e outros eventos, então, jamais. Pois é, país de primeiro mundo, né? Foguetório é coisa de gentalha.

Em SSCaí, até a prefeitura patrocina eventos com foguetório, dando muito mau exemplo. Daí, todos se acham no direito de, a qualquer pretexto, encher o saco dos outros. Aliás, no pensamento deles, isso só incomoda os cachorros e eles não estão nem aí. Besteira. Eu odeio foguetes e rojões e sei de MUITA GENTE que também odeia, contrariando esses idiotas.

Para acabar com a ignorância dessas pessoas, informo que MILHARES DE PÁSSAROS morrem por causa da barulheira, que, comprovadamente, perturba a saúde dos idosos, com o aumento da pressão arterial, e dos bebês, provocando choro e até vômitos. Viram? Não só os cachorros sofrem. Pelo jeito, esses “fogueteiros” odeiam gente também!!!

CAÇADOR BOM É CAÇADOR MORTO.

CARROCEIRO BOM É CARROCEIRO MORTO.

DEUS CRIOU OS PÁSSAROS, A MALDADE HUMANA INVENTOU A GAIOLA.

“Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado." (Elie Wiesel)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa)

"Existe 1 pessoa para fazer o bem, 10 para fazer o mal e 100 para criticar/atrapalhar quem faz o bem."

É PORQUE SOU TÃO TEIMOSA QUE INSISTO EM MUDAR O MUNDO."

(Mercedes Soza)

23 de setembro de 2013

Saiba como algumas religiões concebem e lidam com os animais.


(Foto: Reprodução/Papo de Pet)

          A religião é uma parte essencial da vida em sociedade. Ela é a forma de uma dada sociedade perceber o mundo, responder questões sobre a criação e sobre o futuro, baseada em crenças que, para seus adeptos, têm uma forte autoridade. Vale dizer que, quando falamos sobre a religião, não necessariamente estamos falando das religiões já conhecidas e reconhecidas no ocidente, mas de todas, desde as presentes nas sociedades indígenas até as mais novas.
          Dentro de sua sociedade específica, todas religiões têm sua legitimidade e autoridade e, na sociedade contemporânea, secular, também há um sistema de crenças bem característico, a diferença é que a crença ocidental que emergiu há alguns séculos se passa como uma não-crença: é a ciência.
          Em suma, a presença da religião, ou seja, a presença de crenças que explicam o passado, o presente e o futuro, é sempre encontrada em qualquer sociedade, dando significado para o mundo e, inclusive, tendo um espaço particular para indicar o tratamento sobre os animais. As informações são da Época.
No Brasil, segundo o último censo, do IBGE, os católicos ainda estão com o maior número, sendo seguidos pelos evangélicos, espíritas, testemunhas de jeová e umbandistas. Apesar de terem visões diferentes, a relação de cada uma destas religiões com os animais tem um ponto em comum.

Algumas religiões e o que falam sobre os animais

          Segundo o Padre Juarez Pedro de Castro, da Arquediocese de São Paulo, a igreja católica respeita e ama a todos os animais, apesar de não conferir a eles uma alma racional e inteligente, e, portanto, lhes destinando um destino diferente dos humanos após a morte. “A Igreja sempre considerou a proteção e o amor aos animais como algo importante. A própria Bíblia obriga o descanso semanal não só para o homem como também para os animais”, disse o padre. Também podemos concluir, de acordo com sua declaração, que para a igreja católica a exploração do trabalho animal não é condenável, afinal, o descanso só é dado àqueles que trabalham.
          “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão” é o que pode ser lido em Gênesis 1:26 e “Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”, em Gênesis 1:28. Estes dois versículos colocam sobre a criação do homem um pressuposto de superioridade. Ele pode dominar, pode, então, utilizar como instrumento qualquer animal.
          Diferentemente da Igreja Católica, a interpretação bíblica da Igreja Adventista do Sétimo Dia realça uma característica curiosa: “Não cremos que seres humanos e animais tenham alma, mas sim que são almas. O conceito bíblico de “alma” não é o mesmo que o apresentado por Platão e pela filosofia grega”, diz o consultor bíblico Leandro Campos.  “Pessoas queridas e animaizinhos existirão novamente em nosso Planeta renovado.” Ou seja, humanos teriam se tornado “pessoas vivas” e animais, considerados “animais vivos”, compartilhariam, também, este processo de tornar-se “alma”.
          O judaísmo, que tem como principal escritura o Torá, tem uma visão um pouco parecida com a do catolicismo. Segundo o rabino Ruben Sternschein, no Shabat, dia de descanso obrigatório, os animais também são poupados e “Os animais de corte, como vacas e galinhas, são sacrificados com cuidados especiais segundo as leis de cashrut, visando a diminuir o seu sofrimento ao máximo. Enfim, temos uma sensibilidade especial pelo planeta, pela natureza em geral e pelos animais em particular”, declarou o rabino da Congregação Israelita Paulista de São Paulo. (Eu digo: Não são tão “humanitários”, pois o abate kosher não tem nada a ver com “diminuir o sofrimento” dos animais.)
          De acordo com Jihad Hassan Hammadeh, da União Nacional das Entidades Islâmicas, os animais são respeitados por sua religião, mas os cachorros não podem ser tutelados por humanos, pois, para o islã, sua saliva contém uma substância nociva à espécie humana. Eles só podem se relacionar com humanos se preencherem funções úteis, como cão-guia ou cão-de-guarda. Indo completamente pelo lado oposto, a relação do budismo com os animais parece ser de extrema igualdade, já que, segundo a fundadora da Comunidade Zen-Budista de São Paulo, Monja Coen, nem humanos nem animais têm alma. Segundo Coen, “Há três semanas meu cão, um Akita branco de treze anos, entrou parinirvana. O nirvana final, a grande paz. Fizemos as mesmas cerimônias que fazemos para quando morre um ser humano. A prece antes da morte, a logo após morrer, a prece antes do enterro e durante o enterro e a prece que continuamos a fazer de semana a semana. Acreditamos que até 49 dias após o falecimento completa-se o ciclo de uma vida-morte. Assim oramos e agradecemos a vida que compartilhou conosco e rogamos aos Budas e Bodisatvas que o encaminhem à claridade suprema da sabedoria infinita e compaixão ilimitada”.
          O espiritismo acredita na evolução do espírito por transmigração. De acordo com o pesquisador Paulo Henrique de Figueiredo, “Para o Espiritismo, os animais são seres espirituais evoluindo por meio da transmigração, sem ainda possuir a consciência de si mesmo, característica do homem. Um dia, quando ganharem a liberdade de escolha e uma consciência contínua, reencarnarão como homens. Como intuiu Francisco de Assis, os animais e plantas têm uma natureza que os aproxima dos homens. E numa figura poética extraordinária, os chamou de irmãos”.
          Os animais podem ser ajudados pelos humanos neste processo, por meio de bons cuidados e ajuda incansável. “Por isso, é importante ensinar as crianças a cuidar bem dos animais, dar a eles carinho e proteção. Já os adultos precisam refletir sobre o estado de crueldade e escravidão a que estão submetendo os animais destinados ao consumo humano, como bois, porcos e galinhas. Nas granjas, os animais são tratados como coisas sem alma, da mesma forma que os escravos eram considerados na idade média”, afirma Figueiredo.
          A umbanda tem bases que se relacionam com o espiritismo e, diferente do senso comum, nenhum animal é utilizado para sacrifícios, no Brasil. Esta é uma prática que se encontra nas raízes do Candomblé, mas que, na Umbanda, foi readaptado. “Para ingressar na nossa Federação, avisamos que não vamos defender quem matar qualquer tipo de bicho. Não apoiamos a matança de animais. Assim como os Espíritas, acreditamos que os animais são seres vivos e possuem alma”, revela Pai Salum, da Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo. Entretanto, assim como o espiritismo, a umbanda também não tem no veganismo uma prática obrigatória, como continuação da ética para com os animais.

E o abolicionismo?

          Estes foram relatos de algumas das religiões mais populares e mais influentes. Com certeza não é o relato de todas as religiões, mas é uma fatia importante para se observar que, praticamente em todas (com exceção, talvez, do budismo), nenhuma delas toma um ponto de vista abolicionista em relação aos animais. O respeito aos animais é sempre contornado por citações ou regras que permitem algum tipo de exploração, que é equilibrada com outras regras que obrigam os humanos a terem algum respeito com os animais.
          As religiões, como qualquer outra criação social, é fruto de seu tempo. Se há um certo tipo de exploração que não é considerada ruim, execrável, ou passível de punição, como a alimentação ou o uso de animais para serviços ao homem, esta exploração supostamente legítima é fruto de uma concepção datada historicamente a respeito dos animais.
          Se a visão religiosa sobre os animais, que permite sua exploração, foi criada socialmente, então ela pode também ser modificada socialmente. Não há nada, além da força do conservadorismo e do comodismo, que impeça uma guinada ética a favor dos animais.


(Publicado em Rede Bichos)

*** Como tudo no mundo evolui, as religiões também têm de fazê-lo, pois não se admite mais o que fazem com os animais e os conceitos que abraçam. Está na hora de se modernizar em alguns aspectos. Um deles é em relação aos animais. “Faça o que eu digo e não o que eu faço.” Esta parece ser a forma de existir das religiões em geral. Chega de exploração. As religiões que não consideram as suas relações com os animais não podem sobreviver. Aos poucos, serão atropeladas, como já está acontecendo com o candomblé, o batuque, etc., ou seja lá como se chamem.

13 de setembro de 2013

ONG da Costa Rica tem uma brilhante ideia para promover adoção de cães.

          Gente, genial!!! Olha a grande ideia que esta ONG da Costa Rica teve!!! Vejam o resumo do que foi falado no vídeo feito pela querida colaboradora Fabíola Kummer.

(Link do vídeo: http://sorisomail.com/partilha/357433.html)

          Na Costa Rica, uma organização particular chamada Território de Zaguates dedica-se ao resgate de cachorros abandonados. Eles abrigam, castram e encontram lares amorosos para eles. Mas enquanto o interesse em resgatar animais abandonados cresce, o número de adoções, não.
          Isso acontece porque a maior parte dos cachorros abrigados são mestiços e quando se trata de escolher um animal de estimação, eles são considerados menos valiosos do que as raças puras. Mas o que pode ser mais valioso do que um cão que, por ser mestiço, não é igual a nenhum outro?
          Juízes de competições de cães detectaram a presença de diversas raças em alguns dos cachorros do abrigo e, juntando isso à mágica do detalhe especial de cada cão, criaram raças únicas, como Border Cocker Rabo de Fogo, ou Filamaraner Inglês Marmorizado, Scotish Shepterrier Rabo de Coelho, Pinscher Spaniel Peludo, Jack Beagle Terrier Peito Peludo ou Dachspaniel Sheperd Desgrenhado.
          Nossa autoridade em animais de estimação e raças foi notícia em um dos programas de tv mais importantes do nosso país: "Eles só existem em nosso país, são exemplares maravilhosos. Agora vamos exibi-los, são raças únicas. Por exemplo, esse é um Dobernauzer Alemão de Rabo Peludo". E em apenas poucos segundos, em nossa página no facebook, muitas pessoas se interessaram. E uma semana depois a audiência ficou mais que satisfeita. "O Collie do Alasca Fluffyterrier é um dos que mais tem fãs no Facebook".
          Nesse mesmo dia os cachorros voltaram para as ruas, mas agora com uma mensagem: quando você adota um vira-lata, você adota uma raça exclusiva. Agora eles estão sendo notados. Muitas pessoas comentaram, compartilharam as centenas de novas raças e muitos se apaixonaram. A fama inesperada abriu novas portas para os vira-latas em lugares que eles nunca foram aceitos. E agora os cachorros que os donos raramente mostravam, estão sendo exibidos, compartilhados e, surpresa, eles têm uma raça.
          Depois de 45 dias da nossa campanha no ar, os vira-latas foram hot topic nas mídias sociais, receberam 510.484 interações no FB, as adoções cresceram 1.400%, 100% dos custos do abrigo estão hoje cobertos por patrocínios. Enquanto o mundo reconhece apenas 400 raças de cães, nós, na Costa Rica, somos orgulhosos de ter milhares.

(Postado em ogritodobicho.com)

*** Não é uma ideia genial mesmo??? Alguma raça os cães sempre têm, só que é uma misturinha!!! kkkkkkkk O que não dá, é ter tanto preconceito com os animais por conta da “raça pura”. Aliás, quem neste mundo é “raça pura”??? Não é demais exigir isso de um animal que é pra ser de “estimação”???

Uso de hidróxido de amônio em hambúrguer do McDonald's gera polêmica após denúncia de chefe de cozinha.

O chefe de cozinha e ativista britânico Jamie Oliver descobriu que a rede americana usa o produto para converter sobras de carne gordurosas em recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos.


(Foto: Divulgação)

          O chefe de cozinha e ativista britânico Jamie Oliver descobriu e divulgou em seu programa de TV que a Rede McDonald's utiliza hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosas em recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos. Depois da descoberta, a marca anunciou que mudará a receita, segundo informações do jornal Mail Online, publicadas no site do Terra. "Estamos comendo um produto que deveria ser vendido como a carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos", disse Oliver. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?", questiona.
          De acordo com o jornal, o processo de conversão da carne é feito por uma empresa chamada Beef Products Inc (BPI). Segundo informações do Terra, o Mail Online afirma ainda que esse processo nunca foi utilizado no Reino Unido, nem na Irlanda - que utilizam a carne de produtores locais. O McDonald's negou que tenha sido forçado a trocar sua receita por causa da campanha de Oliver. O jornal diz também que outras duas redes de comida rápida, Burguer King e Taco Bell, já tinham sido pressionadas e removeram o hidróxido de amônio de suas receitas.
          Para o coordenador do curso de Farmácia da Emescam, Adércio Marquezini, o hidróxido de amônio é uma substância química que pode fazer mal à saúde do ser humano dependendo da sua concentração no alimento. "Nosso metabolismo produz amônia e a elimina, mas se as funções hepáticas e renais não estiverem funcionando bem, a pessoa pode sofrer uma intoxicação com mais facilidade".
          O professor explica que as crianças e os idosos são mais sensíveis às substâncias químicas. Segundo o coordenador, as consequências em consumir o hidróxido de amônio são muito relativas, mas podem causar irritabilidade e levar uma pessoa ao coma. Ele afirma que a substância pode passar despercebida se a quantidade ingerida for pequena.
          Em outra de suas iniciativas sir Oliver demonstrou como são elaborados "nuggets de frango": Depois de selecionarem os "melhores momentos", é tudo utilizável dos frangos: gordura, pele, cartilagem, órgãos, ossos, cabeça, pernas são submetidos a separação mecânica, triturados e "liquefeitos"; é o eufemismo usado por "engenheiros de alimentos", os quais ainda se dizem "nutricionistas" e, em seguida, tal pasta de "sangue rosa" é desodorizada, descolorida, reodorizada e repintada. Finalmente, capeadas de marshmallow e farináceos, é frita, que eles dizem "reboiler", em óleos ou gordura parcialmente hidrogenados, ou seja, tóxico!!! Só então recebem o charmoso nome de "nuggets" disso ou daquilo...

(Publicado em gazetaonline)

(Leia mais notícias no Vida Saudável)

*** Quanta enganação, né??? Come quem quer!!! A informação está sendo dada, façam como quiser. Mas só o que se vê são artigos e mais artigos contra cigarro, bebidas alcoólicas e drogas. Mas não se vê nenhuma ação contra esses “venenos” que nos empurram na tal “indústria” da alimentação. Ah! Sabem aqueles "bifinhos" congelados que têm aos montes nos supermercados, congelados, que saem "bem baratinho", e por isso todo mundo compra (não posso nem ver isso, pensando que dão pras crianças!)??? São do mesmo tipo. Um horror. E até vêm com o carimbo do Ministério da “Saúde”!!! Pode??? Tinha de ir todo mundo PRESO nesse tal de ministério. Realmente, chegamos ao fundo do poço. Qual é a desculpa agora???

10 de setembro de 2013

LÍRIOS: BELEZA QUE PODE MATAR SEU GATO.

ONDE TEM GATO, O LÍRIO NÃO DEVE ENTRAR. CUIDADO !!!


          Gatos, por serem pequenos e muito sensíveis, com a ingestão de apenas 1-3 folhas, pétalas ou mesmo o contato com o pólen do lírio, pode resultar  no seu envenenamento. O socorro e tratamento deve ser imediato, do contrário, uma insuficiência renal aguda irá se desenvolver e ser fatal. A mortalidade chega a 50% dos animais atendidos. Felizmente, nos cães, envenenamento por lírios não causam insuficiência renal, mas se uma grande quantidade for ingerida, pode resultar em alguns incômodos gastrointestinais. Gatos filhotes por serem muito curiosos e brincalhões são as maiores vítimas, porém os adultos também são bastante afetados, pois o simples fato de pisar ou roçar no pólen pode contaminar o gato no momento de sua higiene quando se lambe.


Sintomas

          Os primeiros sinais normalmente aparecem de 6 a 12 horas após a ingestão e podem mimetizar com os sinais observados com a toxicidade de uva passa e anticongelante (etileno-glicol). Os primeiros sinais observados são:
- vômitos;
- letargia;
- perda de apetite;
- tremores;
- convulsões;
- insuficiência renal***;
- aumento da sede;
- micção aumentada inicialmente, seguida pela redução da produção de urina e, finalmente, para de urinar;
- desidratação;
- morte;

*** A insuficiência renal ocorre de 36 a 72 horas após a ingestão.


Cuidados imediatos

          Se o seu gato ingeriu recentemente qualquer parte de um lírio e não vomitou, ligue para o seu veterinário para ver se você deve induzir o vômito antes de levá-lo para um hospital ou não.
          Vá para o hospital veterinário mais próximo. É uma emergência!!!
          Quanto mais cedo ele receber tratamento, melhor serão suas chances de sobrevivência. E, se puder, leve um pedaço da planta para o hospital.

Tratamento

          Não há antídoto específico para a intoxicação causada pelo lírio, mas a chance de sobrevivência será aumentada com a fluidoterapia o mais cedo possível. Ao colocar o gato em um gotejamento, ajuda os rins a eliminar a toxina e limitar os danos nesse órgão. O tratamento deve continuar por vários dias até o gato estar recuperado. Se um gato é socorrido de imediato, logo após a ingestão, antes mesmo de ocorrer vômito, pode ser útil induzir o vômito para tentar impedir que a toxina continue sendo absorvida, ou fazer a lavagem do estômago com carvão ativado para reduzir ainda mais a absorção.


          Como saber qual Lírio é tóxico já que existem várias subespécies? As plantas de lírio de maior preocupação são todas do gênero Lilium, que inclui lírios, lírios tigre e lírios asiáticos e qualquer do gênero Hemerocallis.





20 de agosto de 2013

COMO ESCRAVIZAR ALGUÉM 

João Oliveira


          Durante toda a história da humanidade sempre veremos alguém, ou algum grupo, tentando escravizar outro. Fazer com que “eles” estejam produzindo sem questionamento das ordens, cegamente fazendo tudo que lhes for ordenado isto é, sem dúvidas, o sonho dos déspotas, dos maus políticos, falsos empresários e, líderes (de toda natureza) sem escrúpulos.
          Hoje, nesse pequeno texto, poderei auxiliar que possui na genética esta vontade de dominar o próximo. Por favor, não me julguem por isso, apenas tentarei colocar meu ponto de vista das várias maneiras de como isso pode ocorrer. Na verdade são três formas:
1) Pelo medo: Uma maneira de escravizar uma pessoa e fazer com que ela obedeça todas as suas ordens sem nem ao menos pensar em consequências é pelo medo. Ameace e vida dela ou de algum parente ou então, sendo mais ameno, corte a forma de sustentação da vida dela e, seja o único capaz de prover alimentos. O medo de ficar sem sustento e não ter a como manter a família, fará dessa pessoa um excelente trabalhador capaz de qualquer coisa para manter a sua estrutura mínima de vida.
          Observação ao método do medo: Isso já foi feito muitas vezes e sempre acaba mau para o opressor. Assim que o oprimido vê uma chance qualquer de se livrar (pode ser matando) seu algoz ele o fará sem pensar duas vezes. Basta que ele descubra um mecanismo de sustentação e tenha uma oportunidade de escapar. Muitos dos grandes nomes que dessa forma agiram, foram assassinados pelos próprios guardas de segurança ou pessoas íntimas.

2) Pelo dinheiro: Provavelmente a mais usada. Pode-se escravizar alguém pelo dinheiro, ou você pensou que o termo escravizar estava restrito a trabalho sem remuneração? Claro que não! Escravizar tem um sentido mais amplo, uma forma de aprisionar a pessoa aos seus comandos e isto, pode se dar, comprando a fidelidade das pessoas. Quanto mais dinheiro for colocado maior será a fidelidade, pois, muitas pessoas, tem preços pré-estabelecidos na cabeça e podem, de fato, fazer “qualquer coisa” por algum valor que lhes interesse.
          Observação ao método do dinheiro: Este modo de acorrentar as pessoas não é o mais seguro de todos, pois contém, em si, a própria fraqueza exposta. Raciocine um pouco: um ser que tem no dinheiro a única motivação é só colocar mais alguns reais na negociação e ele mudará de patrão! Veja que, agindo apenas com a relação material, não será criado um envolvimento mais profundo, de fidelidade. Assim sendo não pode haver garantias de continuidade a longo prazo, afinal, até mesmo os maiores recursos um dia findam.

3) Método infalível: Existe uma forma, provavelmente a única, de aprisionar alguém sem gastar um tostão, sem intimidações e, pode anotar, com uma fidelidade longeva. Trata-se de uma forma tão ardilosa e severa de escravização que vem sendo utilizada todos os dias, com grande sucesso, pelos maiores líderes de nossa humilde nação. Claro que não é uma invenção nossa este método tem milênios, no entanto aqui encontrou uma forma viral de propagação. Como funciona? Fácil: pela esperança!!!
          Observação ao método de escravização pela esperança: tenha sempre uma nova promessa pronta para oferecer. Quando falar sobre o que pretende fazer pela pessoa, mantenha o olhar para o alto e distante, dando a entender que o prêmio está no futuro. Quando perceber que eles estão, por algum motivo, desanimando e ficando sem expectativas de um resultado real pelos serviços prestados, apele para a fé. Decore alguns versículos (novamente olhe para o alto e distante) e declame com emoção profunda. Pergunte aos escravos se eles não têm fé! Isso sempre funciona. De quando em vez seja benevolente com um dos serviçais e dê-lhe alguma vantagem. Isto servirá para propagar que “quem espera sempre alcança”.
          Claro que, se você souber usar os três métodos, de uma única vez, terá um resultado monstruosamente eficaz. Neste caso, meus parabéns, você está eleito!

*João Oliveira é psicólogo (CRP 05-32031) e professor universitário, com mestrado em Cognição e Linguagem pela UENF-RJ, também tem formação em Publicidade e é diretor de Cursos do ISEC - Instituto de Psicologia Ser e Crescer, com sede no Rio de Janeiro.

- E-mail para correspondência: oliveirapsi@gmail.com.
- Autor do livro: "Saiba Quem Está á Sua Frente", pela WAK-Editora.

*** Qualquer semelhança NÃO É mera coincidência.

15 de agosto de 2013

Cães em apartamento não dão certo?

Cães em apartamento: é possível uma boa convivência?

          Nem sempre os cachorros precisam de quintais enormes. Extremamente sociais, os cães preferem estar próximos dos donos em um apartamento do que sozinhos num quintal enorme.


Por Alexandre Rossi, com colaboração da adestradora Cassia dos Santos.

          Nos últimos anos, tem crescido o número de pessoas que adotam um cão para ser parte da família, convivendo muito de perto com as pessoas da casa. Esta proximidade se deve, especialmente, ao fato de cada vez mais o apartamento ser a moradia mais comum nos centros urbanos. E, assim, sempre surge a pergunta: é possível uma convivência harmoniosa entre cães e humanos, em moradias cada vez menores, sem quintal? O que se deve fazer, então, para que ambos – cães e humanos – possam viver juntos, em um apartamento, de forma tranquila e feliz?
          Antes de mais nada, é preciso dizer que cães e quintais não são, necessariamente, uma conclusão lógica. Cachorros, animais extremamente sociais, preferem estar próximos aos donos em um apartamento pequeno, do que sozinhos num quintal enorme!
          De qualquer forma, antes de trazer um cão para o apartamento, é preciso averiguar se a raça, tamanho e temperamento do peludo se encaixam no perfil da família. Se as pessoas da casa tiverem um perfil mais tranquilo e caseiro, não devem escolher um cão muito agitado, que demande um grande gasto de energia para manter-se saudável. Ao contrário, se os membros da família gostam de curtir atividades externas e praticam esportes, podem pensar em um cachorro mais ativo, que será uma alegre companhia nessas ocasiões.
          Outra questão a ser levada em conta diz respeito aos passeios. Qualquer cão, de qualquer raça ou tamanho, precisa ter os passeios incluídos em sua rotina. Cães são animais sociais e precisam farejar, ver e interagir com outros cães e pessoas, para terem garantidos seu bem-estar, levando em conta suas características comportamentais.
          Assim, mesmo que a pessoa opte por um cão bem pequeno, isto não exclui a necessidade de incluir na rotina diária dele passeios pelas redondezas.
          Como os apartamentos em geral são cada vez menores, vale também investir tempo e paciência nos treinos para que o cão aprenda a fazer as necessidades no local certo. Essa providência, que demanda persistência, mas tem resultados excelentes, certamente facilitará muito a convivência dentro do apartamento. Além disso, sempre tenha em mente o que se denomina enriquecimento ambiental, que consiste em deixar o local onde o cão fica repleto de atividades, onde ele possa se entreter sozinho. Ossos recreativos, brinquedos que liberam comida, brinquedos mastigáveis, garrafa pet com petiscos dentro são exemplos de verdadeiros “quebra-cabeças”, que são de grande ajuda para que o cãozinho não fique entediado com a vida dentro de um apartamento.
          Finalmente, treinar o cão, ao menos nos comandos básicos (SENTA, DEITA, FICA, JUNTO, VEM), permitirá aos donos manter sempre um canal de comunicação eficiente com o pet, o que também tornará a convivência mais harmoniosa.
          Pode-se consultar um profissional especializado em comportamento canino, para que o adestramento evolua de forma rápida e eficaz e para que a família toda aprenda a lidar com as peculiaridades do comportamento canino.
          Com essas dicas simples, mas que podem fazer muita diferença, a tendência é que a convivência de famílias com seus cães em apartamentos se torne uma experiência muito prazerosa para todos.


(Postado por Lale Rios)

12 de agosto de 2013

FIM DO ZOOLÓGICO

          Depois da proibição de animais em circos, medida já adotada em vários países e também em estados e municípios brasileiros, agora parece ser a vez dos zoológicos. A consciência ambiental aumentou e a ideia de manter animais enjaulados parece estar com os dias contados. Será uma questão de tempo.
          A Costa Rica já se antecipou e, depois de 95 anos, vai pôr um fim à exibição de animais enjaulados em zoos. Cerca de 400 animais, de 71 espécies de pássaros, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos do Zoo Simon Bolivar, serão levados a centros de resgate em maio do próximo ano, e os nativos serão soltos na natureza. O local será transformado em parque botânico e terá por objetivo fazer pesquisas científicas e educação, informa o Elephant Voices Brasil.
          A Costa Rica é reconhecida internacionalmente por suas políticas de conservação ambiental. É um país pequeno, de 4,5 milhões de habitantes, que renunciou à militarização (não tem forças armadas). Ali vive mais de 5% da biodiversidade do planeta. Suas florestas cobrem 52,3% do território e 30% estão protegidos na forma de Parques Nacionais e Reservas.


(Postado por Cacau Menezes)

*** Já passou da hora de terminar com essa aberração chamada zoológico. Com as desculpas mais esfarrapadas, ainda tem gente que quer manter essa excrescência. Não mais. É lógico que os animais que vivem ali nunca poderão voltar à natureza. Até isso lhes tiraram, não podem voltar pra casa!!! Mas nada mais de "comprar" outros. Aliás, os maiores clientes de TRAFICANTES INTERNACIONAIS DE ANIMAIS são os zoológicos "legais". Aparecem com mil documentos, apresentam como compra "legal", mas não é. Na origem, houve um crime. E quem pode confiar em qualquer documento, sabendo o que se sabe sobre esses traficantes? Forjar um documento não é nada difícil. Então, não me venham com desculpas esfarrapadas. A melhor maneira é terminar com essa desgraça. Nada de criação em cativeiro e mais um monte de besteiras dessas. Animal da natureza (silvestre e selvagem) tem de ficar lá mesmo. Nada dessa bobagem de "as crianças têm de conhecer os animais". Essa não. Com a internet, todo mundo pode ver tudo que existe no mundo. Por que trazer, então? Nãnaninanão!!! Essa não cola mais. Senão, eu quero trazer o Coliseu, de Roma, uma daquelas pirâmides (não precisa ser as três) do Egito, e assim por diante. Manda buscar, desmontar e montar aqui aquele monte de pedras. Ora, tenham dó da minha inteligência!!!

9 de agosto de 2013

TRAVESSEIRO DE PENAS DE GANSO:
NÃO COMPRE !!! NÃO USE !!!

(De: Leuda di Moura)


          Esta raça DEPLORÁVEL, tida por humana, explora, martiriza, sem o menor remorso, esses pobres animais, os gansos. ATÉ QUANDO COMETERÁ TANTOS CRIMES ABOMINÁVEIS COM SERES TÃO INDEFESOS E INOCENTES??? PQP !!! LAMENTÁVEL E REVOLTANTE DEMAIS!!!
          Divulgue, por favor, essa triste e deplorável IMAGEM (que vale por mil palavras). Devem existir alguns “ingênuos” que talvez não saibam de que maneira são torturados os gansos para a retirada de suas penas. Certamente, ao usar os tais “travesseiros”, provindos desse crime hediondo, não pensam nas consequências cruéis de seus atos. NÃO SEJA CONIVENTE COM A BARBÁRIE !!!

*** Imaginem a dor que esse pobre animalzinho não está passando!!! É impressionante o quão indiferentes são os "seres humanos" em relação aos outros animais. Sim, somos todos animais, só que dizem dos "humanos" que somos inteligentes. Há controvérsias!!!

7 de agosto de 2013

As sequelas deixadas num filhote pela SEPARAÇÃO PRECOCE DA MÃE.

Com que idade retirar um filhote da ninhada?

(Postado por Lale Rios)


           "Sempre me sinto angustiada ao ver um filhote ser separado do aconchego da mãe. Neste texto, Dennis Martin (adestrador, proprietário da Royal Pet Mania),deixa bem claro o porque a sábia Mãe Natureza deve ser sempre respeitada. "Durante os cursos que eu tenho ministrado nas universidades com cursos de Veterinária no Brasil, tem um assunto que abordo e considero como uma campanha minha sobre algo que acho muito cruel e egoísta da parte de quem cria cães, seja profissionalmente, seja no fundo do quintal. Quer me parecer que a grande motivação destes criadores é receber de volta seu investimento e receber seu lucro o mais rápido possível. Afinal, criar custa. Mas se alguém pretende entrar neste mercado, antes deve saber se terá condições financeiras de arcar com os custos desta empreitada pelo tempo que seja necessário, antes de poder considerar a venda dos filhotes.
          Eu diria ainda que esta pessoa tenha uma obrigação moral de saber que esta lidando com vidas, e que eticamente falando, estas vidas são da inteira responsabilidade de quem decidiu criar até no mínimo 60 dias e os custos precisam ser assumidos até este ponto. Veja que estou falando tão somente daqueles que de fato tem crias com a finalidade de ganhar dinheiro, não àqueles que foram vitimas de cruzamentos inesperados, o que pode vir a acontecer com qualquer um. Mas isto dito, mesmo assim, estas pessoas devem saber como é o começo das vidas destes seres.


          Tendo chegado a este ponto, acho justo também esclarecer aos menos informados como se desenvolve a vida de um filhote após seu nascimento:

- 0 a 12 dias - Ele é cego, ele é surdo, divide seu tempo entre se alimentar e se manter aquecido. Necessita até de estimulo externo para defecar e urinar. Além disso, os sentidos de faro, paladar e toque são deficientes. Ele reage ao frio, ao calor e a dor, ele também reconhece o cheiro da mãe.


- 13 a 20 dias - Mudanças fisiológicas ocorrem... Os olhos se abrem e apesar de que as suas pupilas reagem à luz, a retina ainda esta subdesenvolvida  e é incapaz de enxergar objetos ou movimento de forma boa até os 21 dias.


- 21 a 50 dias - Na primeira semana deste período, ele começa a jornada de descoberta que o marcará e vai moldar que tipo de cão ele será pelo resto da sua vida. Os seus sentidos de audição e visão passam a figurar na vida dele. Há uma importância de haver um ambiente estável neste momento, pois a mudança ocorre de uma hora para outra, dentro mesmo de 24 horas. Quaisquer mudanças na localização do animal ou com o seu meio ambiente direto poderão marcar o cão pela vida toda. Neste período, ele descobre o que é ser um cão e para que ele possa alcançar seu potencial genético ele precisa ao menos ficar junto da mãe.


Pois veja que durante este período ele vai aprender e praticar:
 - Expressão corporal;
 - Expressão facial;
 - Vocalização,
 - Como é latir;
 - Como é escutar latido;
 - Qual o efeito e a consequência de seu comportamento nos seus irmãos e irmãs;
 - Qual o efeito e a consequência de seu comportamento junto a sua mãe;
 - Qual a sensação de morder e de ser mordido.


          Durante este tempo ele aprende os repertórios que farão dele um cão, ou seja,
- Perseguição e evasão - Aprimora coordenação motora - Jogos [brincadeiras] de luta ensinam a ganhar e a ser submisso - Aprende a entender disciplina - Aprende da mãe, que administra a disciplina, como morder sem machucar, ou a deixar ela em paz, principalmente quando está deixando de amamentar.


          Muitas vezes criadores, e principalmente aqueles que criam em “fundo de quintal”, mal interpretam essa disciplina como sendo uma rejeição da parte da mãe, dai a separa dos filhotes e cria neste único ato um problema para o futuro do filhote.
          Deve então ficar bem obvio a importância e a possível consequência do ato de separar o animal da mãe antes dos 60 dias. Veja que acima dou como período final 50 dias, estes prazos variam, não são firmes, chegam a variar um pouco, mas essa variação não é grande.
          Imaginem então que até os 50 dias ele tem mais 10 dias para treinar estas lições todas antes que seja separado da mãe. Não é muito tempo, mas já dá uma chance de uma vida melhor. Já da também uma chance aos seus novos donos a ter um cão equilibrado, confiante e feliz. Eu conheço casos em que o cão foi separado antes de 60 dias e não houve nenhum problema na sua vida, mas isso é uma loteria, e vidas não devem ficar sujeitas a loteria em nome do lucro. No meu papel de educador canino e orientador dos proprietários de cães percebo que vários problemas ocorrem no convívio com cães e não é incomum que o chamado “síndrome do abandono” seja associado a cães que foram precocemente separados da mãe.
          Quero finalizar dizendo que não me considero o dono da verdade em tudo no que se refere aos cães, pelo contrário, aprendo no dia a dia como todos nós que lidamos com cães regularmente, mas peço a todos aqueles que estejam criando, ou pesando em cruzar seus cães, a considerar qual o seu papel na formação dos filhotes que virão e o direito de um início justo e digno a quem tem o propósito de ser um companheiro equilibrado e fiel."

Dennis Martin é adestrador, proprietário da Royal Pet Mania e associado ao British Institute of Professional Dog Trainers/Inglaterra



(Publicado em Rede Bichos)

*** Devo esclarecer que sou TOTALMENTE CONTRA qualquer comércio que envolva animais. Mas resolvi publicar esse texto porque a IGNORÂNCIA de quem "fabrica" filhotes e de quem compra esses filhotes é ENORME. As pessoas nunca pensam no pobre animalzinho quando o compram. Um criador de fundo de quintal lhes diz que "já pode ser levado, sim" é tudo que ela precisa saber. Mas não é assim. O "fabricante" só quer receber o seu LUCRO o quanto antes. Então, depois que o animalzinho sai de suas mãos, NÃO É MAIS PROBLEMA DELE. Vocês estão entendendo? Daí, os gastos que o "comprador" vai ter com veterinário por causa da separação precoce da mãe não têm nenhuma importância pra ele. Além do mais, MENTEM que já desverminaram, MENTEM que já tomou a primeira dose da vacina. MENTEM, MENTEM, MENTEM. Os pobres bichinhos ainda nem têm idade pra tomar a vacina, mas os "fabricantes" MENTEM. E a IGNORÂNCIA do "comprador" aceita tudo. Então, o que se vê são mortes e mais mortes desses coitadinhos já nos primeiros dias da "compra". Porque esses desgraçados de criadores deixam cruzar mãe com filho, pai com filha, irmãos, etc. Criam, às vezes, todos juntos, numa mixórdia só. E as "crias" vão nascendo e nascendo e o "fabricante" vendendo e vendendo. Vocês sabem o que é feito com os filhotes "não vendidos"??? Ou são transformados em novas "matrizes", ou são jogados na rua, ao menor sinal de DEFEITO. O mesmo acontece com as "matrizes" que já são consideradas "velhas", que não servem mais: também são jogadas na rua. Adivinhem quem os recolhe??? Os protetores dos animais!!! Não é "lindo"??? Os desgraçados, sem vergonha na cara, chuparam o lucro e largaram os rejeitados na rua, pra "não gastar com veterinário". Pode? Pode, sim. Eles fazem. Mas não pensem que só eles são culpados. VOCÊ AÍ, QUE COMPROU UM FILHOTE, É CÚMPLICE DE TODOS OS CRIMES PRATICADOS POR ESSES DESAVERGONHADOS, CANALHAS, APROVEITADORES, EXPLORADORES E ASSASSINOS DE ANIMAIS. Sim, porque se não há comprador, não há vendedor e nem essa cadeia de maus tratos e crueldade. Não é isso que dizem das "drogas"? Que, se não existisse usuário, não existiria traficante e, portanto, o usuário seria tão culpado quanto o traficante??? Pois é, também serve para o nosso caso. Então, pense bem antes de "comprar" um animalzinho. Você está incentivando uma cadeia de crimes contra o meio ambiente e contra os animais.

6 de agosto de 2013

"As farmacêuticas bloqueiam medicamentos que curam, porque não são rentáveis."

          O Prémio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.



Richard J. Roberts: "É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores". (Foto de Wally Hartshorn)

          Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prémio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos cronificadores que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. E pergunta-se até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chega a assemelhar-se ao da máfia.

A investigação pode ser planejada?

Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pelas Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projetos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.

Parece uma boa política.

Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada ...

E não é assim?

Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.

Como nasceu?

A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.

Uma aventura.

Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.

Foi cientificamente produtivo?

Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha diretamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.

O que descobriu?

Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).

Para que serviu?

Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indireta com o cancro.

Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?

É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é ativo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espetacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde... Eu tenho as minhas reservas.

Entendo.

A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.

Explique.

A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais ...

Como qualquer outra indústria.

É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.

Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.

Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.

Por exemplo...

Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença ...

E por que pararam de investigar?

Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.

É uma acusação grave.

Mas é habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.

Há dividendos que matam.

É por isso que lhe dizia que a saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar dinheiro. E, por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.

Um exemplo de tais abusos?

Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não se têm desenvolvido novos antibióticos, os microorganismos infecciosos tornaram-se resistentes e hoje a tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.

Não fala sobre o Terceiro Mundo?

Esse é outro capítulo triste: quase não se investigam as doenças do Terceiro Mundo, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.

Os políticos não intervêm?

Não tenho ilusões: no nosso sistema, os políticos são meros funcionários dos grandes capitais, que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.

Há de tudo.

Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras…

(18 de Junho de 2011 - Publicado originalmente no La Vanguardia.)

Tradução de Ana Bárbara Pedrosa para o Esquerda.net

(Postado em o grito do bicho)